8 comidas arrepiantes apreciadas ao redor do mundo
Conheça alguns dos alimentos considerados nojentos para uns, mas vistos como verdadeiras iguarias por outros
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 16h35.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h27.
São Paulo – Nojo é algo relativo, principalmente quando se trata de gastronomia . Além do gosto, muitos aspectos entram no jogo que faz de alguns ingredientes um prato saboroso. É aí que, muitas vezes, uma comida pode ser massacrada por quem não está acostumado com determinada textura ou não suporta um modo de preparo mais “inusitado”. Confira a seguir alguns pratos que são apreciados por muita gente, mas que podem causar arrepios em integrantes de outras culturas.
A “baba” que o quiabo tem quando é cozido não é páreo para o Natto, um prato da culinária japonesa feito de soja fermentada, que, durante seu preparo, produz fios que podem ser esticados até seis metros. Seu aspecto pegajoso e viscoso se dá pela ação de uma bactéria que vive na palha de arroz, onde a soja cozida era guardada, em ambientes quentes e úmidos.
Além do visco, outro ponto que pode ser considerado nojento é o forte cheiro, que mistura amônia com pneu queimado. Ainda assim, o Natto faz sucesso no Japão e é geralmente consumido no café-da-manhã, com arroz e outros ingredientes, mas também é usado em sushis, temakis, sopas e saladas.
Além do visco, outro ponto que pode ser considerado nojento é o forte cheiro, que mistura amônia com pneu queimado. Ainda assim, o Natto faz sucesso no Japão e é geralmente consumido no café-da-manhã, com arroz e outros ingredientes, mas também é usado em sushis, temakis, sopas e saladas.
O prato típico das Filipinas e sudeste da Ásia chamado Balut é uma variação do ovo cozido, para dizer de uma forma mais sutil. Essa comida é, na verdade, um ovo de pato fecundado, em que o embrião já está quase completamente formado, que é cozido e, depois, temperado com sal ou pimenta, alho e vinagre. Nas Filipinas, esse item pertence à alta gastronomia, sendo servido em restaurantes como aperitivo, pratos cozidos, frito com omeletes ou como recheio de pasteis. Nesse e em outros países, é possível encontrar essa iguaria em barracas de comida nas ruas.
Não é à toa que Casu Marzu, em Sardo, significa “queijo podre”. Além de poder causar sérios danos à saúde, o queijo da região da Sardenha tem um modo de preparo polêmico. Durante a fabricação, os produtores inserem larvas de moscas na receita, para que a fermentação o deixe bem macio. O produto, de comercialização proibida na Itália, só pode ser consumido enquanto as larvas estão vivas, pois, do contrário, a comida é considerada tóxica. O problema é que, quando “irritadas”, essas larvas podem saltar uma distância de até 15 centímetros. Por isso, quem se arriscar a comer o Casu Marzu deve proteger os olhos e o rosto com a mão para não ter surpresas desagradáveis. Os que preferem queijo sem larvas também podem colocar um pedaço em uma sacola fechada. Sem ar, os bichos vão pular ainda mais e, quando a atividade diminuir, eles já estarão mortos e o queijo, pronto para ser consumido.
Caviar de inseto. É assim que o escamol, comida típica do México, é chamado por adeptos desse prato feito com larvas de formigas do gênero Liometopum. Os ovos são retirados de raízes de agave e piteira e podem ser consumidos em tacos com guacamole. O gosto é amanteigado e um pouco amendoado, enquanto a consistência lembra o queijo cottage. Mas não são só mexicanos que apreciam esse tipo de comida. No Brasil, as formigas do tipo maniwara são apreciadas por índios da região Norte, que comem as cabeças dos insetos cozidas com sal. Já no Vale do Paraíba, em São Paulo, o sucesso é a farofa de içá, feita com abdome de tanajura.
Peixe, água e soda cáustica são os principais ingredientes desse prato típico da Noruega e países nórdicos. Para não matar quem o consome, esse peixe tem um longo processo de preparo, que inclui vários dias de submersão em água fria, depois, em soda cáustica, e, por fim, em água novamente. O animal mais comum nesse prato é o tipo de peixe usado para fazer bacalhau, que, no final do processo, fica com uma consistência gelatinosa. Geralmente, ele é servido com toucinho, legumes verdes, batatas, molhos, manteiga ou queijo de cabra.
Ingrediente bastante usado em sobremesas na China e na Ásia Central, o Hasma é feito da drenagem do tecido gorduroso das áreas próximas aos tubos de falópio de sapos. Quando seco, o Hasma é achatado e mede de um a dois centímetros, tendo de um a cinco milímetros de espessura. Depois de reidratado, ele pode aumentar de tamanho em até 15 vezes. Com cor branca-amarelada quando seco, o ingrediente toma uma cor opaca, com textura gelatinosa e leve, depois de cozido com açúcar em pedra. O cheiro, independentemente da forma em que está, se parece com o de peixe. Os chineses costumam preparar esse doce na forma de sopas, com jujubas, frutas secas, sementes de lótus, entre outros ingredientes.
Muitas partes do frango, como pés e pescoço, são renegadas, mas aproveitadas em ensopados, galinhadas e outros pratos, mas a crista de galo não é uma peça qualquer. Na culinária francesa, ela foi considerada item para decoração de pratos, como vol au vents, profiteroles e combinada com ingredientes de luxo, como trufas e pães doces. As cristas de galo também são usadas na gastronomia italiana, fazendo parte de diferentes molhos, e ainda podem ser combinadas com rins de frango.
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