'Direto e emotivo', Noel Gallagher detalha seu esperado disco solo
Sem renegar seu passado de Oasis, mas apreensivo em ocupar o palco sozinho, o cantor estreia seu álbum solo 'Noel Gallagher's High Flying Birds'
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2011 às 10h18.
Londres - Sem renegar seu passado de Oasis, mas apreensivo em ocupar o centro do palco sozinho, Noel Gallagher estreia seu álbum solo, 'Noel Gallagher's High Flying Birds', que qualificou de 'simples, direto e emotivo' em entrevista à Agência Efe.
Relaxado e com forte sotaque do norte da Inglaterra, Noel Gallagher - que durante quase duas décadas foi compositor e guitarrista do Oasis, uma das grandes bandas britânicas dos últimos anos -, ressurge com dez músicas novas e sem medo de fracassar.
Na entrevista, o músico não ocultou seus bons presságios para o disco, que será lançado no mercado dia 17, na Europa, e 8 de novembro, nos Estado Unidos: 'Os fãs vão se encantar ao escutá-lo, além de poder aprenderem alguma coisa sobre si mesmos. O disco soa muito simples e direto, algo bastante emotivo', disse.
A esperada estreia solo do cantor chega dois anos depois de sua inexplicável saída do Oasis. O anúncio da repentina separação foi feito minutos após um show em Paris, depois da saturação da relação com seu irmão Liam.
Ao lado dos demais integrantes do Oasis, Liam Gallagher formou o grupo Beady Eye, que lançou seu álbum de estreia em fevereiro. O disco do Oasis sem Noel (Beady Eye) arrancou muitos elogios da crítica.
Noel Gallagher, que se definiu como um 'homem de família com muitas crianças barulhentas e um gato', considerou 'prematuro' avaliar sua nova caminhada, mas garantiu que encontrou uma 'tranquilidade mental' necessária.
'Sozinho você pode trabalhar em seu próprio ritmo, se preocupar somente com sua opinião e ainda pode tirar umas férias, se desejar, além de ter o controle total de todas as canções', ressaltou.
Por outro lado, seu entusiasmo não esconde o 'medo' de se apresentar pela primeira vez sozinho em cima de um palco.
'Acho que irão me criticar mais nos shows que no disco, já que não tenho nada que dizer no palco. Não consigo me sentir à vontade no palco sozinho, não me sinto cômodo', admitiu.
Após sua inesperada saída do Oasis, Noel Gallaguer esbanjou criatividade suficiente para elaborar o material de seu disco de estreia e de outro também. Aliás, esse segundo álbum deverá ser lançado em 2012.
Esse outro trabalho gravado com Amorphous Androgynous - integrante da dupla inglesa de música eletrônica The Future Sound of London - inclui uma seleção de temas 'mais psicodélicos' que os de 'High Flying Birds', que foca 'mais as letras'.
As dez canções que compõem esse esperado disco, produzidas por ele mesmo e David Sardy, foram feitas nos últimos dois anos entre Londres e Los Angeles (EUA), e contam com algumas colaborações inusitadas, como a sinfônica The Crouch End Festival Chorus e a banda The Wired String.
O propósito de Noel com este novo disco não é atingir muitas cópias vendidas, mas não decepcionar as pessoas: 'Não ficarei contente se vender uma só cópia. Ficaria eufórico se fossem dez milhões, mas me sentirei responsável se alguém pagar pelo disco e não gostar'.
Noel acrescentou que o Oasis será um assunto constante em suas entrevistas e que os críticos sempre vão comparar seu trabalho com o de seu irmão Liam à frente do Beady Eye.
'Não faz sentido essas comparações. Sei que em cada crítica do disco vão mencionar Liam e o Oasis. Isso não me importa, já que fiz parte do Oasis durante 18 anos e desfrutei cada minuto. Acho que é o melhor grupo da história', disse.
Apesar de se considerar um cara 'tradicional' em relação às novas tecnologias, Noel adquiriu um computador pela primeira vez nesta sua nova etapa. 'Antes não precisava. Se alguém quer falar comigo, que me ligue. Porém, agora tenho que estar em contato com minha família', ressaltou o cantor ao afirmar que não acha ruim essa fama que o persegue desde os tempos de Oasis, que vendeu mais de 50 milhões de discos no mundo todo.
