Conheça os cuidados com a saúde no ar seco
O ar mais seco e poluído, comum nessa época do ano, pode afetar a saúde, especialmente dos idosos e crianças
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2013 às 11h34.
São Paulo - O ar da cidade de São Paulo é bastante poluído pelos veículos, indústrias e queima de lixo. Durante o inverno, geralmente chove menos, o que torna o ar mais seco e mais poluído.
Devido às diferenças de quantidade de áreas verdes, de áreas construídas e de impermeabilização do solo, tanto a temperatura como a umidade do ar variam muito de um bairro para outro. O ar mais seco e poluído pode afetar a saúde, especialmente dos idosos e crianças.
Muito comum nesta época do ano, a baixa umidade do ar pode desencadear uma série de complicações respiratórias e agravar doenças já existentes. Portanto, se o tempo estiver seco, colocar em prática algumas dicas pode evitar maiores problemas.
Para a médica Valeria Cristina Vigar, da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, devemos ficar em atenção quando a umidade relativa do ar estiver entre 20 e 30%, e em estado de alerta ao cair para 20% a 12%. Abaixo destes níveis é decretado estado de emergência.
“Quanto menor for a umidade do ar, mais cuidados devem ser tomados para evitar complicações alérgicas e respiratórias”. Em consequência do tempo seco, o ressecamento das vias aéreas leva a doenças como rinite e rinossinusite, uma inflamação da mucosa que reveste a cavidade nasal; assim como a descompensação de asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que diminuem a capacidade respiratória.
Grupos de risco
Embora haja registros de baixa umidade do ar em muitos Estados brasileiros, as regiões sudeste e centro-oeste enfrentam os maiores problemas, intensificados pela falta de chuva e aumento no nível de poluição no ar.
“Independentemente da região, os principais grupos de risco são os portadores de doenças respiratórias crônicas e os indivíduos mais expostos a ambientes de baixa umidade”.
A especialista pede atenção redobrada aos pacientes que já têm problemas respiratórios, aconselhando-os a seguir corretamente as orientações médicas e manter rigorosamente o tratamento indicado.
Para não correr riscos e se manter saudável durante o inverno, a médica aponta algumas dicas importantes:
- Mantenha arejados ambientes fechados, umidificando-os com vaporizadores ou recipientes com água nos dias mais secos
- Para evitar desidratação, é aconselhável consumir bastante líquido e evitar a prática de atividade física entre 10h e 16h
- Em casa, carpetes e cortinas que acumulam poeira devem ser lavados e aspirados com frequência. Atenção para os cantos dos cômodos que podem juntar pó, assim como beiradas de móveis e estrados de cama
- As vestimentas usadas neste período também merecem um cuidado especial. Por ficarem dentro do armário, as roupas mais quentes, que só são usadas no inverno, devem ser lavadas e colocadas ao sol antes de usar, evitando o mofo e o odor desagradável.
São Paulo - O ar da cidade de São Paulo é bastante poluído pelos veículos, indústrias e queima de lixo. Durante o inverno, geralmente chove menos, o que torna o ar mais seco e mais poluído.
Devido às diferenças de quantidade de áreas verdes, de áreas construídas e de impermeabilização do solo, tanto a temperatura como a umidade do ar variam muito de um bairro para outro. O ar mais seco e poluído pode afetar a saúde, especialmente dos idosos e crianças.
Muito comum nesta época do ano, a baixa umidade do ar pode desencadear uma série de complicações respiratórias e agravar doenças já existentes. Portanto, se o tempo estiver seco, colocar em prática algumas dicas pode evitar maiores problemas.
Para a médica Valeria Cristina Vigar, da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, devemos ficar em atenção quando a umidade relativa do ar estiver entre 20 e 30%, e em estado de alerta ao cair para 20% a 12%. Abaixo destes níveis é decretado estado de emergência.
“Quanto menor for a umidade do ar, mais cuidados devem ser tomados para evitar complicações alérgicas e respiratórias”. Em consequência do tempo seco, o ressecamento das vias aéreas leva a doenças como rinite e rinossinusite, uma inflamação da mucosa que reveste a cavidade nasal; assim como a descompensação de asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que diminuem a capacidade respiratória.
Grupos de risco
Embora haja registros de baixa umidade do ar em muitos Estados brasileiros, as regiões sudeste e centro-oeste enfrentam os maiores problemas, intensificados pela falta de chuva e aumento no nível de poluição no ar.
“Independentemente da região, os principais grupos de risco são os portadores de doenças respiratórias crônicas e os indivíduos mais expostos a ambientes de baixa umidade”.
A especialista pede atenção redobrada aos pacientes que já têm problemas respiratórios, aconselhando-os a seguir corretamente as orientações médicas e manter rigorosamente o tratamento indicado.
Para não correr riscos e se manter saudável durante o inverno, a médica aponta algumas dicas importantes:
- Mantenha arejados ambientes fechados, umidificando-os com vaporizadores ou recipientes com água nos dias mais secos
- Para evitar desidratação, é aconselhável consumir bastante líquido e evitar a prática de atividade física entre 10h e 16h
- Em casa, carpetes e cortinas que acumulam poeira devem ser lavados e aspirados com frequência. Atenção para os cantos dos cômodos que podem juntar pó, assim como beiradas de móveis e estrados de cama
- As vestimentas usadas neste período também merecem um cuidado especial. Por ficarem dentro do armário, as roupas mais quentes, que só são usadas no inverno, devem ser lavadas e colocadas ao sol antes de usar, evitando o mofo e o odor desagradável.