"Aquarius" disputará vaga no Oscar com outros 15 filmes
A lista de filmes inscritos foi divulgada hoje pelo Ministério da Cultura, que esclareceu que o finalista será escolhido por uma comissão
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2016 às 21h08.
Rio de Janeiro - A honra de ser o representante brasileiro na briga por uma vaga entre os indicados ao Oscar 2017 será disputada por 16 longas-metragens inscritos, entre os quais se destaca "Aquarius", do diretor Kléber Mendonça Filho e protagonizado por Sonia Braga, que representou o país no Festival de Cannes .
A lista de filmes inscritos foi divulgada hoje pelo Ministério da Cultura, que esclareceu que o finalista será escolhido por uma comissão criada para tal fim e que é integrada por nove especialistas.
Entre os inscritos também estão "A Despedida", de Marcelo Galvão; "Mais Forte que o Mundo", de Afonso Poyart; "O Outro Lado do Paraíso", de André Ristum; "Pequeno Segredo", de David Schurmann; e "Chatô - O Rei do Brasil", de Guilherme Fontes.
Também disputarão a vaga "Uma Loucura de Mulher", de Marcus Ligocki Júnior; "Nise - O Coração da Loucura", de Roberto Berliner; "Vidas Partidas", de Marcos Schetchman; "O Começo da Vida", de Estela Renner; e o documentário "Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil", de Belisario França.
A lista é completada por "Tudo que Aprendemos Juntos", de Sérgio Machado; "Campo Grande", de Sandra Kogut; "A Bruta Flor do Querer", de Andradina Azevedo e Dida Andrade; "Até que a Casa Caia", de Mauro Giuntini, e "O Roubo da Taça", de Caito Ortiz.
O filme que parece partir como favorito é realmente "Aquarius", que recebeu críticas elogiosas em Cannes ajudado também pelo sucesso do primeiro filme de seu diretor ("O Som ao Redor") e pelo retorno à grande tela, aos 65 anos, de Sônia Braga.
O filme, no entanto, se cercou de polêmica desde que seus protagonistas aproveitaram a exibição em Cannes para fazer um protesto contra o agora presidente Michel Temer, que na semana passada substituiu definitivamente Dilma Rousseff.
Em várias das sessões em que foi exibido no Rio de Janeiro neste final de semana o filme foi aplaudido e ovacionado aos gritos de "Fora Temer".
Fontes do Ministério de Cultura garantiram que tais incidentes não interferirão na escolha do filme que representará o Brasil no Oscar.
O período de inscrições terminou em 31 de agosto, mas a lista definitiva só foi anunciada nesta segunda-feira após a análise de toda a documentação e do material apresentado por cada postulante.
"No ano passado foram inscritos nove filmes. Este ano é quase o dobro", afirmou o secretário de Audiovisual do Ministério de Cultura, Alfredo Bertini, ao destacar o aumento da produção cinematográfica brasileira e o crescimento do interesse dos produtores por uma indicação ao prêmio mais prestigiado do mundo.
Segundo o Ministério, o vencedor será anunciado no dia 12 de setembro em cerimônia especial na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
Os integrantes do júri, segundo o comunicado, foram escolhidos por seus "currículos robustos" e por "representar diversos períodos da cadeia produtiva do audiovisual no Brasil".
"Confiamos totalmente na imparcialidade e na capacidade da comissão avaliadora. Será um trabalho difícil porque a safra de filmes brasileiros está excelente", declarou o ministro da Cultura, Marcelo Calero, citado no comunicado.
Rio de Janeiro - A honra de ser o representante brasileiro na briga por uma vaga entre os indicados ao Oscar 2017 será disputada por 16 longas-metragens inscritos, entre os quais se destaca "Aquarius", do diretor Kléber Mendonça Filho e protagonizado por Sonia Braga, que representou o país no Festival de Cannes .
A lista de filmes inscritos foi divulgada hoje pelo Ministério da Cultura, que esclareceu que o finalista será escolhido por uma comissão criada para tal fim e que é integrada por nove especialistas.
Entre os inscritos também estão "A Despedida", de Marcelo Galvão; "Mais Forte que o Mundo", de Afonso Poyart; "O Outro Lado do Paraíso", de André Ristum; "Pequeno Segredo", de David Schurmann; e "Chatô - O Rei do Brasil", de Guilherme Fontes.
Também disputarão a vaga "Uma Loucura de Mulher", de Marcus Ligocki Júnior; "Nise - O Coração da Loucura", de Roberto Berliner; "Vidas Partidas", de Marcos Schetchman; "O Começo da Vida", de Estela Renner; e o documentário "Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil", de Belisario França.
A lista é completada por "Tudo que Aprendemos Juntos", de Sérgio Machado; "Campo Grande", de Sandra Kogut; "A Bruta Flor do Querer", de Andradina Azevedo e Dida Andrade; "Até que a Casa Caia", de Mauro Giuntini, e "O Roubo da Taça", de Caito Ortiz.
O filme que parece partir como favorito é realmente "Aquarius", que recebeu críticas elogiosas em Cannes ajudado também pelo sucesso do primeiro filme de seu diretor ("O Som ao Redor") e pelo retorno à grande tela, aos 65 anos, de Sônia Braga.
O filme, no entanto, se cercou de polêmica desde que seus protagonistas aproveitaram a exibição em Cannes para fazer um protesto contra o agora presidente Michel Temer, que na semana passada substituiu definitivamente Dilma Rousseff.
Em várias das sessões em que foi exibido no Rio de Janeiro neste final de semana o filme foi aplaudido e ovacionado aos gritos de "Fora Temer".
Fontes do Ministério de Cultura garantiram que tais incidentes não interferirão na escolha do filme que representará o Brasil no Oscar.
O período de inscrições terminou em 31 de agosto, mas a lista definitiva só foi anunciada nesta segunda-feira após a análise de toda a documentação e do material apresentado por cada postulante.
"No ano passado foram inscritos nove filmes. Este ano é quase o dobro", afirmou o secretário de Audiovisual do Ministério de Cultura, Alfredo Bertini, ao destacar o aumento da produção cinematográfica brasileira e o crescimento do interesse dos produtores por uma indicação ao prêmio mais prestigiado do mundo.
Segundo o Ministério, o vencedor será anunciado no dia 12 de setembro em cerimônia especial na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
Os integrantes do júri, segundo o comunicado, foram escolhidos por seus "currículos robustos" e por "representar diversos períodos da cadeia produtiva do audiovisual no Brasil".
"Confiamos totalmente na imparcialidade e na capacidade da comissão avaliadora. Será um trabalho difícil porque a safra de filmes brasileiros está excelente", declarou o ministro da Cultura, Marcelo Calero, citado no comunicado.