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Asterix parte para conquista do mundo em seu 36º álbum

De Paris a Barcelona, de Berlim a Cidade do Cabo ou Rio de Janeiro, o novo almanaque de Asterix já se encontra disponível em livrarias de todo o mundo

Asterix: assim como no volume anterior, "Asterix entre os pictos", publicado há dois anos, Jean-Yves Ferri escreveu o roteiro e Didier Conrad assumiu o comando dos desenhos (PATRICK KOVARIK/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 10h44.

O gaulês rebelde Asterix parte novamente para a conquista do mundo com a publicação mundial de "O Papiro de Cesar", o 36º álbum do famoso personagem.

De Paris a Barcelona, de Berlim a Cidade do Cabo ou Rio de Janeiro, o novo almanaque de Asterix já se encontra disponível em livrarias de todo o mundo.

Assim como no volume anterior, "Asterix entre os pictos", publicado há dois anos, Jean-Yves Ferri escreveu o roteiro e Didier Conrad assumiu o comando dos desenhos .

Depois de viajar pela Escócia na história anterior, Asterix e o amigo Obelix retornam com as aventuras ao lado de Doblepolemix, inspirado no fundador do Wikileaks Julian Assange, e seus esforços para contra-atacar uma guerra de propaganda iniciada pelo ocupante romano.

Doblepolemix é jornalista e trabalha para o jornal "Eco de Condate". Os autores admitiram que ficaram tentados a batizar a publicação de "Wikilix", uma referência ao site famoso por revelar segredos de Estado.

Os autores, que levaram um ano e meio para produzir o novo álbum, afirmaram que no futuro pretende confrontar o gaulês bigodudo com outros problemas da atualidade, como a globalização ou questões energéticas.

O volume começa com a leitura pública do jornal na pequena aldeia, mas a única coisa que interessa aos gauleses é o horóscopo.

Redwifix, outro novo personagem, é o único que lê com interesse as notícias do império.

"Roma: publicação do livro de César", lê no jornal Redwifix.

"César escreve? Ah, vá, eu pensava que era militar", responde com ironia Obelix.

A trama aborda uma tentativa de Júlio César de conquistar a pequena aldeia rebelde com o uso da propaganda, após décadas de derrotas humilhantes.

"É um tema mais ambicioso que o do álbum anterior", opina Ferri, antes de insistir na complexidade da trama, que a transforma em algo mais voltado para o público adulto, apesar da ausência de sexo.

O imperador recebe a ajuda do conselheiro maléfico Bonus Promoplus.

Entre os personagens novos estão um mordomo egípcio e um centurião preguiçoso. O mundo das redes sociais também marca presença, com os "twiits" dos pássaros nas florestas.

Quatros milhões de exemplares do novo álbum foram distribuídos em todo o mundo, metade em francês e e o restante em 20 idiomas e dialetos, incluindo espanhol e português.

Desde a criação do gaulês rebelde há 56 anos por René Goscinny, falecido em 1977, e Albert Uderzo, que hoje tem 88 anos, as histórias de Asterix já venderam 365 milhões de álbuns.

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De Paris a Barcelona, de Berlim a Cidade do Cabo ou Rio de Janeiro, o novo almanaque de Asterix já se encontra disponível em livrarias de todo o mundo.

Assim como no volume anterior, "Asterix entre os pictos", publicado há dois anos, Jean-Yves Ferri escreveu o roteiro e Didier Conrad assumiu o comando dos desenhos .

Depois de viajar pela Escócia na história anterior, Asterix e o amigo Obelix retornam com as aventuras ao lado de Doblepolemix, inspirado no fundador do Wikileaks Julian Assange, e seus esforços para contra-atacar uma guerra de propaganda iniciada pelo ocupante romano.

Doblepolemix é jornalista e trabalha para o jornal "Eco de Condate". Os autores admitiram que ficaram tentados a batizar a publicação de "Wikilix", uma referência ao site famoso por revelar segredos de Estado.

Os autores, que levaram um ano e meio para produzir o novo álbum, afirmaram que no futuro pretende confrontar o gaulês bigodudo com outros problemas da atualidade, como a globalização ou questões energéticas.

O volume começa com a leitura pública do jornal na pequena aldeia, mas a única coisa que interessa aos gauleses é o horóscopo.

Redwifix, outro novo personagem, é o único que lê com interesse as notícias do império.

"Roma: publicação do livro de César", lê no jornal Redwifix.

"César escreve? Ah, vá, eu pensava que era militar", responde com ironia Obelix.

A trama aborda uma tentativa de Júlio César de conquistar a pequena aldeia rebelde com o uso da propaganda, após décadas de derrotas humilhantes.

"É um tema mais ambicioso que o do álbum anterior", opina Ferri, antes de insistir na complexidade da trama, que a transforma em algo mais voltado para o público adulto, apesar da ausência de sexo.

O imperador recebe a ajuda do conselheiro maléfico Bonus Promoplus.

Entre os personagens novos estão um mordomo egípcio e um centurião preguiçoso. O mundo das redes sociais também marca presença, com os "twiits" dos pássaros nas florestas.

Quatros milhões de exemplares do novo álbum foram distribuídos em todo o mundo, metade em francês e e o restante em 20 idiomas e dialetos, incluindo espanhol e português.

Desde a criação do gaulês rebelde há 56 anos por René Goscinny, falecido em 1977, e Albert Uderzo, que hoje tem 88 anos, as histórias de Asterix já venderam 365 milhões de álbuns.

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