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Cirque du Soleil estreia espetáculo Varekai em São Paulo

A apresentação do grupo na turnê brasileira apresenta uma nova versão da história de Ícaro

O Cirque du Soleil surgiu em Quebec, no Canadá, em 1984, quando 20 artistas circenses de rua decidiram se juntar para montar algo inovador e surpreendente (Johannes Simon/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 11h58.

São Paulo - Na língua dos ciganos, palavra "varekai" significa "em qualquer lugar". É a partir dessa independência de espírito que marca o povo nômade que se inspira o novo espetáculo do Cirque du Soleil que chega amanhã a São Paulo, continuando sua turnê brasileira. Chama-se justamente Varekai e parte da world music para acompanhar uma nova versão da história de Ícaro.

Atirado em uma floresta mágica, ele passa a conviver com criaturas fantásticas em sua viagem de transição: sua presença significa o início de uma nova era, mudança representada por um pêndulo. Lá, Ícaro conhece uma moça que vai transformar sua vida.

"Desta vez, quando suas asas derretem com o calor do sol, ele aterriza no cume de um vulcão de uma floresta misteriosa, onde tudo é possível", comentou Mathieu Gatien, diretor artístico do Cirque, em junho, quando a companhia iniciava sua turnê nacional.

Criado por Dominic Champagne em 2002, o espetáculo conta com 58 artistas que interpretam centenas de personagens. Entre eles, uma brasileira: uma trapezista que participa de um número triplo logo no primeiro ato do espetáculo.

A inspiração cigana também está presente na trilha sonora, pontuada por intensa percussão. As músicas criadas por Violaine Corradi combinam sons de rituais havaianos, canções trovadorescas do Sul da França, melodias da Armênia e música gospel com arranjos contemporâneos.

Como habitualmente acontece nos espetáculos do Cirque, há uma banda com sete músicos que se apresentam ao vivo, além de dois cantores. "Toda essa mistura de sons busca criar um ritmo próprio, com o sotaque do Cirque, de forma a fazer lembrar várias origens, mas sem se prender unicamente a um ou outro", disse Gatien.


O Cirque surgiu em Quebec, no Canadá, em 1984, quando 20 artistas circenses de rua decidiram se juntar para montar algo inovador e surpreendente. O sucesso foi tamanho que hoje a empresa conta com mais de 5 mil funcionários, incluindo cerca de 1.300 artistas de 50 diferentes países.

Na turnê brasileira, os números são superlativos. O Grand Chapiteau, a Tenda Principal, por exemplo, pesa aproximadamente cinco toneladas. A tenda tem 17 metros de altura e diâmetro de 50 metros.

A capacidade dela é de 2.612 pessoas. São necessários oito dias para montar toda a estrutura do espetáculo e outros três para desmontá-la.

Com o passar dos anos, o Cirque du Soleil adquiriu um nível de excelência que tornou o público mais exigente, obrigando, portanto, a um maior preciosismo em cada projeto.

Por conta disso, os artistas são incentivados a não reproduzir mecanicamente seus movimentos a ponto de, depois de muito empenho, visualizar aqueles gestos como extensão dos seus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Na língua dos ciganos, palavra "varekai" significa "em qualquer lugar". É a partir dessa independência de espírito que marca o povo nômade que se inspira o novo espetáculo do Cirque du Soleil que chega amanhã a São Paulo, continuando sua turnê brasileira. Chama-se justamente Varekai e parte da world music para acompanhar uma nova versão da história de Ícaro.

Atirado em uma floresta mágica, ele passa a conviver com criaturas fantásticas em sua viagem de transição: sua presença significa o início de uma nova era, mudança representada por um pêndulo. Lá, Ícaro conhece uma moça que vai transformar sua vida.

"Desta vez, quando suas asas derretem com o calor do sol, ele aterriza no cume de um vulcão de uma floresta misteriosa, onde tudo é possível", comentou Mathieu Gatien, diretor artístico do Cirque, em junho, quando a companhia iniciava sua turnê nacional.

Criado por Dominic Champagne em 2002, o espetáculo conta com 58 artistas que interpretam centenas de personagens. Entre eles, uma brasileira: uma trapezista que participa de um número triplo logo no primeiro ato do espetáculo.

A inspiração cigana também está presente na trilha sonora, pontuada por intensa percussão. As músicas criadas por Violaine Corradi combinam sons de rituais havaianos, canções trovadorescas do Sul da França, melodias da Armênia e música gospel com arranjos contemporâneos.

Como habitualmente acontece nos espetáculos do Cirque, há uma banda com sete músicos que se apresentam ao vivo, além de dois cantores. "Toda essa mistura de sons busca criar um ritmo próprio, com o sotaque do Cirque, de forma a fazer lembrar várias origens, mas sem se prender unicamente a um ou outro", disse Gatien.


O Cirque surgiu em Quebec, no Canadá, em 1984, quando 20 artistas circenses de rua decidiram se juntar para montar algo inovador e surpreendente. O sucesso foi tamanho que hoje a empresa conta com mais de 5 mil funcionários, incluindo cerca de 1.300 artistas de 50 diferentes países.

Na turnê brasileira, os números são superlativos. O Grand Chapiteau, a Tenda Principal, por exemplo, pesa aproximadamente cinco toneladas. A tenda tem 17 metros de altura e diâmetro de 50 metros.

A capacidade dela é de 2.612 pessoas. São necessários oito dias para montar toda a estrutura do espetáculo e outros três para desmontá-la.

Com o passar dos anos, o Cirque du Soleil adquiriu um nível de excelência que tornou o público mais exigente, obrigando, portanto, a um maior preciosismo em cada projeto.

Por conta disso, os artistas são incentivados a não reproduzir mecanicamente seus movimentos a ponto de, depois de muito empenho, visualizar aqueles gestos como extensão dos seus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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