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12 pessoas comuns que vão nos inspirar este ano

Confira as histórias de pessoas que mudaram suas vidas e as dos outros priorizando doação e compaixão

Bons exemplos a seguir (dolgachov/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2015 às 20h54.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h38.

São Paulo - 2014 foi um ano cheio de histórias de pessoas que mudaram suas vidas e as dos outros, olhando além das definições convencionais de sucesso , priorizando doação e compaixão e sendo parte de algo maior que elas mesmas. Olhando para algumas das pessoas que apareceram na nossa série “Go Givers” ou no ano passado, eis 12 lições que todos podemos aplicar em nossas vidas em 2015.
  • 2. Aventuras épicas e doação podem caminhar juntas

    2 /14(Reprodução/Pinterest/Austin Shirley)

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    Quando o veterano da Marinha americana Austin Shirley voltou para a vida civil, sentiu falta de um propósito. Então ele decidiu encontram uma maneira de servir a alguém que não fosse ele mesmo. Shirley decidiu se dedicar a veteranos feridos em combate. Ele mapeou uma rota de 4.000 quilômetros, começando em Jacksonville, Flórida, e terminando em San Diego, na Califórnia. Shirley percorreu a rota a pé com Archer, seu cachorro, e John, seu melhor amigo, durante nove meses e meio, levantando fundos para seus companheiros. Ele trocou todos seus pertences por comida e equipamentos de caminhada e acampamento, arrecadou mais de 62.500 dólares para a Wounded Wear e encontrou a parte de si mesmo que estava faltando. “A ideia da aventura me atraiu”, disse ele ao HuffPost. “Imaginei que ela me ajudaria a ser uma pessoa melhor, e isso realmente aconteceu. Não tenho dúvidas de que foi a melhor experiência da minha vida.”
  • 3. O amor e a paixão da vida podem estar no mesmo lugar

    3 /14(Reprodução/EcovaMali)

  • Quando Cynthia Hellmann e Gregory Flatt chegaram ao Mali para trabalhar como voluntários do Peace Corps 15 anos atrás, não tinham ideia de que se apaixonariam, muito menos da devoção que teriam pelo trabalho da missão em que atuavam como voluntários. De volta aos Estados Unidos, eles continuaram apoiando o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade alimentar dos malineses, fundando o Ecova Mali ( http://www.ecovamali.org/ ). Motivado pelos talentos e pela bondade de seus amigos do outro continente, o casal faz microempréstimos e microdoações para projetos comunitários e organiza treinamentos de boas práticas de agricultura e negócios. “Queríamos retribuir o tanto que recebemos”, disse Hellmann ao HuffPost.
  • 4. Defenda aquilo em que acredita

    4 /14(Reprodução/Patricia Schneidewind)

    Anurag Gupta, um imigrante indiano de 30 anos, fundou a BE MORE, uma organização sem fins lucrativos que usa pesquisas, narrativas e comunidades online para mudar os sistemas que perpetuam a desigualdade social nos Estados Unidos. A paixão de Gupta é resolver questões de desigualdade étnica, mas ele decidiu concentrar sua atuação em questões domésticas depois de obter seu diploma em direito. Abraçar essa causa em vez de combater o problema nos tribunais lhe permite se conectar mais profundamente com os outros e o ajuda a encontrar a realização espiritual que buscava. “No fim das contas, estamos todos lutando juntos”, disse ele ao Huffington Post. “Existe somente uma raça humana, mas essa ideia de raças é uma realidade que precisa ser compreendida e desmontada. Nossa tarefa é explica para as pessoas de onde vem essa ideia e como ela mudou a maneira como nós humanos nos relacionamos uns com os outros.”
  • 5. Não subestime o poder de um vídeo viral

    5 /14(Reprodução/Hayley Croop)

