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Anita Garibaldi é reconhecida oficialmente como heroína

A lei que inscreve o nome de Anita Garibaldi no Livro dos Heróis da Pátria foi publicada nesta quarta-feira no ''Diário Oficial da União''

Ana Maria de Jesus Ribeiro, que ficou famosa como Anita Garibaldi, nasceu em 1821 no município catarinense de Laguna (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2012 às 21h58.

Rio de Janeiro - Anita Garibaldi, esposa do herói italiano Giuseppe Garibaldi e defensora dos ideais republicanas tanto no Brasil como na Itália, foi reconhecida nesta quarta-feira oficialmente como heroína do Brasil.

A lei que inscreve o nome de Anita Garibaldi no Livro dos Heróis da Pátria foi publicada nesta quarta-feira no ''Diário Oficial da União'' após ter sido sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

O nome da heroína será esculpido em aço ao lado do de outros heróis nacionais, como Dom Pedro I e os militares que proclamaram a República, no livro que repousa no Panteão da Praça dos Três Poderes de Brasília.

A lei sancionada pela primeira mulher a assumir a Presidência brasileira também leva as assinaturas da ministra da Cultura, Ana Buarque de Hollanda, e da ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. A autora do projeto de lei, apresentado em 2009, foi outra mulher, a então senadora socialista Serys Slhessarenko.

Anita Garibaldi é a segunda mulher com o nome inscrito no livro. A primeira vem de uma lei de dezembro de 2009, que reconheceu o título a Ana Néri, primeira enfermeira brasileira, que se destacou por seu trabalho durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). O nome de Ana Néri, no entanto, ainda não foi gravado no livro de aço.


Ana Maria de Jesus Ribeiro, que ficou famosa como Anita Garibaldi, nasceu em 1821 no município catarinense de Laguna, em uma família de imigrantes açorianos. Ao lado do marido, participou da chamada Guerra dos Farrapos, que enfrentou as forças do Império brasileiro com os separatistas que haviam então proclamado uma República no sul do país.

Foi em 1837 que ela conheceu Giuseppe Garibaldi, que então reforçava os combatentes republicanos no sul do Brasil. Uniu-se ao revolucionário em sua luta por ideais democráticos e liberais na Itália.

Anita Garibaldi morreu na Itália em 1848, vítima de febre tifóide após ter combatido ao lado dos italianos contra as forças imperiais austríacas.

Como heroína nacional, Anita Garibaldi aparecerá no livro que já contém os nomes de Dom Pedro I, Deodoro da Fonseca, Duque de Caxias, Tiradentes, Santos Dumont e Chico Mendes.

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A lei que inscreve o nome de Anita Garibaldi no Livro dos Heróis da Pátria foi publicada nesta quarta-feira no ''Diário Oficial da União'' após ter sido sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

O nome da heroína será esculpido em aço ao lado do de outros heróis nacionais, como Dom Pedro I e os militares que proclamaram a República, no livro que repousa no Panteão da Praça dos Três Poderes de Brasília.

A lei sancionada pela primeira mulher a assumir a Presidência brasileira também leva as assinaturas da ministra da Cultura, Ana Buarque de Hollanda, e da ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. A autora do projeto de lei, apresentado em 2009, foi outra mulher, a então senadora socialista Serys Slhessarenko.

Anita Garibaldi é a segunda mulher com o nome inscrito no livro. A primeira vem de uma lei de dezembro de 2009, que reconheceu o título a Ana Néri, primeira enfermeira brasileira, que se destacou por seu trabalho durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). O nome de Ana Néri, no entanto, ainda não foi gravado no livro de aço.


Ana Maria de Jesus Ribeiro, que ficou famosa como Anita Garibaldi, nasceu em 1821 no município catarinense de Laguna, em uma família de imigrantes açorianos. Ao lado do marido, participou da chamada Guerra dos Farrapos, que enfrentou as forças do Império brasileiro com os separatistas que haviam então proclamado uma República no sul do país.

Foi em 1837 que ela conheceu Giuseppe Garibaldi, que então reforçava os combatentes republicanos no sul do Brasil. Uniu-se ao revolucionário em sua luta por ideais democráticos e liberais na Itália.

Anita Garibaldi morreu na Itália em 1848, vítima de febre tifóide após ter combatido ao lado dos italianos contra as forças imperiais austríacas.

Como heroína nacional, Anita Garibaldi aparecerá no livro que já contém os nomes de Dom Pedro I, Deodoro da Fonseca, Duque de Caxias, Tiradentes, Santos Dumont e Chico Mendes.

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