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CEO da oáz: “Queremos ser a principal marca de moda consciente do Brasil”

Entre os compromissos da oáz estão a certificação pelo Sistema B, a diminuição das emissões de carbono e a contratação de funcionários trans

Loja IDA, a segunda marca criada pela empresa WBG Retail, atual oáz. (Lu Prezia/Divulgação)

Loja IDA, a segunda marca criada pela empresa WBG Retail, atual oáz. (Lu Prezia/Divulgação)

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Julia Storch

Publicado em 15 de outubro de 2021 às 14h22.

Última atualização em 15 de outubro de 2021 às 16h45.

Em 2019 foi lançada a IDA, marca feminina que desde a cadeia de produção até as estratégias de marketing queria se diferenciar na responsabilidade com o meio ambiente. Junto à marca está a SOUQ, conhecida pela curadoria de lifestyle e a expertise de mais de 50 anos trazidos por Traudi Guida, fundadora da Le Lis Blanc. Agora ambas as marcas criadas pela dupla Traudi e Bento Guida, mãe e filho, fazem parte da oáz, grupo que pretende ser “a principal marca de moda consciente do Brasil nos próximos anos”, segundo Bento.

Os primeiros passos já foram tomados, o grupo que antes era WBG Retail anunciou seu rebranding, com o nome oáz. “Após o lançamento de IDA, ficou muito claro para nós que iríamos ser muito mais do que só uma marca de varejo. Queremos construir uma grande plataforma de varejo”, comenta o CEO.

“Uma premissa, que faz parte do nosso DNA, é que vivemos por fazer diferente, construir e pensar fora da caixa”, comenta o empresário. Tudo começou com a SOUQ, lançada em 2013 e pautada na curadoria de itens de decoração, objetos e roupas que contam histórias. Hoje a marca conta com 34 lojas físicas e em multimarcas pelo país através do atacado.

Desde o lançamento do canal de e-commerce da SOUQ, que estendeu sua atuação no digital em 2016, a marca acompanhou o crescimento de 186%.

A partir disso, em 2020 criaram o marketplace da SOUQ, o Garimpo de Marcas, com 30 marcas até o momento com expectativa de 90 sellers até o final do ano. “Nosso marketplace nasceu da ideia de dar mais visibilidade para marcas que conversam com nosso propósito e lifestyle. Ao ofertarmos novas possibilidades para nossos clientes, com a certeza de que eles teriam uma boa percepção desta curadoria, identificamos um espaço no mercado de abranger ainda mais nosso portfólio”, afirma Bento.

Loja SOUQ no bairro de Moema, em São Paulo (Divulgação)

Em 2019, veio o questionamento de como fazer diferente na moda. “A partir do autodesafio, quisemos trazer algo novo, algo que fosse óbvio”, conta. “Queríamos fazer uma moda mais consciente, para que a gente possa gerar um menor impacto negativo, pois sabemos que a moda é a segunda indústria que mais polui no mundo”. Assim surgiu a IDA.

Entre os pilares da marca estão produzir peças com o menor impacto negativo ao meio ambiente feitos com algodão BCI, orgânico ou reciclado, tecido de garrafas PET reaproveitadas, ou envolvendo economia hídrica no processo produtivo ou eficiência energética nas fábricas. Além disso, as coleções contam com produtos-chave.

Entre os compromissos da oáz estão certificação pelo Sistema B, a diminuição das emissões de carbono e a contratação de funcionários trans.

“Pessoas são o que fazem a empresa acontecer e precisamos de gente com sede de mudanças e inspirada para criar novas ideias, contar histórias em um território fértil, com criatividade e que almejam desenvolvimento profissional”, comenta Bento. “Queremos ser relevantes, grandes e a principal marca de moda consciente do Brasil nos próximos anos. Isso é uma convicção que a gente tem, porque conseguiremos gerar mais fala, mas obviamente com responsabilidade e consciência para conseguirmos ser acessíveis”.

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