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A famosa jaqueta preta da Chanel é homenageada em Paris

Para Lagerfeld, a jaqueta de tweed preta, com botões incrustrados com o "C" da Chanel, levemente ajustada na cintura, não envelhece e está cada vez mais na moda

Karl Lagerfeld e paineis de sua exposição: a exposição mostra que a jaqueta faz parte do armário de atrizes como Tilda Swinton e Anna Mouglalis (Patrick Kovarik/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 13h41.

Paris - A clássica jaqueta preta da Chanel , remodelada e fotografada por Karl Lagerfeld em cem celebridades como Yoko Ono, Kirsten Dunst, Kanye West e Uma Thurman, é a estrela da exposição no museu Grand Palais de Paris, em comemoração ao mês da fotografia.

A exibição, que abre suas portas no sábado, "não é uma homenagem" à pequena jaqueta preta. "Detesto essa palavra, soa como algo fixo", insiste o diretor criativo da maison de moda criada por Coco Chanel (1883-1971), que desenhou a peça em 1954, inspirada no vestuário masculino.

Para Lagerfeld, a jaqueta de tweed preta, com botões incrustrados com o "C" da Chanel, levemente ajustada na cintura, não envelhece e está cada vez mais na moda.

"É uma peça que cada um pode reinventar à sua maneira", disse Lagerfeld em entrevista à AFP, destacando que a jaqueta preta é confeccionada, do início ao fim, no ateliê da Chanel, na França.

"Há um 'toque francês' que é inconfundível", disse o estilista alemão de 79 anos. Com seu cabelo branco em um rabo de cavalo, vestido com uma jaqueta preta do jovem estilista Alexander Wang, Lagerfeld sai em defesa do setor de luxo na França, um dos poucos que "está bem" e cria postos de trabalho.

"Ninguém fala disso, só falam do que vai mal, é deprimente, lamentou o estilista.

As fotografias apresentadas na exposição, a maioria em preto e branco, -viajaram por vários continentes e foram vistas por milhares de pessoas- estão no livro "The Little Black Jacket", que incluiu 113 retratos de atrizes, modelos e cineastas vestindo a jaqueta preta.

Alguns, como o ator Tahar Ramin, combinam a jaqueta com jeans, e outras, como a apresentadora de TV Alexa Chung, com shorts mínimos, enquanto Sarah Jessica Parker levanta a jaqueta nos ombros.


"Pode ser usada de tantas maneiras diferentes", disse Lagerfeld sobre a peça que parece eterna.

O estilista alemão explicou que por isso escolheu para acompanhar o livro e a exposição um dos versos do poeta argentino Roberto Juarroz (1925-1995), de sua antologia "Poesia Vertical", que evocam roupas que "rejuvenescem" em vez de envelhecer com os anos.

Juarroz "é um poeta que adoro, eu não queria outras palavras, somente as suas, no livro e na exposição", disse Lagerfeld.

O estilista enfatizou que outra protagonista da mostra dedicada à icônica peça é a ex-diretora da edição francesa da revista Vogue, Carine Roitfeld, que foi colocou sob os holofotes todo o trabalho. "Sem ela não poderia ter feito", disse.

Nas salas escuras de uma ala do Grand Palais, Yoko Ono dança em um vídeo, vestindo a jaqueta preta. "Adoro Yoko. Pensava que ela era muito séria, mas é muito divertida", elogia o estilista.

A exposição mostra que a jaqueta faz parte do armário de atrizes como Tilda Swinton e Anna Mouglalis, uma das musas da Chanel, além dos estilistas Haider Ackerman, Alexander Wang e Olivier Theyskens. Aparece também nos armários dos filhos de algumas celebridades, fotografados por Lagerfeld usando a jaqueta.

A mostra, que estreou em Tóquio e viajou por várias cidades como Nova York e Sidney, atraiu no último final de semana, em Londres, 170.000 visitantes. Após fechar as portas em Paris, em 25 de novembro, vai viajar para Berlim e Seul.

