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Brasil arrasa 'freguesa' Itália e vai à final no vôlei

A final do título está marcada para as (9h) do próximo domingo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2012 às 19h18.

Londres - Derrotada pelo Brasil na final em Atenas-2004 e na semifinal em Pequim-2008, a Itália voltou a ser presa fácil para a equipe do técnico Bernardinho, que venceu a ''Azzurra'' nesta sexta-feira por 3 sets a 0, com parciais de 25-21, 25-12 e 25-21, e se classificou para sua terceira decisão olímpica consecutiva.

''Freguesa'' recente em Jogos Olímpicos , a Itália entrou em quadra na Earls Court Arena com o moral elevado depois de uma classificação surpreendente nas quartas de final. A seleção europeia foi como zebra para o confronto com os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, mas obtiveram uma contundente vitória por 3 a 0.

No entanto, a empolgação não foi suficiente para bater o Brasil, ouro em 2004 e prata em 2008 e o primeiro em toda a história a ir à decisão por três vezes seguidas. O time de Bernardinho soube lidar na maior parte do jogo com o saque italiano, principal fundamento do adversário, e não teve maiores dificuldades para se manter vivo na luta pelo tri.

A final do título está marcada para as (9h) do próximo domingo, e o Brasil terá pela frente a Rússia, que derrotou a Bulgária por 3 sets a 1, com parciais de 25-21, 25-15, 23-25 e 25-23. Os russos já foram batidos por 3 a 0 pelos bicampeões olímpicos na primeira fase em Londres. Por sua vez, italianos e búlgaros disputarão o bronze às 5h30.

Se levar a melhor no domingo, a seleção brasileira, campeã também em 1992, igualará a União Soviética e os EUA como maiores vencedores no vôlei masculino dos Jogos.


A trajetória do Brasil na capital britânica foi de poucos percalços até agora. Os únicos momentos de baixa foram a derrota de virada para os EUA, na terceira rodada da fase de grupos, e o confronto seguinte, diante da jovem seleção sérvia, vencido apenas no tie-break.

A ''Azzurra'', por sua vez, teve muitas dificuldades na primeira fase, e se classificou em quarto lugar, com apenas um ponto de vantagem para a Austrália. Entretanto, a vitória sobre os americanos fez com que a equipe do técnico Mauro Berruto voltasse a ter o respeito de uma seleção que ganhou quase tudo na década de 90. Ficou faltando justamente o ouro olímpico.

O primeiro set da semifinal começou equilibrado, e a Itália foi para o primeiro tempo técnico em vantagem de 8 a 7. A virada, porém, não demorou a acontecer, e o Brasil já vencia por 16 a 15 na pausa seguinte. Em uma boa sequência de saques de Dante, o time de Bernardinho abriu frente e depois e fechou em 25 a 21.

A segunda parcial nem pareceu de uma partida que valia vaga na decisão de uma Olimpíada tamanha a superioridade dos brasileiros, que venceram por 21 a 12.

Desconcentrada, a seleção brasileira abriu espaço para que os italianos iniciassem o terceiro set na frente. O serviço da ''Arruzza'' enfim entrou e, beneficiada pelos erros de recepção e ataque do adversário, a equipe de Berruto chegou a estar vencendo por 9 a 6 e 10 e 17.

A partir daí, no entanto, o Brasil acordou e não teve grandes problemas para virar. Já no segundo tempo técnico, os bicampeões olímpicos estavam três pontos à frente. A partir daí, foi só resistir às provocações dos atletas italianos e fechar em 25-21 em um ace de Murilo.

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Londres - Derrotada pelo Brasil na final em Atenas-2004 e na semifinal em Pequim-2008, a Itália voltou a ser presa fácil para a equipe do técnico Bernardinho, que venceu a ''Azzurra'' nesta sexta-feira por 3 sets a 0, com parciais de 25-21, 25-12 e 25-21, e se classificou para sua terceira decisão olímpica consecutiva.

''Freguesa'' recente em Jogos Olímpicos , a Itália entrou em quadra na Earls Court Arena com o moral elevado depois de uma classificação surpreendente nas quartas de final. A seleção europeia foi como zebra para o confronto com os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, mas obtiveram uma contundente vitória por 3 a 0.

No entanto, a empolgação não foi suficiente para bater o Brasil, ouro em 2004 e prata em 2008 e o primeiro em toda a história a ir à decisão por três vezes seguidas. O time de Bernardinho soube lidar na maior parte do jogo com o saque italiano, principal fundamento do adversário, e não teve maiores dificuldades para se manter vivo na luta pelo tri.

A final do título está marcada para as (9h) do próximo domingo, e o Brasil terá pela frente a Rússia, que derrotou a Bulgária por 3 sets a 1, com parciais de 25-21, 25-15, 23-25 e 25-23. Os russos já foram batidos por 3 a 0 pelos bicampeões olímpicos na primeira fase em Londres. Por sua vez, italianos e búlgaros disputarão o bronze às 5h30.

Se levar a melhor no domingo, a seleção brasileira, campeã também em 1992, igualará a União Soviética e os EUA como maiores vencedores no vôlei masculino dos Jogos.


A trajetória do Brasil na capital britânica foi de poucos percalços até agora. Os únicos momentos de baixa foram a derrota de virada para os EUA, na terceira rodada da fase de grupos, e o confronto seguinte, diante da jovem seleção sérvia, vencido apenas no tie-break.

A ''Azzurra'', por sua vez, teve muitas dificuldades na primeira fase, e se classificou em quarto lugar, com apenas um ponto de vantagem para a Austrália. Entretanto, a vitória sobre os americanos fez com que a equipe do técnico Mauro Berruto voltasse a ter o respeito de uma seleção que ganhou quase tudo na década de 90. Ficou faltando justamente o ouro olímpico.

O primeiro set da semifinal começou equilibrado, e a Itália foi para o primeiro tempo técnico em vantagem de 8 a 7. A virada, porém, não demorou a acontecer, e o Brasil já vencia por 16 a 15 na pausa seguinte. Em uma boa sequência de saques de Dante, o time de Bernardinho abriu frente e depois e fechou em 25 a 21.

A segunda parcial nem pareceu de uma partida que valia vaga na decisão de uma Olimpíada tamanha a superioridade dos brasileiros, que venceram por 21 a 12.

Desconcentrada, a seleção brasileira abriu espaço para que os italianos iniciassem o terceiro set na frente. O serviço da ''Arruzza'' enfim entrou e, beneficiada pelos erros de recepção e ataque do adversário, a equipe de Berruto chegou a estar vencendo por 9 a 6 e 10 e 17.

A partir daí, no entanto, o Brasil acordou e não teve grandes problemas para virar. Já no segundo tempo técnico, os bicampeões olímpicos estavam três pontos à frente. A partir daí, foi só resistir às provocações dos atletas italianos e fechar em 25-21 em um ace de Murilo.

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