    Quando mostrou para sua filha Kaylee, de 11 anos, um vídeo tocante de como fazer um sem-teto sorrir, Chris Hooley não tinha ideia de que ela ficaria inspirada a ponto de criar uma instituição de caridade. Juntos, a dupla de pai e filha passou os últimos 11 meses organizando eventos de rua para distribuir comida, água, roupas e itens de toalete para sem-tetos de Phoenix, Arizona, junto com uma equipe de voluntários. Tudo está registrado em vídeos no YouTube. Com a ReKindle ( http://rekindle.org/ ), eles esperam expandir seus esforços de ajuda aos sem-teto para o resto do país. “A vida toda estive do lado do fazer, do chegar lá. Sempre tive sucesso nos negócios”, disse Hooley ao HuffPost. “Nos últimos dois anos, comecei a sentir que estava tirando do mundo. Passei a procurar algo que me fizesse me sentir melhor e que deixasse um legado. Esse é meu caminho na vida, e só consegui entender isso com a ajuda da minha filha de 11 anos. Eu podia não saber, mas nunca tive tanta certeza na vida.”
  • 6. Às vezes é preciso ir além do chamado do dever para ajudar quem mais precisa

    6 /14(Reprodução/The Genesis Project)

    O delegado Andy Conner costumava passar a maior parte do tempo patrulhando uma das estradas com o maior problema de prostituição do Estado de Washington. Mas, quando se cansou de prender jovens mulheres, ele decidiu perguntar a elas por que não mudavam de vida. E percebeu que muitas delas não estavam na rua por questão de escolha. “Isso mudou as coisas para mim, pois sou um policial”, disse Conner ao HuffPost. “Eu tenho de ajudar as pessoas.” Ele decidiu então organizar uma casa comunitária para as meninas, oferecendo aconselhamento, abrigo seguro e treinamento vocacional para que elas possam recomeçar suas vidas. Conner opera o Genesis Project ( http://gpseattle.net/ ) e mantém sua carreira de policial – dizendo para todas as prostitutas que agora elas têm uma escolha.
  • 7. Sua rede social tem grandes poderes (de doação)

    7 /14(Reprodução/Centscere)

    Estes três alunos da Universidade de Syracuse criaram uma maneira customizável de fazer doações que tira proveito da nossa conexão constante com as redes sociais. Inspirado por um vidro em sua mesa no qual guardava as moedas que recebia de troco, o fundador Ian Dickerson pediu a ajuda de seus colegas das aulas de empreendedorismo. “Dá para fazer muito com pequenas quantias. Como eu, muita gente guarda moedinhas e quer ajudar”, disse ele ao HuffPost. O Centscere é uma plataforma online que permite que usuários de redes sociais escolham uma instituição de caridade com a qual querem colaborar, determinando a quantia que desejam doar com cada post. Uma atividade do cotidiano passou a ser uma maneira de fazer diferença.
  • 8. Até mesmo os menores atos de bondade podem fazer o bem

    8 /14(Divulgação/Cathy O’Grady)

    Cathy O’Grady sempre teve como missão colocar um sorriso no rosto de desconhecidos. Mas, depois da morte da sua mãe em decorrência do câncer de mama, 15 anos atrás, ela sentiu a necessidade de abraçar o legado de generosidade sem limites da mãe e levou seus atos aleatórios de bondade ainda mais longe. De cartões-presente de 50 dólares para que famílias de Boston pudessem comprar a ceia de Thanksgiving a cobertores, chapeus e cachecois deixados em bancos de parques da cidade para os sem-teto, O’Grady dedica à ajuda cada segundo que sobra de seu trabalho como contadora e dona de um negócio de joias. “Só quero que as pessoas se sintam amadas”, disse ela ao HuffPost.
  • 9. Quer ser uma inspiração para a mudança? Dê o exemplo

    9 /14(Reprodução/Dylan Ozmole)

    Podemos viver num mundo consumido pela tecnologia, mas Lauren Billings nunca esqueceu que suas memórias prediletas da infância envolviam estar ao ar livre. Depois de se mudar para Nova York, ela entrou para um grupo que pratica atividades outdoors e percebeu que muitas crianças das cidades não têm a oportunidade de curtir a natureza. Isso se tornou sua missão e se transformou numa aventura emocionante (e aterrorizante): escalar o monte Kilimanjaro. Ela fez uma parceira com a Discover Outdoors Foundation e usou a viagem para arrecadar fundos com o objetivo de que jovens das grandes cidades possam ter mais contato com a natureza. “Me ajudou a superar o medo que eu tinha de fracassar. E o simples fato de representar essas crianças que eu quero inspirar – mais importante do que meu receio de parecer uma fracassada – foi uma experiência incrível”, disse ela ao HuffPost.
  • 10. A força da colaboração