As exibições, com entrada grátis, "nutrem a imagem da marca", disse à AFP Bruno Pavlovsky, presidente do departamento de moda da maison Chanel.

"É importante que todos os nossos clientes" no mundo "compreendam que a Chanel é uma história que existe há muito tempo, baseada na modernidade e em códigos muito fortes criados por Mademoiselle Chanel e reinterpretados há tempos por Karl Lagerfeld", concluiu.

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A exibição, que abre suas portas no sábado, "não é uma homenagem" à pequena jaqueta preta. "Detesto essa palavra, soa como algo fixo", insiste o diretor criativo da maison de moda criada por Coco Chanel (1883-1971), que desenhou a peça em 1954, inspirada no vestuário masculino.

Para Lagerfeld, a jaqueta de tweed preta, com botões incrustrados com o "C" da Chanel, levemente ajustada na cintura, não envelhece e está cada vez mais na moda.

"É uma peça que cada um pode reinventar à sua maneira", disse Lagerfeld em entrevista à AFP, destacando que a jaqueta preta é confeccionada, do início ao fim, no ateliê da Chanel, na França.

"Há um 'toque francês' que é inconfundível", disse o estilista alemão de 79 anos. Com seu cabelo branco em um rabo de cavalo, vestido com uma jaqueta preta do jovem estilista Alexander Wang, Lagerfeld sai em defesa do setor de luxo na França, um dos poucos que "está bem" e cria postos de trabalho.

"Ninguém fala disso, só falam do que vai mal, é deprimente, lamentou o estilista.

As fotografias apresentadas na exposição, a maioria em preto e branco, -viajaram por vários continentes e foram vistas por milhares de pessoas- estão no livro "The Little Black Jacket", que incluiu 113 retratos de atrizes, modelos e cineastas vestindo a jaqueta preta.

Alguns, como o ator Tahar Ramin, combinam a jaqueta com jeans, e outras, como a apresentadora de TV Alexa Chung, com shorts mínimos, enquanto Sarah Jessica Parker levanta a jaqueta nos ombros.


"Pode ser usada de tantas maneiras diferentes", disse Lagerfeld sobre a peça que parece eterna.

O estilista alemão explicou que por isso escolheu para acompanhar o livro e a exposição um dos versos do poeta argentino Roberto Juarroz (1925-1995), de sua antologia "Poesia Vertical", que evocam roupas que "rejuvenescem" em vez de envelhecer com os anos.

Juarroz "é um poeta que adoro, eu não queria outras palavras, somente as suas, no livro e na exposição", disse Lagerfeld.

O estilista enfatizou que outra protagonista da mostra dedicada à icônica peça é a ex-diretora da edição francesa da revista Vogue, Carine Roitfeld, que foi colocou sob os holofotes todo o trabalho. "Sem ela não poderia ter feito", disse.

Nas salas escuras de uma ala do Grand Palais, Yoko Ono dança em um vídeo, vestindo a jaqueta preta. "Adoro Yoko. Pensava que ela era muito séria, mas é muito divertida", elogia o estilista.

A exposição mostra que a jaqueta faz parte do armário de atrizes como Tilda Swinton e Anna Mouglalis, uma das musas da Chanel, além dos estilistas Haider Ackerman, Alexander Wang e Olivier Theyskens. Aparece também nos armários dos filhos de algumas celebridades, fotografados por Lagerfeld usando a jaqueta.

A mostra, que estreou em Tóquio e viajou por várias cidades como Nova York e Sidney, atraiu no último final de semana, em Londres, 170.000 visitantes. Após fechar as portas em Paris, em 25 de novembro, vai viajar para Berlim e Seul.

As exibições, com entrada grátis, "nutrem a imagem da marca", disse à AFP Bruno Pavlovsky, presidente do departamento de moda da maison Chanel.

"É importante que todos os nossos clientes" no mundo "compreendam que a Chanel é uma história que existe há muito tempo, baseada na modernidade e em códigos muito fortes criados por Mademoiselle Chanel e reinterpretados há tempos por Karl Lagerfeld", concluiu.

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