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Albânia é o destino do momento — e compete de igual para igual com Itália

Apesar de menos fama, o país tem cidades e monumentos incríveis para turistas

Riviera da Albânia é deslumbrante
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 26 de novembro de 2024 às 12h24.

A Albânia, assim como a Itália e a França, tem Alpes, uma Riviera com água cristalinas, uma rica cultura gastronômica, história antiga e vilas medievais. O que falta? As dezenas de milhões de turistas e os altos preços da Europa Ocidental.

Segundo reportagem do Wall Street Journal, o país, aos poucos, vai ganhando destaque entre os viajantes, sobretudo entre norte-americanos. É possível chegar à capital Tirana por meio de muitas cidades europeias populares, incluindo Londres, Paris e Roma.

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A Albânia se juntou à OTAN em 2009 e desde então se tornou candidata à União Europeia. Com isso, passou a implementar algumas reformas para incentivar o turismo. Um novo aeroporto internacional e vários hotéis modernos serão inaugurados no ano que vem, e um resort de luxo na ilha está sendo planejado por ninguém menos que o antigo e futuro primeiro genro dos Estados Unidos, Jared Kushner.

O que fazer por lá

Das vistas  para os mares Jônico e Adriático, o turista pode conhecer restaurantes que servem o lanche típico local borek, uma massa folhada recheada com queijo. A culinária albanesa é bastante centrada em peixes, massas e pizzas — reflexos dos laços culturais com a Itália, sua vizinha do outro lado do Adriático.

Outro ponto bastante visitado é o Castelo de Porto Palermo — construído pelo governante albanês do século XIX, Ali Pasha, em uma bela baía para exibir seu controle sobre a região.

A impressionante cidadela, que era uma base submarina soviética durante a era comunista da Albânia, não está na escala de Carcassonne, no sul da França. Mas também não tem as multidões ou filas daquela comuna.

Na cidade litorânea de Vlora, onde a Albânia declarou independência em 1912, há o Museu Nacional da Independência em um pequeno prédio onde o primeiro governo local funcionou.

A reportagem do WSJ encontrou mais turistas em em Gjirokaster, um local montanhoso do Patrimônio Mundial da Unesco coroado por uma cidadela da era bizantina.

Lá, o charme de uma vila de paralelepípedos de 1.000 anos lembra Siena ou Bruges. Seu centro é pontuado não por uma catedral, mas por um minarete imponente da Grande Mesquita da cidade, situado em meio a um bazar colorido.

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