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Destroços do furacão 'Andrew' são tema de exposição em Miami

O campus Homestead do Miami Dade College (MDC) e o Sistema de Galerias de Arte (AGS) organizaram uma exposição com as fotos tiradas por Barry Fellman

Destruição causada nos EUA pelo furacão Andrew (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 19h53.

Miami - A destruição causada há duas décadas pelo furacão ''Andrew'' no Aeroporto de Tamiami, uma das regiões mais afetadas da Flórida na ocasião, pode ser vista em uma exposição fotográfica que estreia na segunda-feira, no sul de Miami .

Por conta do 20º aniversário do furacão ''Andrew'', o campus Homestead do Miami Dade College (MDC) e o Sistema de Galerias de Arte (AGS) organizaram uma exposição com as fotos tiradas por Barry Fellman.

''Eu vivia muito perto, em uma área que ficou severamente danificada pela tempestade'', explicou Fellman, natural de Miami. Segundo o fotógrafo, ''Andrew'', o furacão mais destrutivo do século XX nos Estados Unidos, foi o pior que já viu.

''Andrew'' é o último furacão de categoria 5, nota máxima na escala Saffir-Simpson, que atingiu os EUA. Após atravessar a Flórida, voltou a alcançar o litoral do estado da Louisiana com categoria 3.

Calcula-se que o ''Andrew'' tenha provocado a morte de pelo menos 23 pessoas e danos de cerca de US$ 25 bilhões (R$ 50,5 bilhões), segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

A exposição, que se será gratuita, fica em cartaz até o dia 14 de setembro e reúne algumas imagens fotografadas por Fellman, que atualmente é diretor do Centro de Comunicações Visuais de Wynwood (Miami).

''Como outros, sofremos danos em nossa casa e ficamos sem eletricidade. Tivemos sorte de não sofrer danos físicos. Dedicamos o dia seguinte a fazer casas provisórias e atender necessidades de vizinhos'', disse Fellman.

''Começamos a avaliar os danos em outras áreas do nosso bairro. Apesar de muitas estradas estarem bloqueadas e os fios elétricos espalhados por todas as partes, tive a oportunidade de dirigir alguns quarteirões em direção ao aeroporto'', explica.

O fotógrafo lembra como ficou surpreso com a destruição dos aviões, que ficaram ''parecendo brinquedos'', e dos edifícios, que foram transformados ''em metal retorcido''.

Curioso, Fellman decidiu retornar ao aeroporto no dia seguinte com sua câmera para ''tentar decifrar o labirinto de metal mediante a busca de novas paisagens causadas pela natureza''.

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Miami - A destruição causada há duas décadas pelo furacão ''Andrew'' no Aeroporto de Tamiami, uma das regiões mais afetadas da Flórida na ocasião, pode ser vista em uma exposição fotográfica que estreia na segunda-feira, no sul de Miami .

Por conta do 20º aniversário do furacão ''Andrew'', o campus Homestead do Miami Dade College (MDC) e o Sistema de Galerias de Arte (AGS) organizaram uma exposição com as fotos tiradas por Barry Fellman.

''Eu vivia muito perto, em uma área que ficou severamente danificada pela tempestade'', explicou Fellman, natural de Miami. Segundo o fotógrafo, ''Andrew'', o furacão mais destrutivo do século XX nos Estados Unidos, foi o pior que já viu.

''Andrew'' é o último furacão de categoria 5, nota máxima na escala Saffir-Simpson, que atingiu os EUA. Após atravessar a Flórida, voltou a alcançar o litoral do estado da Louisiana com categoria 3.

Calcula-se que o ''Andrew'' tenha provocado a morte de pelo menos 23 pessoas e danos de cerca de US$ 25 bilhões (R$ 50,5 bilhões), segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

A exposição, que se será gratuita, fica em cartaz até o dia 14 de setembro e reúne algumas imagens fotografadas por Fellman, que atualmente é diretor do Centro de Comunicações Visuais de Wynwood (Miami).

''Como outros, sofremos danos em nossa casa e ficamos sem eletricidade. Tivemos sorte de não sofrer danos físicos. Dedicamos o dia seguinte a fazer casas provisórias e atender necessidades de vizinhos'', disse Fellman.

''Começamos a avaliar os danos em outras áreas do nosso bairro. Apesar de muitas estradas estarem bloqueadas e os fios elétricos espalhados por todas as partes, tive a oportunidade de dirigir alguns quarteirões em direção ao aeroporto'', explica.

O fotógrafo lembra como ficou surpreso com a destruição dos aviões, que ficaram ''parecendo brinquedos'', e dos edifícios, que foram transformados ''em metal retorcido''.

Curioso, Fellman decidiu retornar ao aeroporto no dia seguinte com sua câmera para ''tentar decifrar o labirinto de metal mediante a busca de novas paisagens causadas pela natureza''.

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