Aos 65 anos, morre cineasta belga Chantal Akerman
s causas da morte ainda não foram reveladas, mas alguns jornais franceses dizem que a diretora pode ter cometido suicídio
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2015 às 10h48.
Bruxelas - A cineasta belga Chantal Akerman, que dirigiu filmes como "La captive" e marcou profundamente o cinema da década de 70, morreu nesta segunda-feira, aos 65 anos de idade, na capital da França, informou a imprensa local.
As causas da morte ainda não foram reveladas, mas alguns jornais franceses dizem que a diretora pode ter cometido suicídio. De origem judia e nascida em Bruxelas, ela morou em Paris e Nova York.
Atualmente, estava produzindo "No Home Movie", contando a chegada de sua mãe à Bélgica, depois de fugir da Polônia, informou o jornal "Le Soir".
"Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles" (1975), no qual narra a história de uma jovem viúva que se prostitui em casa, é considerado o filme que a consagrou como diretora.
Chantal experimentou diversos gêneros do cinema como a comédia musical, com "Golden Eighties" (1986); a comédia romântica, com "Um Divã em Nova York" (1996); ou histórias de amor mais profundas, como "Nuit et jour" (1991).
Ela também produziu documentários. Um dos mais aclamados é "De l'autre côté" (2002), sobre mexicanos que cruzam ilegalmente a fronteira com os Estados Unidos.
As relações sexuais, a religião e a solidão foram temas recorrentes de uma filmografia caracterizada pela rigidez de sua encenação e por um estilo pessoal, um cinema complexo marcado por sua militância feminista e que não cedia a concessões formais ou temáticas.
Participou da seção oficial do Festival de Berlim em 1989, com "Histoires d'Amérique", e no de Veneza em 1991, com "Nuit ey jour", além de conseguir uma indicação ao César do cinema francês por seu documentário "Là-bas" (2006).
Em 2004, Chantal recebeu a Medalha Federico Fellini, concedida pela Unesco, por sua contribuição à difusão e respeito à diversidade cultural.
Bruxelas - A cineasta belga Chantal Akerman, que dirigiu filmes como "La captive" e marcou profundamente o cinema da década de 70, morreu nesta segunda-feira, aos 65 anos de idade, na capital da França, informou a imprensa local.
As causas da morte ainda não foram reveladas, mas alguns jornais franceses dizem que a diretora pode ter cometido suicídio. De origem judia e nascida em Bruxelas, ela morou em Paris e Nova York.
Atualmente, estava produzindo "No Home Movie", contando a chegada de sua mãe à Bélgica, depois de fugir da Polônia, informou o jornal "Le Soir".
"Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles" (1975), no qual narra a história de uma jovem viúva que se prostitui em casa, é considerado o filme que a consagrou como diretora.
Chantal experimentou diversos gêneros do cinema como a comédia musical, com "Golden Eighties" (1986); a comédia romântica, com "Um Divã em Nova York" (1996); ou histórias de amor mais profundas, como "Nuit et jour" (1991).
Ela também produziu documentários. Um dos mais aclamados é "De l'autre côté" (2002), sobre mexicanos que cruzam ilegalmente a fronteira com os Estados Unidos.
As relações sexuais, a religião e a solidão foram temas recorrentes de uma filmografia caracterizada pela rigidez de sua encenação e por um estilo pessoal, um cinema complexo marcado por sua militância feminista e que não cedia a concessões formais ou temáticas.
Participou da seção oficial do Festival de Berlim em 1989, com "Histoires d'Amérique", e no de Veneza em 1991, com "Nuit ey jour", além de conseguir uma indicação ao César do cinema francês por seu documentário "Là-bas" (2006).
Em 2004, Chantal recebeu a Medalha Federico Fellini, concedida pela Unesco, por sua contribuição à difusão e respeito à diversidade cultural.