Dirigentes do PSG estão irritados com médico que operou Neymar
Executivos entendem que o ortopedista exagerou ao falar sobre a gravidade da lesão do craque do PSG e também estipulou tempo de recuperação exagerado
EFE
Publicado em 3 de março de 2018 às 13h52.
Última atualização em 3 de março de 2018 às 14h30.
Paris - Dirigentes do Paris Saint-Germain ficaram irritados com as declarações do médicos da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, que operou neste sábado o atacante Neymar , conforme publica hoje o jornal esportivo "L'Équipe".
Na capital francesa , de acordo com a publicação, houve descontentamento com as declarações do médico, pois entendem que o ortopedista exagerou ao falar sobre a gravidade da lesão e também estipulou tempo de recuperação maior do que o necessário.
Na chegada ao Brasil, na última quinta-feira, Lasmar apontou que Neymar poderia voltar aos gramados em até três meses, o que, praticamente, representaria o fim da temporada europeia para o atacante, que estaria apto a atuar na Copa do Mundo.
O médico da seleção ainda na chegada no Aeroporto Internacional Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, falou que o jogador havia sofrido uma fratura, enquanto todos os relatórios do Paris Saint-Germain indicava uma fissura no quinto metatarso do pé direito.
Segundo o "L'Équipe", uma fonte do PSG apontou que a cúpula do clube considerou "escandalosa" a forma com que Lasmar se dirigiu aos jornalistas no desembarque no país.
"Esperou chegar no Brasil, para falar e enganar o Paris Saint-Germain, que havia confiado nele. Neymar sofreu uma fissura, sem deslocamento e incompleta, ou seja, que uma parte do osso não está quebrado", afirma a fonte.
Internamente, se diz no PSG, segundo o jornal francês, que Lasmar não é nenhum especialista em cirurgia. Além disso, é tratado com estranhamento a pressa para operar o jogador.
Neymar passou por intervenção na manhã desta sábado, no hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. O experiente médico francês Gerard Saillant, que operou Ronaldo, em abril de 2000, foi enviado pelo Paris Saint-Germain, para acompanhar o procedimento. EFE