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Cruzeiro 'para lugar nenhum' é obrigado a voltar para Hong Kong por covid

A cidade, que, assim como a China, impõe quarentenas restritivas aos viajantes para evitar a entrada do vírus, enfrenta um pequeno surto comunitário ligado a um funcionário de uma companhia aérea

Cruzeiro "para lugar nenhum": A embarcação zarpou no domingo (2) para um cruzeiro por águas internacionais (AFP/AFP)

Cruzeiro "para lugar nenhum": A embarcação zarpou no domingo (2) para um cruzeiro por águas internacionais (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 5 de janeiro de 2022 às 10h37.

Um cruzeiro "para lugar nenhum" que partiu de Hong Kong foi obrigado a voltar para o porto, nesta quarta-feira (5), para aplicar testes em seus 3.700 passageiros, depois que nove foram detectados como contatos de um surto da variante ômicron do coronavírus.

A cidade, que, assim como a China, impõe quarentenas restritivas aos viajantes para evitar a entrada do vírus, enfrenta um pequeno surto comunitário ligado a um funcionário de uma companhia aérea.
Estas infecções locais levaram a uma avalanche de testes em massa e ao rastreamento dos possíveis contatos das pessoas infectadas.

Segundo as autoridades sanitárias, nove desses contatos estão no navio "Spectrum of the Seas". A embarcação zarpou no domingo (2) para um cruzeiro por águas internacionais, uma prática iniciada em Hong Kong durante a pandemia para permitir que seus residentes viajem sem precisar cumprir quarentena ao voltar.

O governo determinou o retorno do cruzeiro ao porto um dia antes para aplicar testes de diagnóstico de covid-19 em seus 2.500 passageiros e 1.200 tripulantes. Todos terão de apresentar resultado negativo para desembarcar.

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