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Desenho 'Os Smurfs' virou filme e estreia em 3D

Lançamento chega aos cinemas misturando animação das criaturas azuis com atores de carne e osso

Os Smurfs vão acabar em Nova York (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2011 às 11h00.

São Paulo - A simplicidade dos traços dos smurfs do desenho da Hanna-Barbera Productions, que, por aqui, era transmitido pela Globo e foi sucesso na década de 1980, ficou para trás. Os pequenos seres azuis ganharam vida em 3D e chegam aos cinemas hoje, com uma aparência quase de carne e osso. Os Smurfs, longa-metragem que mistura live-action (atores reais) e animação em 3D, consegue um feito ao entreter adultos, principalmente aqueles que foram fãs do desenho em outros tempos, e apresentar a essência do mundo Smurf aos pequenos.

Criados pelo ilustrador belga Peyo (Pierre Culliford 1928-1992) em 1958, os smurfs chegam aos cinemas com efeitos especiais da Kerner Entertainment e direção de Raja Gosnell ("Scooby-Doo", de 2002, e "Vovó... Zona", de 2000). A obra começa levando o espectador para a vila encantada onde os smurfs vivem em seus cogulemos. Aqui, vale ressaltar a magia do mundo criado pela computação digital. As cores, os detalhes, tudo é tão bonito que não dá vontade de que o filme mude de cenário. Entretanto, perto dali, um feiticeiro atrapalhado tenta encontrar uma maneira de chegar à aldeia dos azulados para capturá-los, drenar a energia mágica que eles possuem e se tornar poderosíssimo. Esse ser maldoso é Gargamel, um alquimista meio calvo, curvado e muito narigudo, figura inesquecível para quem tem familiaridade com o desenho.

No longa, Gargamel é interpretado pelo ator Hank Azaria. Se não fosse a graciosidade dos pequenos seres azuis, seria possível dizer que o bruxo rouba a cena. O que se pode afirmar é que Azaria, que está irreconhecível, cria um ser engraçado e maldoso na medida certa. Para colocar em prática seus planos mirabolantes, Gargamel conta com um ajudante, o gato Cruel. Criado em animação, o bichano expressivo faz caras e bocas hilárias e é protagonista de muitos dos bons momentos de comédia da produção.

Nas vésperas de uma festa na aldeia dos smurfs, com direito a ensaio de coreografias e muitos Lá-lá-lás, (quem não se lembra da canção repetida incansavelmente pelos azulados enquanto trabalham?), Gargamel finalmente consegue encontrar um jeito de entrar na terra dos pequenos.

Na luta para impedir que ele os capture, meia dúzia de smurfs, o próprio Gargamel e, ainda, Cruel, caem num portal e são transportados para Nova York. No grupo que chega à cidade, estão Desastrado, Papai Smurf, Smurfette, Ranzinza, Arrojado e Gênio. Inicialmente, a mudança de espaço pode não agradar, mas o fato é que o contato com a cidade rende boas cenas, como uma em que os seres azuis tentam se camuflar num anúncio do grupo Blue Man Group, companhia conhecida por fazer espetáculos musicais e se apresentar com a pele pintada de azul, ou o momento em que os smurfs tentam entender o funcionamento do Google.

O lado mágico da produção se une a uma trama humana fraca e sem surpresas. Patrick Winslow (Neil Patrick Harris) é um publicitário que precisa criar uma campanha de um cosmético para agradar à sua intransigente chefe. Ele e sua mulher, Grace (Jayma Mays), que espera o primeiro filho do casal, encontram e abrigam a turminha encantada. Daí para frente, o grupo vai tentar de tudo para voltar para casa e escapar das investidas de Gargamel. As informações são do Jornal da Tarde.

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Criados pelo ilustrador belga Peyo (Pierre Culliford 1928-1992) em 1958, os smurfs chegam aos cinemas com efeitos especiais da Kerner Entertainment e direção de Raja Gosnell ("Scooby-Doo", de 2002, e "Vovó... Zona", de 2000). A obra começa levando o espectador para a vila encantada onde os smurfs vivem em seus cogulemos. Aqui, vale ressaltar a magia do mundo criado pela computação digital. As cores, os detalhes, tudo é tão bonito que não dá vontade de que o filme mude de cenário. Entretanto, perto dali, um feiticeiro atrapalhado tenta encontrar uma maneira de chegar à aldeia dos azulados para capturá-los, drenar a energia mágica que eles possuem e se tornar poderosíssimo. Esse ser maldoso é Gargamel, um alquimista meio calvo, curvado e muito narigudo, figura inesquecível para quem tem familiaridade com o desenho.

No longa, Gargamel é interpretado pelo ator Hank Azaria. Se não fosse a graciosidade dos pequenos seres azuis, seria possível dizer que o bruxo rouba a cena. O que se pode afirmar é que Azaria, que está irreconhecível, cria um ser engraçado e maldoso na medida certa. Para colocar em prática seus planos mirabolantes, Gargamel conta com um ajudante, o gato Cruel. Criado em animação, o bichano expressivo faz caras e bocas hilárias e é protagonista de muitos dos bons momentos de comédia da produção.

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Na luta para impedir que ele os capture, meia dúzia de smurfs, o próprio Gargamel e, ainda, Cruel, caem num portal e são transportados para Nova York. No grupo que chega à cidade, estão Desastrado, Papai Smurf, Smurfette, Ranzinza, Arrojado e Gênio. Inicialmente, a mudança de espaço pode não agradar, mas o fato é que o contato com a cidade rende boas cenas, como uma em que os seres azuis tentam se camuflar num anúncio do grupo Blue Man Group, companhia conhecida por fazer espetáculos musicais e se apresentar com a pele pintada de azul, ou o momento em que os smurfs tentam entender o funcionamento do Google.

O lado mágico da produção se une a uma trama humana fraca e sem surpresas. Patrick Winslow (Neil Patrick Harris) é um publicitário que precisa criar uma campanha de um cosmético para agradar à sua intransigente chefe. Ele e sua mulher, Grace (Jayma Mays), que espera o primeiro filho do casal, encontram e abrigam a turminha encantada. Daí para frente, o grupo vai tentar de tudo para voltar para casa e escapar das investidas de Gargamel. As informações são do Jornal da Tarde.

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