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Antibiótico azitromicina aumenta risco de problemas cardíacos

A azitromicina está disponível no mercado mundial desde 1980, mas o estudo na revista New England Journal of Medicine é o primeiro a documentar um sério risco cardíaco

A comparação baseia-se no estudo dos históricos médicos de pacientes no estado do Tennessee (stock.XCHNG)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 19h33.

Washington - Um popular antibiótico, a azitromicina, utilizado para tratar bronquite, pneumonia, infecções do ouvido e doenças sexualmente transmissíveis, pode aumentar o risco de problemas cardíacos, segundo afirma um estudo americano nesta quarta-feira.

A azitromicina está disponível no mercado mundial desde 1980, mas o estudo na revista New England Journal of Medicine é o primeiro a documentar um sério risco cardíaco, um aumento de 2,5 vezes das possibilidades de ocorrer acidentes cardiovasculares nos primeiros cinco dias de tratamento comparado com outro antibiótico ou com um tratamento sem antibióticos.

A comparação baseia-se no estudo dos históricos médicos de pacientes no estado do Tennessee (sul dos EUA) de 1992 a 2006.

Os pesquisadores da Universidade de Vanderbilt compararam 348.000 casos nos quais se prescreveu azitromicina com milhões de históricos de pacientes que não foram tratados com antibióticos ou que receberam amoxicilina, outro antibiótico considerado seguro para o coração.

A análise concluiu que havia 47 mortes a mais por cada milhão entre aqueles que tomavam azitromicina comparados aos que receberam amoxicilina.

Quando os pesquisadores examinaram pacientes com alto risco de problemas cardíacos, as possibilidades aumentaram para 245 mortes cardiovasculares adicionais por milhão no grupo de azitromicina comparado aos da amoxicilina.

Enquanto o número de mortes relativo é baixo, os pesquisadores afirmam que suas conclusões oferecem nova informação sobre possíveis perigos que os pacientes e os médicos devem considerar.

"Acreditamos que este estudo oferece importante informação sobre o perfil de risco da azitromicina", afirma o principal autor, Wayne Ray, professor de medicina preventiva da Universidade de Vanderbilt.

"Para pacientes com risco cardiovascular elevado e infecções para as quais não há alternativa aos antibióticos, os efeitos cardiovasculares da azitromicina poderão ser uma importante consideração clínica", afirmou.

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Washington - Um popular antibiótico, a azitromicina, utilizado para tratar bronquite, pneumonia, infecções do ouvido e doenças sexualmente transmissíveis, pode aumentar o risco de problemas cardíacos, segundo afirma um estudo americano nesta quarta-feira.

A azitromicina está disponível no mercado mundial desde 1980, mas o estudo na revista New England Journal of Medicine é o primeiro a documentar um sério risco cardíaco, um aumento de 2,5 vezes das possibilidades de ocorrer acidentes cardiovasculares nos primeiros cinco dias de tratamento comparado com outro antibiótico ou com um tratamento sem antibióticos.

A comparação baseia-se no estudo dos históricos médicos de pacientes no estado do Tennessee (sul dos EUA) de 1992 a 2006.

Os pesquisadores da Universidade de Vanderbilt compararam 348.000 casos nos quais se prescreveu azitromicina com milhões de históricos de pacientes que não foram tratados com antibióticos ou que receberam amoxicilina, outro antibiótico considerado seguro para o coração.

A análise concluiu que havia 47 mortes a mais por cada milhão entre aqueles que tomavam azitromicina comparados aos que receberam amoxicilina.

Quando os pesquisadores examinaram pacientes com alto risco de problemas cardíacos, as possibilidades aumentaram para 245 mortes cardiovasculares adicionais por milhão no grupo de azitromicina comparado aos da amoxicilina.

Enquanto o número de mortes relativo é baixo, os pesquisadores afirmam que suas conclusões oferecem nova informação sobre possíveis perigos que os pacientes e os médicos devem considerar.

"Acreditamos que este estudo oferece importante informação sobre o perfil de risco da azitromicina", afirma o principal autor, Wayne Ray, professor de medicina preventiva da Universidade de Vanderbilt.

"Para pacientes com risco cardiovascular elevado e infecções para as quais não há alternativa aos antibióticos, os efeitos cardiovasculares da azitromicina poderão ser uma importante consideração clínica", afirmou.

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