7 belos lugares para fugir do Carnaval
Confira algumas sugestões de lugares para conhecer no Brasil sem a agitação dos foliões
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 05h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h26.
São Paulo – Não é à toa que o Carnaval é um dos feriadões mais cobiçados do ano pelos brasileiros. Mesmo quem não se empolga com trios elétricos e blocos de rua pode aproveitar os dias de folga em lugares mais sossegados e não menos divertidos. Apesar da proximidade do feriado, ainda dá tempo de fazer as malas e organizar uma viagem para conhecer lugares que, diferentemente de Rio de Janeiro, Salvador, Olinda (Pernambuco) ou Diamantina (Minas Gerais), estão fora da rota dos foliões. Pensando nisso, EXAME.com conversou com Eduardo Merli, editor de hotéis do Guia Quatro Rodas, que sugeriu alguns destinos de praia e montanha que vale a pena conhecer neste feriado - ou em outros. Clique nas fotos para ver quais são.
Situada a 340 quilômetros de distância de Salvador, a Ilha de Boipeba, no baixo sul da Bahia, é mais movimentada depois do Carnaval do que durante. Segundo Merli, lá há ótimas pousadas imersas na natureza local. Em suas praias, nada de desfile, trio elétrico, axé ou samba. O que mais chama a atenção são as paisagens, a flora e a fauna riquíssimas, que fazem com que a ilha seja parte de uma região reconhecida pela UNESCO como Reserva da Biosfera e Patrimônio da Humanidade.
Bastante frequentada por moradores de Fortaleza (a 180 quilômetros), a cidade de Icaraí de Amontada não é muito explorada pelo turismo de massa. “O lugar é bem bonito e com boas pousadas como a Villa Mango (foto) e a Café Zapata”, afirma Merli. Quem visita pode fazer trilhas pela mata nativa, nadar nas piscinas naturais que se formam quando a maré está baixa e aproveitar os bons ventos para praticar wind ou kitesurf. A badalação dos blocos e trios elétricos passa longe.
Esse município localizado a 108 quilômetros de Maceió e cercada por povoados tem opções para quem quer fugir do Carnaval e quem quer curtir o movimento do feriado. Enquanto no centro a atividade é grande, outras partes da cidade, como a Praia do Toque e Tatuamunha, no município vizinho de Porto de Pedras, são pura calmaria. Segundo Eduardo Merli, esse trecho do nosso litoral tem algumas das praias mais bonitas do Brasil e é conhecido por suas pousadas de luxo, como a do Toque, onde artistas globais costumam se hospedar.
Na região montanhosa do distrito de Pedra Azul, a cidade de Domingos Martins é um destino comum para os turistas que moram em Vitória, situada a 42 quilômetros de distância dali. O local lembra a cidade de Petrópolis, só que menor, e tem charmosas pousadas. Lá, há o Mirante do Cruzeiro e o Parque Estadual da Pedra Azul, onde é possível praticar esportes radicais, como rapel, fazer trilhas, nadar em cachoeiras e piscinas naturais.
Mesmo perto da famosa Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí não tem a mesma agitação da vizinha. “Cresceu aos pés da Pedra do Baú e tem um ótimo sorvete de queijo, além de muitos lugares para caminhada, cachoeiras e pousadas para casais”, afirma Merli. A cidade é uma opção tanto para quem gosta de carnaval de rua quanto para quem não gosta da folia. No centro, marchinhas animam os moradores e turistas, mas não chegam perto da área onde se concentram as pousadas.
Com uma população de menos de 10.000 habitantes, Santo Amaro do Maranhão (a 243 quilômetros de São Luís) é o destino ideal para quem gosta de aventura ou para quem quer se isolar do mundo. A cidade fica ao lado do distrito de Barreirinhas, uma das portas de entrada dos Lençóis Maranhenses. Lá, encontram-se apenas uma pequena vila, belas lagoas e dunas, onde é possível chegar de jipe. Nesta época de chuvas na região, é possível fazer passeios de barco para conhecer a fauna e a flora aquáticas.
Para quem quer curtir a natureza e observar animais típicos do cerrado, a Serra da Canastra, a 320 quilômetros de Belo Horizonte, é uma boa pedida. No parque nacional, dá para ver bichos como o tamanduá-bandeira, lobos e aves de vários tipos, inclusive o pato-mergulhão, espécie rara atualmente. O editor de hotéis do Guia Quatro Rodas lembra ainda que o lugar tem pousadas simples, onde é servido o tradicional queijo canastra, produzido nas fazendas da região.
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