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Apresentador de TV dos EUA é suspenso após denúncias de assédio

Denúncias foram feitas por oito mulheres que eram ex-funcionárias ou candidatas a vagas no programa "Charlie Rose" na PBS

Charlie Rose, respeitada figura da televisão americana, entra assim na lista de personalidades denunciadas por conduta sexual inapropriada (Lucas Jackson/Reuters)

Charlie Rose, respeitada figura da televisão americana, entra assim na lista de personalidades denunciadas por conduta sexual inapropriada (Lucas Jackson/Reuters)

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AFP

Publicado em 21 de novembro de 2017 às 09h53.

O apresentador de televisão americano Charlie Rose foi suspenso nesta segunda-feira pelas redes CBS e PBS após oito mulheres terem acusado o famoso entrevistador de assédio sexual.

Segundo o jornal The Washington Post, que publicou as acusações, as oito mulheres eram ex-funcionárias ou candidatas a vagas no programa "Charlie Rose" na PBS, animado pelo apresentador, que também participa regularmente no programa "60 minutes" na CBS.

Charlie Rose, de 75 anos, respeitada figura da televisão americana, entra assim na lista de personalidades da política, do espetáculo e dos meios denunciadas por conduta sexual inapropriada - de assédio a estupro - desde as revelações sobre o produtor de Hollywood Harvey Weinstein.

A rede pública PBS anunciou que estava suspendendo imediatamente o programa e qualificou, através de um porta-voz, as acusações de "profundamente inquietantes".

"Charlie Rose está suspenso imediatamente, enquanto averiguamos o assunto", reagiu por sua vez a CBS News, afirmando em um comunicado que leva as acusações "muito a sério".

Os oito mulheres denunciaram chamadas telefônicas obscenas e toques indesejados, e duas afirmaram que Rose ficou nu na frente delas.

"É essencial que estas mulheres saibam que as escuto e que sinto profundamente ter tido esta conduta inapropriada. Estou enormemente envergonhado", disse Rose em um comunicado publicado no Twitter.

"Sempre pensei que os sentimentos eram compartilhados, embora agora me dê conta de que estava errado", acrescentou.

As oito mulheres afirmam que os supostos incidentes ocorreram entre os anos 1990 e 2011, quando tinham entre 21 e 37 anos.

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