5 acertos de 'Vingadores: Era de Ultron'

O gigante esmeralda ainda não é tão protagonista quanto Tony Stark ou o Capitão América, mas tem bem mais destaque agora do que no primeiro filme - em que servia mais como alívio cômico do que como super-herói de fato. A história e os conflitos internos de Bruce Banner - que agora tem controle quase total sobre a transformação em Hulk - ganham os holofotes, e o cientista tem até um par romântico na trama.

O Dr. Bruce Banner não é o único que precisa lidar com seus problemas e medos. Graças à Wanda Maximoff, outros quatro Vingadores também têm que enfrentar seus maiores temores - e as cenas revelam alguns detalhes interessantes sobre a vida e a personalidades dos heróis, novamente dando mais profundidade aos personagens. [Spoiler] Tony Stark, por exemplo, mostra que é menos egocêntrico do que parece. Tanto que sua intenção ao dar vida a Ultron era basicamente proteger seus companheiros [fim do spoiler].

Entre todos os Vingadores, o Gavião Arqueiro é o que normalmente menos chama atenção. Afinal, sem armaduras, superpoderes ou problemas de humor, ele é o herói mais gente como a gente na história. Em A Era de Ultron, esse lado humano fica ainda mais evidente. E isso é ótimo para a história. Primeiro, porque gera um contraste ainda maior entre as realidades de Clint Barton - que basicamente trabalha como super-herói, mais ou menos como faz um bombeiro - e de Thor ou Tony Stark. Segundo, porque em seguida aproxima ainda mais os heróis, que parecem aprender algo com o coadjuvante Gavião Arqueiro - que aqui vira uma peça-chave. E terceiro, porque essas diferenças ainda assim rendem algumas boas tiradas e também um dos melhores diálogos do filme, [spoiler] entre Barton e Wanda, em meio à luta final contra Ultron [fim do spoiler].