10 "zebras" que ficaram marcadas na história das Copas
Confira seleções que surpreenderam o mundo ao viraram o jogo contra favoritas em campo
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2014 às 16h46.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h07.
Com a desclassificação da Costa Rica pela Holanda nas quartas-de-final, chegou ao fim a trajetória da “zebra” desta edição do mundial. O jargão é usado toda vez que um time forte é derrotado por um adversário considerado inferior tecnicamente. O fenômeno não é novo e toda edição de Copa do Mundo tem a sua zebra (ou várias delas). Conheça aqui alguns momentos de seleções que surpreenderam na história do futebol.
A inventora do futebol, Inglaterra, havia se recusado a participar das três primeiras edições da Copa do Mundo por se considerar acima das outras seleções. No mundial de 1950, realizado no Brasil, ela foi eliminada ainda na primeira fase ao perder 3 partidas do grupo 2. A derrota mais vergonhosa foi contra a equipe dos Estados Unidos, sua antiga ex-colônia sem qualquer tradição no futebol. O placar final foi 1x0 com gol do haitiano Joe Gaetjens naturalizado norte-americano.
A Coreia do Norte era estreante na Copa da Inglaterra, em 1966, e jogava com a bicampeã Itália. Surpreendendo o mundo, os norte-coreanos venceram a seleção italiana que contava com craques como Mazzola e Rivera com um gol aos 42 minutos do primeiro tempo. Ainda no primeiro tempo Pak Doo-Ik marcou o gol de uma distância de 18m, numa das maiores zebras da história do futebol. A partida, realizada no estádio Ayresome Park, em Middlesbrough, terminou em 1×0 para a Coreia do Norte, que classificou-se para as quartas-de-final da Copa do Mundo. Apesar da boa campanha, acabou eliminada por Portugal por 5x2 no jogo seguinte.
Em plena Guerra Fria, as duas Alemanhas se enfrentaram na Copa do Mundo que era realizada, justamente, no lado da Alemanha Ocidental, em 1974. Favoritos ao título, o time ocidental contava com craques como o goleiro Maier, o lateral Breitner, os atacantes Overath e Gerd Müller e o capitão Franz Beckenbauer. Além disso, a equipe precisava apenas de um empate para ser classificada em primeiro lugar do grupo. Mas não foi suficiente. Os comunistas fizeram um gol aos 32 minutos do segundo tempo e venceram os rivais na sua única participação numa Copa do Mundo.
Mais uma vez a Alemanha Ocidental protagonizou uma zebra. Desta vez, contra um time africano, a Argélia, sem tradição no futebol. O fato ocorreu na Copa do Mundo da Espanha, em 1982, logo na estreia do Grupo 2. A Alemanha ocidental tinha atacantes habilidosos, mas que não conseguiram naquele dia furar a defesa argelina. Aos 9 minutos do segundo tempo, Madjer abriu o placar para a Argélia. Os alemães empataram aos 22 minutos, mas foram novamente surpreendidos com um gol no minuto seguinte de Belloumi. Mesmo com a vitória, os argelinos acabaram desclassificados no saldo de gols. A Alemanha Ocidental seguiu até a final, mas perdeu para a Itália que conquistou o tricampeonato.
A argentina era a atual campeã do Mundo e contava com seu maior craque, Diego Maradona. Favoritíssima em campo, ela fez a partida de abertura da Copa da Itália contra Camarões, que só havia participado do mundial em 1982. A seleção camaronesa, entretanto, foi melhor. Aos 22 minutos do segundo tempo Oman Biyik fez o gol da vitória e classificou o time para as oitavas-de-final, algo nunca antes feito por uma seleção da África.
A Espanha era uma das favoritas ao título para a Copa de 1998 na França. Entretanto, logo no jogo de estreia contra a Nigéria, acabou decepcionando. O time espanhol abriu o placar com o gol de Hierro, aos 21 minutos do primeiro tempo, mas Adepoju empatou 4 minutos depois. A Espanha virou novamente o placar no início do segundo tempo, com o gol de Raul. Mas a Nigéria passou a frente novamente, com gols de Lawal e Oliseh aos 28 e aos 33 minutos. A Espanha não se classificou e os africanos continuaram na competição.
A França tinha acabado de vencer a final contra o Brasil na Copa de 1998 e era a atual campeã do mundo. Também era campeã europeia e tinha vencido a Copa das Confederações. Estreou contra Senegal como favorita na Copa do Japão e da Coreia do Sul, mas o inesperado aconteceu. O time africano mostrou ser bom de bola e a França ainda estava sem o craque Zidane, contundido. Aos 30 minutos do primeiro tempo, Diouf avançou pela lateral e fez o cruzamento certeiro para Papa Bouba Diop, que marcou o gol. Senegal chegou às quartas-de-final, enquanto os franceses não passaram da primeira fase.
A Itália novamente protagonizou uma “zebra”. Jogando em casa, a Coreia do Sul estava determinada em ganhar a partida.
O jogo começou com um gol de Vieri aos 18 minutos do primeiro tempo, abrindo o placar para a Itália. A partida continuou 1x0 até o final da segunda etapa, quando aos 43 minutos Seol empatou para os sul-coreanos. O jogo foi para a prorrogação e ficou emocionante. Faltando três minutos para o final do tempo extra, quando parecia que a disputa iria para os pênaltis, Ahn virou o jogo e eliminou a Itália.
O jogo começou com um gol de Vieri aos 18 minutos do primeiro tempo, abrindo o placar para a Itália. A partida continuou 1x0 até o final da segunda etapa, quando aos 43 minutos Seol empatou para os sul-coreanos. O jogo foi para a prorrogação e ficou emocionante. Faltando três minutos para o final do tempo extra, quando parecia que a disputa iria para os pênaltis, Ahn virou o jogo e eliminou a Itália.
Nesta Copa do Mundo, a Costa Rica caiu no grupo D, chamado “grupo da morte”, cheio de campeões mundiais: Uruguai, Itália e Inglaterra. Esperava-se que fosse eliminada na última posição, mas na estreia contra o Uruguai fez 3x1. Depois, no confronto com a Itália, venceu a tetracampeã mundial por 1x0 e empatou com a Inglaterra no 0x0. Foi a primeira colocada de sua chave e enfrentou a Grécia nas oitavas-de-final. O jogo foi sofrido, a Costa Rica estava com um jogador a menos e caminhava para a vitória, mas os gregos fizeram um gol no final do segundo tempo. Resistindo durante toda a prorrogação, a Costa Rica venceu nas disputas por pênaltis. Já nas quartas-de-final, a seleção costa-riquenha não teve tanta sorte. Deu muito trabalho à sua adversária Holanda, que não conseguiu fazer gols. A disputa foi novamente para os pênaltis, mas a equipe holandesa levou a melhor.
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