    10 /14(Reprodução/Miss Possible)

    Supriya Hobbs e Janna Eaves eram ambas apaixonadas por engenharia e, depois de se conhecer na Universidade de Illinois, decidiram encontrar uma maneira de mostrar a outras meninas interessadas por ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês) que elas podem ser aceitas nesses setores – mais que isso, as empresas precisam de mulheres assim. Juntas, elas criaram um conjunto de bonecas que representam mulheres famosas das ciências e inclui elementos interativos para que as meninas conheçam e se inspirem com as histórias das grandes cientistas. “Trata-se de fazer o que você quer e o que te apaixona, de seguir em frente sem dar ouvidos a quem diz que você não é boa o suficiente ou que seu gênero vai te atrapalhar”, disse Eaves ao HuffPost. “É incentivar as meninas a fazer o que for necessário.”
  • 11. Encontre e passe sua paixão adiante

    11 /14(Reprodução/Rise/Scott Finshwait)

    Erin Lila Wilson descobriu seu amor pelos poderes transformadores da ioga quando tinha somente 13 anos e, desde então, dedica sua vida a praticar a atividade com adolescentes californianos em situação de risco. Em janeiro de 2012, depois de anos ensinando alunos de várias idades, ela lançou um programa de ioga nas escolas, para que estudantes tenham contato com a atividade. As aulas ajudam os alunos a se conectar pessoalmente, em vez de usar tecnologia e mídias sociais, e lhes dá oportunidade de participar de projetos voluntários. “Acredito que estejamos às portas de uma enorme mudança em nossa consciência cultural”, disse ela ao HuffPost. “Temos a responsabilidade de cuidar das vidas internas das crianças, além de oferecer educação formal. E reconhecer nosso valor interno é um dos aspectos mais belos de levar a ioga para os jovens.”
  • 12. Você tem uma história para contar... mesmo que ela tenha 75 anos

    12 /14(Reprodução/Prof Zbigniew Bochniarz)

    A abdução em massa de poloneses pelos russos durante a Segunda Guerra Mundial foi mantida essencialmente em segredo, até que alguns sobreviventes decidiram não levar suas histórias para o túmulo. Krystina Balut, 83, com sua filha Grace e sua neta Kaysy, compartilharam essa experiência em um documentário animado e em um romance ilustrado para as gerações mais jovens. Elas entrevistaram uma dúzia de sobreviventes em Seattle, para que as histórias deles também seguissem vivas. As três continuam levantando fundos para doar cópias do livro e do filme a escolas de todo o país. “Você encontra jovens, e muitos deles não sabem. Eles dizem: ‘Meus avós não querem falar do assunto’”, disse Balut ao HuffPost. “A maioria deles diz que o assunto simplesmente não é mencionado. É muito difícil para todos nós, e isso foi decisivo para mim, pois não tinha opção. Tínhamos de nos libertar e contar a história.”
  • 13. Você pode deixar um legado de doação

    13 /14(Reprodução/Help Your Hero)

    Jackie Water viu sua irmã, Tracy Siemer, de 21 anos, lutar contra um tipo raro de câncer. Water decidiu se transformar numa super-heroína para manter o ânimo da irmã e para mostrar aos parentes que o pensamento positivo tem poder. Depois da morte de Siemer, em 2013, Waters, inspirada pela força da irmã, se dedicou à criação do Help Your Hero, um site que ajuda crianças que lidam com doenças graves a encontrar seus super-herois interiores. O site também ajuda os pais a encontrar recursos importantes para ajudar seus filhos nesse período difícil. “Sempre disse ‘obrigada por permitir que eu seja sua voz’, pois era isso que ela precisava de mim”, disse Waters ao HuffPost. “E é isso que segue vivo da jornada dela de 21 anos e no Help Your Hero.”
  • 14. E por falar em bons exemplos...

    14 /14(Getty Images)

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