3 motivos para colocar no papel (e tentar pôr em prática) os planos para 2012
Apesar das promessas quebradas, até o fracasso nas resoluções de ano novo pode ser benéfico, segundo especialistas
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 05h12.
São Paulo - O mundo se prepara para virar a página do calendário, desejando que o próximo ano seja melhor do que o 2011. Mas muita gente não acredita na eficácia das chamadas “resoluções” de ano novo, planos colocados no papel para serem cumpridos nos próximos 12 meses, que, muitas vezes, são deixadas de lado logo na primeira semana após a virada.
Apesar das chances de não conseguir cumprir esses objetivos, os psicólogos Victor Dalla Nora Araujo e Marisa de Abreu afirmam que vale a pena, sim, fazer uma lista de metas pessoais e/ou profissionais para o ano que começa. A seguir, confira três motivos para colocá-las no papel, mesmo que não consiga tirar.
Ter um “norte” para saber aonde vai
Escrever os planos ajuda a definir melhor o que se quer, a definir um “norte” mais palpável, segundo o psicólogo Victor Dallas. Ele diz que, ao redigir as ideias, fica mais fácil se lembrar dos objetivos. “Entretanto, não significa que o que fora planejado vá realmente ocorrer, pois a realização depende de como a pessoa está encarando essas transformações”, afirma.
Para não cair na armadilha de pensar que o que está escrito já está resolvido, Marisa de Abreu recomenda que não apenas os objetivos sejam escritos, mas também os passos e as etapas intermediárias que levam a eles. É importante também considerar a imperfeição, de acordo com ela. “Muitos desistem ao ‘cair em tentação’, mas se você aceitar que existe essa possibilidade você pode se preparar para ela e saberá se reconduzir ao plano original”, diz.
Conscientizar-se da necessidade da mudança
Ao escrever uma lista de objetivos para o ano seguinte, a pessoa se conscientiza de que é preciso mudar, segundo a psicóloga. “A estagnação é sempre pior. A cada ano que não se cumpre, uma ou todas resoluções de fim de ano, a pessoa dá um passo na direção da autoconsciência”, afirma.
Ela sugere que, dar “prêmios” para si mesmo a cada vez que uma meta é alcançada ou cada mudança é realizada é uma forma de se manter no eixo, em direção à meta e com foco na mudança.
Aprender que até o fracasso pode ser útil
“Qualquer um pode se afundar diante do fracasso, mas todos têm no fracasso muita informação bacana: é melhor tentar e não conseguir do que não saber que tem força nem imaginação para arriscar”, diz Marisa de Abreu. Segundo a psicóloga, muitas vezes, o fracasso é visto como “prova” de incompetência, principalmente para os perfeccionistas.
No entanto, falhar em alguma tarefa pode ser um termômetro para saber quais são os limites de cada e quando é necessário pedir ajuda profissional para lidar com as mudanças. Assim, além de aprender com o erro, a pessoa pode ter mais força para seguir em frente.
São Paulo - O mundo se prepara para virar a página do calendário, desejando que o próximo ano seja melhor do que o 2011. Mas muita gente não acredita na eficácia das chamadas “resoluções” de ano novo, planos colocados no papel para serem cumpridos nos próximos 12 meses, que, muitas vezes, são deixadas de lado logo na primeira semana após a virada.
Apesar das chances de não conseguir cumprir esses objetivos, os psicólogos Victor Dalla Nora Araujo e Marisa de Abreu afirmam que vale a pena, sim, fazer uma lista de metas pessoais e/ou profissionais para o ano que começa. A seguir, confira três motivos para colocá-las no papel, mesmo que não consiga tirar.
Ter um “norte” para saber aonde vai
Escrever os planos ajuda a definir melhor o que se quer, a definir um “norte” mais palpável, segundo o psicólogo Victor Dallas. Ele diz que, ao redigir as ideias, fica mais fácil se lembrar dos objetivos. “Entretanto, não significa que o que fora planejado vá realmente ocorrer, pois a realização depende de como a pessoa está encarando essas transformações”, afirma.
Para não cair na armadilha de pensar que o que está escrito já está resolvido, Marisa de Abreu recomenda que não apenas os objetivos sejam escritos, mas também os passos e as etapas intermediárias que levam a eles. É importante também considerar a imperfeição, de acordo com ela. “Muitos desistem ao ‘cair em tentação’, mas se você aceitar que existe essa possibilidade você pode se preparar para ela e saberá se reconduzir ao plano original”, diz.
Conscientizar-se da necessidade da mudança
Ao escrever uma lista de objetivos para o ano seguinte, a pessoa se conscientiza de que é preciso mudar, segundo a psicóloga. “A estagnação é sempre pior. A cada ano que não se cumpre, uma ou todas resoluções de fim de ano, a pessoa dá um passo na direção da autoconsciência”, afirma.
Ela sugere que, dar “prêmios” para si mesmo a cada vez que uma meta é alcançada ou cada mudança é realizada é uma forma de se manter no eixo, em direção à meta e com foco na mudança.
Aprender que até o fracasso pode ser útil
“Qualquer um pode se afundar diante do fracasso, mas todos têm no fracasso muita informação bacana: é melhor tentar e não conseguir do que não saber que tem força nem imaginação para arriscar”, diz Marisa de Abreu. Segundo a psicóloga, muitas vezes, o fracasso é visto como “prova” de incompetência, principalmente para os perfeccionistas.
No entanto, falhar em alguma tarefa pode ser um termômetro para saber quais são os limites de cada e quando é necessário pedir ajuda profissional para lidar com as mudanças. Assim, além de aprender com o erro, a pessoa pode ter mais força para seguir em frente.