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Anticoncepcionais com drospirenona podem causar coágulos

"As mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais com drospirenona (como a Yaz) podem correr um risco maior de desenvolver um coágulo no sangue"

A drospirenona é uma progestina sintética que pode suprimir a ovulação e, com isto, evitar a gravidez quando tomada sozinha ou combinada com um componente de estrogênio (Tim Matsui/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2012 às 18h33.

Washington - Autoridades sanitárias americanas concordaram nesta terça-feira em revisar as tarjas de algumas pílulas anticoncepcionais, entre elas as comercializadas com o nome fantasia Yaz, da gigante farmacêutica alemã Bayer , para alertar para um risco possivelmente maior de aumentar o risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos.

"As mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais com drospirenona (como a Yaz) podem correr um risco maior de desenvolver um coágulo no sangue", segundo uma nova tarja da Yaz divulgada na página da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA).

"Alguns estudos reportaram que o risco de coágulos sanguíneos foi maior em mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais que contêm drospirenona do que nas que tomam pílulas anticoncepcionais que não contêm drospirenona", destacou o organismo regulador.

No entanto, a FDA admitiu que os estudos demonstraram resultados mistos.

"Os estudos revistos não proporcionaram estimativas consistentes sobre o risco comparativo de coágulos sanguíneos entre as pílulas anticoncepcionais que contêm drospirenona e as que não", destacou a FDA em um comunicado.

"Os estudos também não levaram em conta importantes características das pacientes (conhecidas e desconhecidas) que podem influenciar na prescrição e provavelmente influenciam no risco de coágulos sanguíneos", acrescentou.

"Por essas razões não está claro se o risco maior de coágulos de sangue observado em alguns dos estudos epidemiológicos é, na realidade, devido ao fato de as pílulas anticoncepcionais conterem drospirenona", emendou.

A drospirenona é uma progestina sintética que pode suprimir a ovulação e, com isto, evitar a gravidez quando tomada sozinha ou combinada com um componente de estrogênio.

Há 11 versões aprovadas deste tipo de pílula só no mercado americano, entre elas as de nome comercial Gianvi, Loryna, Ocella, Safyral, Syeda e Zarah.

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Washington - Autoridades sanitárias americanas concordaram nesta terça-feira em revisar as tarjas de algumas pílulas anticoncepcionais, entre elas as comercializadas com o nome fantasia Yaz, da gigante farmacêutica alemã Bayer , para alertar para um risco possivelmente maior de aumentar o risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos.

"As mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais com drospirenona (como a Yaz) podem correr um risco maior de desenvolver um coágulo no sangue", segundo uma nova tarja da Yaz divulgada na página da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA).

"Alguns estudos reportaram que o risco de coágulos sanguíneos foi maior em mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais que contêm drospirenona do que nas que tomam pílulas anticoncepcionais que não contêm drospirenona", destacou o organismo regulador.

No entanto, a FDA admitiu que os estudos demonstraram resultados mistos.

"Os estudos revistos não proporcionaram estimativas consistentes sobre o risco comparativo de coágulos sanguíneos entre as pílulas anticoncepcionais que contêm drospirenona e as que não", destacou a FDA em um comunicado.

"Os estudos também não levaram em conta importantes características das pacientes (conhecidas e desconhecidas) que podem influenciar na prescrição e provavelmente influenciam no risco de coágulos sanguíneos", acrescentou.

"Por essas razões não está claro se o risco maior de coágulos de sangue observado em alguns dos estudos epidemiológicos é, na realidade, devido ao fato de as pílulas anticoncepcionais conterem drospirenona", emendou.

A drospirenona é uma progestina sintética que pode suprimir a ovulação e, com isto, evitar a gravidez quando tomada sozinha ou combinada com um componente de estrogênio.

Há 11 versões aprovadas deste tipo de pílula só no mercado americano, entre elas as de nome comercial Gianvi, Loryna, Ocella, Safyral, Syeda e Zarah.

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