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A rivalidade que é vital para o futebol

Clássicos regionais não são apenas para as piadas no trabalho, eles são responsáveis por dificultar as "malas pretas" na reta final do Brasileirão

O conflito, dentro dos limites esportivos, é muito saudável para o futebol (PLACAR)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2012 às 09h48.

São Paulo - Para tentar evitar as “malas brancas” e as famosas “entregadas”, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve a feliz ideia de colocar os clássicos regionais – aqueles que acirram os ânimos ao limite da irracionalidade e podem acabar com sua segunda-feira – na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado. Você deve se lembrar de 2010 quando o Fluminense comandado por Muricy Ramalho tinha pela frente os descompromissados São Paulo e Palmeiras nas últimas rodadas e disputava o título nacional ponto a ponto com o Corinthians.

Provas incontestáveis da falta de esportividade não existem, mas pairava no ar, se discutia no botequim e a imprensa especializada passou semanas falando sobre o cheiro de facilidade para o tricolor carioca. O goleiro Deola, que em tarde inspirada barrava as investidas do Fluminense, foi alvo da ira dos torcedores palmeirenses. Era torcida contra a própria equipe em nome de um bem maior: evitar a glória rival.

O conflito, dentro dos limites esportivos, é muito saudável para o futebol. E foi ele que melhorou as coisas. No ano passado, o Corinthians se sagrou pentacampeão brasileiro no Pacaembu, jogando contra o Palmeiras. Podia ser melhor? Mesmo se Santos e São Paulo disputassem um clássico que valesse o título no outro lado da cidade é difícil imaginar que palestrinos e corintianos negassem fogo e fizessem um jogo de compadres.

Neste ano os clássicos foram mantidos para a 38ª e derradeira rodada. Paulistas e cariocas tiveram mudanças em seus adversários. Os clássicos São Paulo x Corinthians e Santos x Palmeiras estão marcados para o dia 2 de dezembro. No Rio, Flamengo x Botafogo e Fluminense x Vasco fecham o Brasileirão. E ainda há espaço para os tradicionalíssimos Grêmio x Internacional, Atlético-MG x Cruzeiro e Náutico x Sport. Convenhamos, ser campeão sobre o time do sogrão ou do namorado mala da sua filha não é nada ruim.

Ah, a tabela completa você confere aqui.

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Provas incontestáveis da falta de esportividade não existem, mas pairava no ar, se discutia no botequim e a imprensa especializada passou semanas falando sobre o cheiro de facilidade para o tricolor carioca. O goleiro Deola, que em tarde inspirada barrava as investidas do Fluminense, foi alvo da ira dos torcedores palmeirenses. Era torcida contra a própria equipe em nome de um bem maior: evitar a glória rival.

O conflito, dentro dos limites esportivos, é muito saudável para o futebol. E foi ele que melhorou as coisas. No ano passado, o Corinthians se sagrou pentacampeão brasileiro no Pacaembu, jogando contra o Palmeiras. Podia ser melhor? Mesmo se Santos e São Paulo disputassem um clássico que valesse o título no outro lado da cidade é difícil imaginar que palestrinos e corintianos negassem fogo e fizessem um jogo de compadres.

Neste ano os clássicos foram mantidos para a 38ª e derradeira rodada. Paulistas e cariocas tiveram mudanças em seus adversários. Os clássicos São Paulo x Corinthians e Santos x Palmeiras estão marcados para o dia 2 de dezembro. No Rio, Flamengo x Botafogo e Fluminense x Vasco fecham o Brasileirão. E ainda há espaço para os tradicionalíssimos Grêmio x Internacional, Atlético-MG x Cruzeiro e Náutico x Sport. Convenhamos, ser campeão sobre o time do sogrão ou do namorado mala da sua filha não é nada ruim.

Ah, a tabela completa você confere aqui.

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