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Cristiano Ronaldo defende profissionalismo e nega arrogância

"Sempre levo as coisas muito a sério, dentro do campo não sou alguém que sorri muito, e isso talvez acabe sendo um pouco prejudicial para mim", justificou Cristiano

Cristiano Ronaldo comemora gol: o atacante destacou que gostaria de ser reconhecido sobretudo como "um grande profissional" (Manuel Queimadelos/ Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 12h56.

Lisboa - Dentro de campo com a bola nos pés, é difícil quem encontre um motivo para criticar o atacante Cristiano Ronaldo , mas, quando o assunto não são as qualidades como jogador de futebol, muitos o consideram arrogante, prepotente e vaidoso em excesso.

Em entrevista publicada nesta quinta-feira pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o astro do Real Madrid se defendeu dessas críticas e exaltou o próprio profissionalismo.

"Sempre levo as coisas muito a sério, dentro do campo não sou alguém que sorri muito, e isso talvez acabe sendo um pouco prejudicial para mim, porque as pessoas pensam que sou arrogante ou antipático", justificou Cristiano.

O atacante português lamentou transmitir essa imagem e garantiu que as pessoas que o conhecem de verdade têm uma opinião diferente, a qual considera mais próxima à realidade.

"Não acho que podemos julgar as pessoas pelo que vemos ou ouvimos, devemos fazer isso quando conversamos com alguém. Mas é normal, é a lei da vida, quando não conhecemos uma pessoa, temos a mania de criticar. Fazem comigo e eu também faço às vezes (com outros) de forma injusta", admitiu.

Cristiano fez também uma referência indireta a sua origem humilde ao dizer que a boa condição de vida que tem atualmente foi conquistada através do futebol.


"Devo tudo que tenho ao futebol. Por isso, é preciso 100% de dedicação ao que fazemos. Se não fosse assim, não estaríamos jogando bem", considerou.

Nesse sentido, o atacante destacou que gostaria de ser reconhecido sobretudo como "um grande profissional", independentemente de ser apontado como um dos melhores do mundo.

Para isso, o jogador de 27 anos apontou como fundamental seguir uma "cartilha", como dormir bem, tomar um café da manhã completo, ter boa disposição para treinar ao máximo e voltar depois para casa para descansar de novo. E um dos principais tópicos da lista, segundo ele, é deixar o futebol de lado de vez em quando.

"É importante estar com a família, com os amigos, deixar o futebol um pouco à parte, viver e ser feliz. Gosto de nadar, manter meu corpo em forma, me alimentar bem... Faço o que acredito que seja adequado para um grande profissional", salientou.

O atleta do Real, que compete com o espanhol Andrés Iniesta e o argentino Lionel Messi pela Bola de Ouro de 2012, apontou seu filho como a conquista mais importante de toda a sua vida e contou que quer ampliar a família.

"Sem dúvida alguma, acho que tornarmos pais muda qualquer um. Para mim é um orgulho saber que você é jovem e que tem uma criança crescendo com teus mesmos princípios, parecido com você. É algo lindo e eu gostaria de ter outro filho, porque a família é o mais importante", afirmou Cristiano, que ainda disse como se imagina com 50 anos.

"Espero ter a vida feita, com uma boa família, mais um ou dois filhos, e tentar ser feliz. Certamente estarei melhor que agora. Ou não. Vamos ver, só o tempo o dirá", finalizou.

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Lisboa - Dentro de campo com a bola nos pés, é difícil quem encontre um motivo para criticar o atacante Cristiano Ronaldo , mas, quando o assunto não são as qualidades como jogador de futebol, muitos o consideram arrogante, prepotente e vaidoso em excesso.

Em entrevista publicada nesta quinta-feira pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o astro do Real Madrid se defendeu dessas críticas e exaltou o próprio profissionalismo.

"Sempre levo as coisas muito a sério, dentro do campo não sou alguém que sorri muito, e isso talvez acabe sendo um pouco prejudicial para mim, porque as pessoas pensam que sou arrogante ou antipático", justificou Cristiano.

O atacante português lamentou transmitir essa imagem e garantiu que as pessoas que o conhecem de verdade têm uma opinião diferente, a qual considera mais próxima à realidade.

"Não acho que podemos julgar as pessoas pelo que vemos ou ouvimos, devemos fazer isso quando conversamos com alguém. Mas é normal, é a lei da vida, quando não conhecemos uma pessoa, temos a mania de criticar. Fazem comigo e eu também faço às vezes (com outros) de forma injusta", admitiu.

Cristiano fez também uma referência indireta a sua origem humilde ao dizer que a boa condição de vida que tem atualmente foi conquistada através do futebol.


"Devo tudo que tenho ao futebol. Por isso, é preciso 100% de dedicação ao que fazemos. Se não fosse assim, não estaríamos jogando bem", considerou.

Nesse sentido, o atacante destacou que gostaria de ser reconhecido sobretudo como "um grande profissional", independentemente de ser apontado como um dos melhores do mundo.

Para isso, o jogador de 27 anos apontou como fundamental seguir uma "cartilha", como dormir bem, tomar um café da manhã completo, ter boa disposição para treinar ao máximo e voltar depois para casa para descansar de novo. E um dos principais tópicos da lista, segundo ele, é deixar o futebol de lado de vez em quando.

"É importante estar com a família, com os amigos, deixar o futebol um pouco à parte, viver e ser feliz. Gosto de nadar, manter meu corpo em forma, me alimentar bem... Faço o que acredito que seja adequado para um grande profissional", salientou.

O atleta do Real, que compete com o espanhol Andrés Iniesta e o argentino Lionel Messi pela Bola de Ouro de 2012, apontou seu filho como a conquista mais importante de toda a sua vida e contou que quer ampliar a família.

"Sem dúvida alguma, acho que tornarmos pais muda qualquer um. Para mim é um orgulho saber que você é jovem e que tem uma criança crescendo com teus mesmos princípios, parecido com você. É algo lindo e eu gostaria de ter outro filho, porque a família é o mais importante", afirmou Cristiano, que ainda disse como se imagina com 50 anos.

"Espero ter a vida feita, com uma boa família, mais um ou dois filhos, e tentar ser feliz. Certamente estarei melhor que agora. Ou não. Vamos ver, só o tempo o dirá", finalizou.

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