As melhores sugestões de sedãs seminovos
Modelos com alta liquidez e boas qualidades para você não errar na escolha de um usado
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2016 às 15h51.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h21.
Para quem valoriza espaço no porta-malas e versões com bom recheio de equipamentos, os sedãs continuam oferecendo ótimas opções no mercado de seminovos. Confira a seguir nossas sugestões divididas por segmentos - tem até modelos de luxo com preço de tamanho médio.
Derivada do hatch, a versão sedã é praticamente igual ao irmão menor. Ambos podem receber o motor 1.5, mas essa motorização é exclusiva no três-volumes. Porém, o grande diferencial do Etios Sedan é mais óbvio: maior espaço no banco de trás e no bagageiro. O volume do porta-malas se destaca entre os compactos: 562 litros. Assim como o pequeno propulsor 1.3 dá conta de carregar o hatch, o 1,5 litro de 96 cv também é suficiente ao sedã, mesmo quando o veículo está totalmente carregado. Na prova de 0 a 100 km/h, registramos 11,7 s. Mas os melhores resultados vieram das provas de consumo. Marcamos 9 e 11,8 km/l, na cidade e estrada, utilizando etanol. São números melhores que o do hatch equipado com motor 1.5 (7,2/10,3). Hoje, a Toyota oferece quatro versões (X, XS, XLS e Platinum), que variam cerca de R$ 10 000 – entre R$ 46 390 e R$ 56 490. Porém, no mundo dos seminovos esses valores acabam se diluindo bastante, já que a Toyota as diferenciou com poucos acessórios. Entre o Etios X e XS, por exemplo, o degrau inclui apenas o rádio com toca-discos e Bluetooth, volante com controles de áudio, chave com controle remoto e alarme. Então, não se espante se encontrar preços iguais ou muito semelhantes pela versão intermediária. Segundo a tabela Fipe (novembro de 2015), o Etios XS 2013 é vendido por preço médio de R$ 32 562, apenas R$ 600 a mais que o Etios X. Por isso, se seu garimpo só trouxer à tona a versão básica (X), é mais recomendável transformar esse revés em argumento para negociar um desconto em vez de descartá-la.
Só papel-moeda tem mais liquidez que um Corolla usado em bom estado de conservação. O japonês não para nas lojas. Por isso, seja ágil ao realizar a compra quando se deparar com uma boa oferta – não é raro que modelos anunciados sejam vendidos em poucos dias após a publicaçãob do anúncio. Nem a mudança de geração comprometeu a vida do Corolla antigo. Mas vale ter cuidado para não confundir o ano/modelo. O Corolla de 11ª geração (a atual) foi lançado em 2014, como modelo 2015. Assim, se você está de olho no anterior, olhe a partir da linha 2014. A diferença de preços foi grande quando ocorreu a mudança. O Corolla XEi usado, mas de “cara nova”, parte de R$ 76 153, enquanto um XEi 2014, o nosso indicado, tem preço de R$ 63 024, segundo a Fipe. Desconsiderando esse degrau alto por conta da troca de gerações, a desvalorização do sedã usado no último ano é baixíssima (1,9%) e sua reputação entre os seminovos é imbatível. Não é difícil encontrar carros em bom estado e com revisão feita em concessionárias. Em contrapartida, não espere por descontos polpudos. A versão XEi, intermediária, é a mais comum de encontrar. A top de linha, SE-G, foi rebatizada como Altis. E não chega a ser rara. Porém, pode ser um desafio encontrar unidades que não tenham sido blindadas pelo primeiro dono. O Corolla conta com direção leve, rodar suave e porta-malas bem maior que o do Civic – comporta 470 litros. As apólices de seguro costumam ser mais baratas que as do Honda. Ao comprar um Corolla, procure evitar as versões manuais, caso você se preocupe com a revenda.
Ele já foi líder da categoria, com mais de 1 000 unidades vendidas por mês. Não há como negar que esse Ford é um objeto de desejo. E o melhor: não houve alterações visuais desde o final de 2012, quando estreou no Brasil. Ou seja, seu vizinho não saberá se você comprou um usado ou zero-quilômetro - nos EUA, ele acaba de receber um leve facelift que só deve chegar por aqui em 2017. Mas as qualidades vão além do visual. A mecânica evoluiu muito: o modelo estreou um 2.0 turbinado de 234 cv. A versão Titanium é oferecida com tração dianteira ou integral. Se você encontrar o AWD, melhor. Mas o Titanium com tração no eixo da frente é adequado. E tem preço médio de R$ 85 279. O 4x4 custa cerca de R$ 4 000 a mais. Ao procurar por um, certifique-se de que a manutenção está toda em dia. Apesar de as peças não serem tão caras em comparação com a concorrência, a Ford cobra muito pelas revisões.
Esse sedã coreano é um convite para um novo mundo de requinte e curtição: além de oferecer nível de conforto digno de carros de categorias superiores, tem um potente V6 3.0 sob o capô – esse motor gera 250 cv. A atual geração chegou ao mercado em março de 2012 e passou por leve reestilização no começo deste ano. Isso faz das linhas 2013 e 2014 as opções mais convidativas entre os usados. Antes de fechar negócio, verifique a saúde do carro e o histórico de manutenção. As peças desse Hyundai são caras, em especial os componentes da suspensão – justamente os elementos mais maltratados pelas ruas brasileiras. Por R$ 90 465, segundo a Fipe, um Azera 2013 custa apenas R$ 35 a mais que um Corolla XEi 2.0 2016 zero-quilômetro. E não é difícil encontrar carros com menos de 30 000 km rodados.
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