'Aproveitei quando tinha 26 e 27 anos, estava louco, solteiro e no grupo musical mais importante da Inglaterra. Agora, que sou mais conhecido, me contento com mesas nos restaurantes e futebol de graça. Isso é genial', concluiu. EFE
Londres - Sem renegar seu passado de Oasis, mas apreensivo em ocupar o centro do palco sozinho, Noel Gallagher estreia seu álbum solo, 'Noel Gallagher's High Flying Birds', que qualificou de 'simples, direto e emotivo' em entrevista à Agência Efe.
Relaxado e com forte sotaque do norte da Inglaterra, Noel Gallagher - que durante quase duas décadas foi compositor e guitarrista do Oasis, uma das grandes bandas britânicas dos últimos anos -, ressurge com dez músicas novas e sem medo de fracassar.
Na entrevista, o músico não ocultou seus bons presságios para o disco, que será lançado no mercado dia 17, na Europa, e 8 de novembro, nos Estado Unidos: 'Os fãs vão se encantar ao escutá-lo, além de poder aprenderem alguma coisa sobre si mesmos. O disco soa muito simples e direto, algo bastante emotivo', disse.
A esperada estreia solo do cantor chega dois anos depois de sua inexplicável saída do Oasis. O anúncio da repentina separação foi feito minutos após um show em Paris, depois da saturação da relação com seu irmão Liam.
Ao lado dos demais integrantes do Oasis, Liam Gallagher formou o grupo Beady Eye, que lançou seu álbum de estreia em fevereiro. O disco do Oasis sem Noel (Beady Eye) arrancou muitos elogios da crítica.
Noel Gallagher, que se definiu como um 'homem de família com muitas crianças barulhentas e um gato', considerou 'prematuro' avaliar sua nova caminhada, mas garantiu que encontrou uma 'tranquilidade mental' necessária.
'Sozinho você pode trabalhar em seu próprio ritmo, se preocupar somente com sua opinião e ainda pode tirar umas férias, se desejar, além de ter o controle total de todas as canções', ressaltou.
Por outro lado, seu entusiasmo não esconde o 'medo' de se apresentar pela primeira vez sozinho em cima de um palco.
'Acho que irão me criticar mais nos shows que no disco, já que não tenho nada que dizer no palco. Não consigo me sentir à vontade no palco sozinho, não me sinto cômodo', admitiu.
Após sua inesperada saída do Oasis, Noel Gallaguer esbanjou criatividade suficiente para elaborar o material de seu disco de estreia e de outro também. Aliás, esse segundo álbum deverá ser lançado em 2012.
Esse outro trabalho gravado com Amorphous Androgynous - integrante da dupla inglesa de música eletrônica The Future Sound of London - inclui uma seleção de temas 'mais psicodélicos' que os de 'High Flying Birds', que foca 'mais as letras'.
As dez canções que compõem esse esperado disco, produzidas por ele mesmo e David Sardy, foram feitas nos últimos dois anos entre Londres e Los Angeles (EUA), e contam com algumas colaborações inusitadas, como a sinfônica The Crouch End Festival Chorus e a banda The Wired String.
O propósito de Noel com este novo disco não é atingir muitas cópias vendidas, mas não decepcionar as pessoas: 'Não ficarei contente se vender uma só cópia. Ficaria eufórico se fossem dez milhões, mas me sentirei responsável se alguém pagar pelo disco e não gostar'.
Noel acrescentou que o Oasis será um assunto constante em suas entrevistas e que os críticos sempre vão comparar seu trabalho com o de seu irmão Liam à frente do Beady Eye.
'Não faz sentido essas comparações. Sei que em cada crítica do disco vão mencionar Liam e o Oasis. Isso não me importa, já que fiz parte do Oasis durante 18 anos e desfrutei cada minuto. Acho que é o melhor grupo da história', disse.
Apesar de se considerar um cara 'tradicional' em relação às novas tecnologias, Noel adquiriu um computador pela primeira vez nesta sua nova etapa. 'Antes não precisava. Se alguém quer falar comigo, que me ligue. Porém, agora tenho que estar em contato com minha família', ressaltou o cantor ao afirmar que não acha ruim essa fama que o persegue desde os tempos de Oasis, que vendeu mais de 50 milhões de discos no mundo todo.
'Aproveitei quando tinha 26 e 27 anos, estava louco, solteiro e no grupo musical mais importante da Inglaterra. Agora, que sou mais conhecido, me contento com mesas nos restaurantes e futebol de graça. Isso é genial', concluiu. EFE