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Diego Hypólito comemora nova fase da ginástica brasileira

Equipe brasileira ganhou a medalha de ouro na competição por equipes em Guadalajara, além de marcar a conquista da milésima medalha brasileira em Jogos Pan-Americanos

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2011 às 18h01.

Guadalajara - O brasileiro Diego Hypólito, que durante muitos anos foi o único símbolo da ginástica artística do país, considera a medalha de ouro conquistada pelo Brasil na competição por equipes no Pan , uma grande vitória da 'nova geração' do esporte.

Na terça-feira, a equipe brasileira formada pelos atletas Diego Hypólito, Petrix Barbosa, Francisco Barreto, Pericles da Silva, Sergio Sasaki e Arthur Zanetti ganhou a medalha de ouro na competição por equipes em Guadalajara, além de marcar a conquista da milésima medalha brasileira em Jogos Pan-Americanos.

Diego Matyas Hypólito, nascido na cidade paulista de Santo André, há 25 anos, prefere deixar de lado sua atuação como líder e como veterano da equipe, e insiste em ressaltar o papel de seus companheiros.

"Sempre insisti que não existe apenas Diego na ginástica masculina brasileira e isso está provado agora. Existe uma nova geração muito boa. Contamos com vários atletas de alto nível que agora têm títulos e responsabilidades", afirmou Hypólito após conquistar o ouro.


O Brasil, que tinha ficado em segundo lugar no Pan de Santo Domingo, em 2003, e no Rio de Janeiro, em 2007, conquistou a medalha dourada depois que os integrantes da equipe somaram 346.100 pontos nas provas de solo, cavalo com arcos, argolas, salto, barras paralelas e barra de equilíbrio.

A prata ficou com a equipe de Porto Rico, ouro no Rio de Janeiro e conhecido como os "Golden Boys" por seus bons resultados nos últimos anos. A medalha de bronze foi para os Estados Unidos, que sempre é o favorito na ginástica artística, mas que não levou a Guadalajara sua seleção principal.

Apesar de Hypólito ter sido o melhor de todos os ginastas nas provas de solo e salto, Sergio obteve a melhor pontuação individual entre centenas de atletas presentes em Guadalajara, e Barbosa a oitava melhor.

Arthur Zanetti, prata em argolas no Mundial deste mês no Japão, obteve a melhor nota individual neste aparelho.


O Brasil já tinha concluído o Mundial do Japão com recorde de duas medalhas de ginastas masculinos, a de Hypólito e a de Zanetti, assim como o inédito décimo terceiro lugar por equipes.

"A juventude foi fundamental. O Brasil precisa confiar em nós a partir de agora. Os veteranos são muito importantes, mas o país não parou. Existe uma safra de bons ginastas e, com o tempo, haverá mais Diegos", afirmou Sasaki, de 19 anos.

De qualquer forma, a liderança de Hypólito não é contestada por ninguém. Durante uma década, o irmão da também medalhista mundial Daniele Hypólito, atuou como único protagonista da ginástica masculina, acumulando numerosos títulos e medalhas.

Só em Pans são três de ouro e três de prata. E em Guadalajara ainda disputará as finais individuais de salto e solo.


Também conta com os ouros em solo no Campeonato Mundial de ginástica artística de 2005 e 2007, e com numerosas pratas e bronzes em solo e salto em diferentes períodos da Copa do Mundo entre 2004 e 2009.

Para isso, Diego teve que superar um diagnóstico de Scheuermann, um transtorno causado pela carga excessiva de peso imposta ao seu físico ainda em desenvolvimento que pode afetar a coluna vertebral e ocasionar uma má postura. Além disso, uma grave lesão na perna direita, em 2005, obrigou o atleta a se afastar dos ginásios durante seis meses.

Hypólito, que começou a praticar ginástica por insistência de sua irmã e se especializou em solo igualmente por recomendação de Daniele, também teve que superar uma cirurgia em 2009 após cair da barra de equilíbrio em uma competição.

