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Cartas de amor de Mick Jagger são vendidas em leilão

Nas cartas, que ultrapassaram o dobro do preço estimado, entre US$ 112,6 mil e US$ 160,8 mil, Jagger fala dos livros que leu durante sua estadia na Austrália


	Mick Jagger: de acordo com a cantora americana, os pensamentos de Jagger, refletidos nas cartas, "não deveriam ser propriedade só de sua família"
 (Getty Images/ Chris Jackson)

Mick Jagger: de acordo com a cantora americana, os pensamentos de Jagger, refletidos nas cartas, "não deveriam ser propriedade só de sua família" (Getty Images/ Chris Jackson)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 16h54.

Londres - Um lote de dez cartas que Mick Jagger escreveu no verão de 1969 a sua então amante, a cantora Marsha Hunt - mãe de seu primeira filha (Karis) -, foram vendidas nesta quarta-feira por US$ 301 mil em um leilão da Sotheby's de Londres.

Após permanecer 43 anos em suas mãos, a cantora americana, hoje com 66 anos, decidiu leiloar as cartas para aliviar sua má situação financeira e para reformar sua casa na França, onde mora atualmente.

Nas cartas, que ultrapassaram o dobro do preço estimado, entre US$ 112,6 mil e US$ 160,8 mil, Jagger fala dos livros que leu durante sua estadia na Austrália por conta das filmagens de "A Forca Será Tua Recompensa", assim como sobre os diários de Nijinsky e os poemas de Emily Dickinson.

Uma delas, datada em 20 de julho e intitulada "Sunday the Moon" ("Domingo a Lua") - em referência à expedição Apolo 11 -, o músico britânico reflete sua raiva por não ter ido ao festival da Ilha de Wight para ver Bob Dylan, além de "John & Yoko chateando todo o mundo".

A relação entre o carismático líder dos Rolling Stones, de 69 anos, e Marsha, nascida na Filadélfia, foi secreta até 1972. Segundo a cantora americana, ela ainda teria sido a inspiração para a famosa canção "Brown Sugar", um dos hits da lendária banda britânica.

"A passagem do tempo criou para estas cartas um vazio na história de nossa cultura. Em 1969 começou a decadência de uma era crucial e revolucionária, influenciada por artistas como os Rolling Stones", afirmou Marsha após a venda.

De acordo com a cantora americana, os pensamentos de Jagger, refletidos nas cartas, "não deveriam ser propriedade só de sua família, mas de todo o público".

Além das correspondências de Jagger, a Sotheby"s também leiloou cartas de outros personagens célebres, como Mahatma Gandhi e Winston Churchill, além de minutas e primeiras edições de obras literárias, entre elas um livro de James Bond escrito por Ian Fleming.

A carta que Gandhi escreveu em março de 1922, quando estava detido na prisão indiana de Sabarmati, alcançou uma quantia dez vezes acima do valor estipulado e alcançou um total de US$ 79,2 mil.

O único objeto do leilão não relacionado com a escrita foi uma pistola que o ator Sean Connery utilizou em um anúncio da saga cinematográfica de 007, a qual foi arrematada por US$ 195 mil. 

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