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Corinthians admite 2º tempo ruim, mas exalta defesa

O time paulista venceu o Al Ahly, do Egito, por 1 a 0 nesta quarta-feira

Jogadores do Corinthians comemoram sua vitória sobre o Al-Ahly durante o Mundial de Clubes no Japão (REUTERS / Toru Hanai)

Jogadores do Corinthians comemoram sua vitória sobre o Al-Ahly durante o Mundial de Clubes no Japão (REUTERS / Toru Hanai)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 10h25.

Toyota - Corinthians e Al Ahly fizeram nesta quarta-feira uma partida de dois tempos muito distintos. No primeiro, os brasileiros foram melhor e abriram o placar, com Guerrero. No segundo, praticamente só os egípcios jogaram, mas não conseguiram o empate. A meta de avançar à final do Mundial de Clubes foi atingida pelos corintianos que, contudo, sabem que deixaram a desejar na segunda metade da partida jogada em Toyota, no Japão.

"O primeiro tempo foi parelho, eles não tiveram muito volume de jogo. Mas no segundo tempo estávamos perdendo a bola muito rápido na frente. A bola batia e voltava. Eles tinham o controle do jogo, toque de bola, mas não era chance de gol", comentou Danilo, que ponderou: "A nossa equipe defendeu muito bem".

A mesma análise fez Paulinho: "Na primeira etapa nós tivemos mais posse que a equipe deles. Na segunda, a gente saía para o ataque e não conseguia segurar a bola. Eles tiveram posse, mas não tantas chances de gol assim", avaliou o volante corintiano.

Os números oficiais de jogo mostram esse equilíbrio no somatório dos dois tempos. Se na primeira etapa o Corinthians tentou cinco chutes a gol contra dois dos rivais e atingiu 59% de posse de bola, na volta do intervalo os números se inverteram, tanto que nas estatísticas finais os dois times terminaram iguais. A diferença ficou mesmo no placar.

"A responsabilidade era toda do Corinthians. No intervalo falamos no vestiário que ia aumentar porque eles iam tentar o empate. Eles iam atacar, colocaram atacantes. Foi difícil, tem o peso da estreia, mas fico feliz pelo resultado", disse o capitão Chicão.

Os corintianos também admitiram que a ansiedade atrapalhou a equipe, mas ressaltaram que o objetivo de levar o time à final contra o vencedor de Monterrey x Chelsea. "Houve ansiedade, o que é normal, de nós jogadores, da equipe, da torcida, mas o objetivo era chegar na final e chegamos. Agora é trabalhar pelo título", afirmou Paulinho.

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