As melhores estreias do cinema, do streaming e das artes plásticas
Novas exposições, série na Netflix e novidade de diretor premiado no Oscar
Guilherme Dearo
Publicado em 17 de maio de 2019 às 07h00.
Última atualização em 17 de maio de 2019 às 07h00.
Quimeras, de Claudio Cretti
O escultor nascido em Belém do Pará e radicado em São Paulo exibe na galeria Marilia Razuk sua sexta exposição individual no espaço. Ele apresenta vinte desenhos inéditos e onze de suas mais recentes esculturas, batizadas de “Quimeras”. Essas foram construídas com objetos aparentemente inconciliáveis como batutas, arcos de violinos, objetos para limpar instrumentos de sopro, cachimbos, zarabatanas e pedras. “A aparente instabilidade remete o espectador a obras ligadas à arte povera italiana e ao pós-minimalismo norte-americano”, afirma o crítico de arte Tadeu Chiarelli, ex-diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP. Onde: Galeria Marilia Razuk, Rua Jerônimo da Veiga, 131, São Paulo. Até 1 de junho.
Rebote, de Marina Rheingantz e Mauro Restiffe
Uma das expoentes da nova geração de pintores, a paulista Marina Rheingantz, nascida em Araraquara em 1983, expõe ao lado do fotógrafo Mauro Restiffe, nascido treze anos anos em São José do Rio Pardo, no mesmo estado. Da primeira, o curador Rodrigo Moura selecionou delicadas pinturas a óleo, exibidas ao lado de um conjunto de bordados que atuam como a tradução têxtil de sua linguagem pictórica. De Restiffe, adepto da fotografia, ele trouxe exemplares de séries recentes, como a registrada na vila de Santo Sospir, na França, em geral em preto-e-branco. Aos visitantes fica o convite para identificar o que há de pictórico no trabalho dele e o que existe de fotográfico nas telas da Marina. Onde: Carpintaria, Rua Jardim Botânico, 971, Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Até 15 de junho.
“Entardecer”, de László Nemes
Assim como em "O Filho de Saul", seu filme anterior, Nemes deixa o espectador com o coração batendo mais rápido com uma história na qual relações familiares são moldadas por acontecimentos exteriores e decisões individuais. Em 1913, durante o declínio do Império Austro-Húngaro, uma jovem mulher retorna à cidade em que nasceu, Budapeste, depois de anos vivendo em um orfanato. A decisão de empregar-se na loja de chapéus comandada por parentes que desconhecem o parentesco é o estopim da trama. Já em cartaz.
The Rain, segunda temporada
Primeira série original dinamarquesa na Netflix, ombreia com as melhores que exploram o filão pós-Apocalipse. Para quem não viu a primeira temporada, um rápido resumo sem spoilers: seis anos após um vírus exterminar quase toda a população da Escandinávia, dois irmãos e um grupo de jovens sobreviventes resolvem se arriscar novamente nas ruas. Precisam arranjar novos meios de sobreviver e descobrir o que diabos aconteceu com a humanidade. Estreia dia 17 de maio, na Netflix.