Sua maior frustração foram os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008. O ginasta chegou como grande favorito, mesmo após a recuperação rápida de uma artroscopia no joelho direito e de uma contaminação de dengue meses antes da competição. Mas no movimento final o atleta caiu e terminou em sexto lugar.

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Guadalajara - O brasileiro Diego Hypólito, que durante muitos anos foi o único símbolo da ginástica artística do país, considera a medalha de ouro conquistada pelo Brasil na competição por equipes no Pan , uma grande vitória da 'nova geração' do esporte.

Na terça-feira, a equipe brasileira formada pelos atletas Diego Hypólito, Petrix Barbosa, Francisco Barreto, Pericles da Silva, Sergio Sasaki e Arthur Zanetti ganhou a medalha de ouro na competição por equipes em Guadalajara, além de marcar a conquista da milésima medalha brasileira em Jogos Pan-Americanos.

Diego Matyas Hypólito, nascido na cidade paulista de Santo André, há 25 anos, prefere deixar de lado sua atuação como líder e como veterano da equipe, e insiste em ressaltar o papel de seus companheiros.

"Sempre insisti que não existe apenas Diego na ginástica masculina brasileira e isso está provado agora. Existe uma nova geração muito boa. Contamos com vários atletas de alto nível que agora têm títulos e responsabilidades", afirmou Hypólito após conquistar o ouro.


O Brasil, que tinha ficado em segundo lugar no Pan de Santo Domingo, em 2003, e no Rio de Janeiro, em 2007, conquistou a medalha dourada depois que os integrantes da equipe somaram 346.100 pontos nas provas de solo, cavalo com arcos, argolas, salto, barras paralelas e barra de equilíbrio.

A prata ficou com a equipe de Porto Rico, ouro no Rio de Janeiro e conhecido como os "Golden Boys" por seus bons resultados nos últimos anos. A medalha de bronze foi para os Estados Unidos, que sempre é o favorito na ginástica artística, mas que não levou a Guadalajara sua seleção principal.

Apesar de Hypólito ter sido o melhor de todos os ginastas nas provas de solo e salto, Sergio obteve a melhor pontuação individual entre centenas de atletas presentes em Guadalajara, e Barbosa a oitava melhor.

Arthur Zanetti, prata em argolas no Mundial deste mês no Japão, obteve a melhor nota individual neste aparelho.


O Brasil já tinha concluído o Mundial do Japão com recorde de duas medalhas de ginastas masculinos, a de Hypólito e a de Zanetti, assim como o inédito décimo terceiro lugar por equipes.

"A juventude foi fundamental. O Brasil precisa confiar em nós a partir de agora. Os veteranos são muito importantes, mas o país não parou. Existe uma safra de bons ginastas e, com o tempo, haverá mais Diegos", afirmou Sasaki, de 19 anos.

De qualquer forma, a liderança de Hypólito não é contestada por ninguém. Durante uma década, o irmão da também medalhista mundial Daniele Hypólito, atuou como único protagonista da ginástica masculina, acumulando numerosos títulos e medalhas.

Só em Pans são três de ouro e três de prata. E em Guadalajara ainda disputará as finais individuais de salto e solo.


Também conta com os ouros em solo no Campeonato Mundial de ginástica artística de 2005 e 2007, e com numerosas pratas e bronzes em solo e salto em diferentes períodos da Copa do Mundo entre 2004 e 2009.

Para isso, Diego teve que superar um diagnóstico de Scheuermann, um transtorno causado pela carga excessiva de peso imposta ao seu físico ainda em desenvolvimento que pode afetar a coluna vertebral e ocasionar uma má postura. Além disso, uma grave lesão na perna direita, em 2005, obrigou o atleta a se afastar dos ginásios durante seis meses.

Hypólito, que começou a praticar ginástica por insistência de sua irmã e se especializou em solo igualmente por recomendação de Daniele, também teve que superar uma cirurgia em 2009 após cair da barra de equilíbrio em uma competição.

Sua maior frustração foram os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008. O ginasta chegou como grande favorito, mesmo após a recuperação rápida de uma artroscopia no joelho direito e de uma contaminação de dengue meses antes da competição. Mas no movimento final o atleta caiu e terminou em sexto lugar.

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