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Campanella e Darín elevaram cinema argentino, diz produtora

''Eles o fizeram chegar a outro nível, outra dimensão'', disse a produtora executiva do filme ''Um amor'

Cena do Filme O Segredo dos Seus Olhos, com Ricardo Darín (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 21h26.

Fortaleza - A dupla formada pelo diretor argentino Juan José Campanella e seu compatriota e célebre ator Ricardo Darín levou o cinema desse país a competir em ''outra dimensão'', resumiu nesta quarta-feira a produtora argentina Verónica Cura.

''Eles o fizeram chegar a outro nível, outra dimensão'', disse à Agência Efe a produtora executiva do filme ''Um amor'', apresentado na mostra competitiva do Festival Ibero-Americano de Cinema Ceará (ou Cine Ceará), que acontece até o dia 8 em Fortaleza.

Verónica, que chamou de ''dupla bem-sucedida'' o binômio Darín-Campanella, consagrado em filmes inesquecíveis como ''O filho da noiva'' e ''O segredo dos seus olhos'' e ganhador de um Oscar de melhor filme estrangeiro, não hesitou em considerar que o trabalho de ambos teve um impacto positivo para a indústria cinematográfica de seu país.

Em sua opinião, apesar das diferenças que existem na produção cinematográfica da América Latina, o traço comum está no olhar.

''A diferença é o olhar de povos que viveram crises, mais voltado à realidade social e em alguns casos muito pouco ligado ao sucesso comercial'', disse a produtora.

Além disso, ela explicou que as dificuldades de financiamento na indústria cultural levam a uma ''aposta no mais seguro'', o que pode marginalizar boas histórias para se concentrar nas que se apresentam como garantia de sucesso.

Verónica, que afirmou que ''argentinos não sabem rir de si mesmos'' e que dominam melhor o drama do que a comédia, disse gostar de todos os gêneros, e que a dificuldade se encontra em achar um bom roteiro.

''Gosto de qualquer história, se ela for boa. Uma boa história tem que ser original, bem dialogada, precisa ter um olhar'', disse a produtora, acrescentando: ''A esta altura já se falou sobre tudo, a diferença é como vai ser contado''.

Produtora executiva do aclamado ''As acácias'', filme que levou a Câmera de Ouro de melhor estreia no festival de Cannes em 2011, Verónica disse que gostaria de trabalhar com diretores como Wes Anderson, diretor de ''Os excêntricos Tenenbaums'' e Paul Thomas Anderson.

Entre os cineastas de seu país, a argentina destacou Campanella e Pablo Trapero como alguns dos nomes com os quais ela gostaria de trabalhar, além de todos com quem já filmou, como Lucrecia Martel.

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Verónica, que chamou de ''dupla bem-sucedida'' o binômio Darín-Campanella, consagrado em filmes inesquecíveis como ''O filho da noiva'' e ''O segredo dos seus olhos'' e ganhador de um Oscar de melhor filme estrangeiro, não hesitou em considerar que o trabalho de ambos teve um impacto positivo para a indústria cinematográfica de seu país.

Em sua opinião, apesar das diferenças que existem na produção cinematográfica da América Latina, o traço comum está no olhar.

''A diferença é o olhar de povos que viveram crises, mais voltado à realidade social e em alguns casos muito pouco ligado ao sucesso comercial'', disse a produtora.

Além disso, ela explicou que as dificuldades de financiamento na indústria cultural levam a uma ''aposta no mais seguro'', o que pode marginalizar boas histórias para se concentrar nas que se apresentam como garantia de sucesso.

Verónica, que afirmou que ''argentinos não sabem rir de si mesmos'' e que dominam melhor o drama do que a comédia, disse gostar de todos os gêneros, e que a dificuldade se encontra em achar um bom roteiro.

''Gosto de qualquer história, se ela for boa. Uma boa história tem que ser original, bem dialogada, precisa ter um olhar'', disse a produtora, acrescentando: ''A esta altura já se falou sobre tudo, a diferença é como vai ser contado''.

Produtora executiva do aclamado ''As acácias'', filme que levou a Câmera de Ouro de melhor estreia no festival de Cannes em 2011, Verónica disse que gostaria de trabalhar com diretores como Wes Anderson, diretor de ''Os excêntricos Tenenbaums'' e Paul Thomas Anderson.

Entre os cineastas de seu país, a argentina destacou Campanella e Pablo Trapero como alguns dos nomes com os quais ela gostaria de trabalhar, além de todos com quem já filmou, como Lucrecia Martel.

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