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1. Pé na trilha
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São Paulo – Calçar o par de tênis de
caminhada não é o bastante para fazer um bom passeio em trilha. Quem deseja espantar o sedentarismo e ter mais contato com a natureza precisa também ficar atento a vários detalhes que podem ser imperceptíveis para os marinheiros de primeira viagem, mas fazem muita diferença quando esquecidos. De acordo com Carlos Sandro Carpenter, professor
Esportes de Aventura e da Natureza do IBMR, há vários itens de suma importância que precisam ser lembrados, como a escolha da trilha mais adequada e dos equipamentos e roupas próprios para a atividade. Nas imagens a seguir, você confere os erros que podem transformar o passeio em um verdadeiro pesadelo, apontados pelo especialista.
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2. Não se informar sobre a trilha a seguir
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Para não sofrer na caminhada, é essencial se informar a respeito da duração, inclinação, sinalização e o tipo de terreno do local. Além disso, também é válido ter pelo menos uma pessoa ao lado que conheça o caminho, para evitar erros no trajeto. Dependendo da situação, se não houver alguém que possa indicar por onde passar, o melhor é contratar um guia experiente.
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3. Não se preocupar com o grau de dificuldade da trilha
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Esse ponto está diretamente relacionado ao primeiro. Quem não fica atento às informações básicas de dificuldade da trilha pode ter uma péssima surpresa ao descobrir, por exemplo, que o passeio escolhido dura mais ou é bem mais íngreme do que o imaginado. Isso pode, inclusive, abrir brecha para acidentes e lesões, se a pessoa que está fazendo a atividade for sedentária e insistir em continuar em um trajeto de dificuldade acima de suas capacidades. “Não é necessário ser atleta, mas é importante saber que o esforço físico trará algum desconforto, porém, nada inatingível”, afirma Carpenter.
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4. Usar roupas pesadas ou desconfortáveis
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O esforço físico de uma trilha não precisa ser multiplicado pelo desconforto gerado pela escolha equivocada de uma roupa. Por isso, antes de qualquer coisa, o melhor é escolher roupas leves, como as feitas à base de poliamida, que deixam o suor escorrer e evaporar.
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5. Usar calçados fracos ou de plástico
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Quem pretende embarcar nessa aventura deve também prestar atenção aos calçados. Sapatos de plástico escorregam em pedras, enquanto os pouco resistentes podem deixar a pessoa na mão antes do fim da trilha. Carpenter indica as opções mais fortalecidas, de preferência com sola de borracha, que tenha aderência e não machuque os pés.
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6. Não levar água
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Hidratação é algo importantíssimo em qualquer trilha, independentemente do clima. Por isso, é uma cilada não levar pelo menos um litro de água para beber. “Evite bebidas açucaradas, pois estas têm maior tempo de absorção pelo organismo”, afirma o professor. Ele também afirma que, em caminhadas de mais de uma hora de duração, é válido levar também um isotônico para qualquer emergência.
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7. Encher a mochila de coisas inúteis e pesadas
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Não adianta levar mil e um objetos para a trilha, pois eles só irão fazer peso sobre as costas e dificultarão a caminhada. Por isso, na mochila devem ser colocados somente itens leves e práticos, como um canivete, kit de primeiros socorros, protetor solar, um saco para colocar lixo, uma camiseta e um par de meias extras.
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8. Não levar os equipamentos certos
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Em trilhas mais difíceis e com escalada, é possível que haja necessidade de equipamentos de segurança e até mesmo contratar um profissional que tenha conhecimento desse tipo de atividade para garantir o êxito do passeio.
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9. Não levar identificação ou contato de emergência
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Por mais que não se queira pensar na possibilidade de algo mais grave acontecer, é importante estar preparado até mesmo para estas situações. De acordo com o professor, é importante deixar um documento e contato de emergência em algum bolso, para que, caso você perca a consciência por qualquer motivo, o resgate saiba quem você é e possa saber a quem chamar. “Levar celular também é importante, contudo, lembre-se de que o aparelho pode não funcionar, dependendo da localidade”, afirma.
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10. Não levar nada para comer, em caminhadas longas
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A energia não pode faltar no trajeto. Por isso, nas caminhadas longas e intensas, é essencial levar alimentos calóricos, como chocolate, doces e biscoitos, que são fáceis de carregar e repõem a energia. “Entretanto, não coma tudo até retornar ao ponto de partida, pois imprevistos podem acontecer e pode ser necessário ter uma reserva adicional de alimento para passar uma noite, por exemplo”.
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11. Ir sozinho
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A história que inspirou o filme “127 horas” (2011) é um exemplo chocante para quem pensa em seguir uma trilha sozinho. No filme, baseado em uma história real, o alpinista Aron Ralston ficou preso por dias por uma pedra no meio do nada, sem que ninguém soubesse seu paradeiro. Para não passar por um sufoco como o dele, é melhor sempre fazer esses passeios com companhia de, pelo menos, uma pessoa.
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12. Veja, agora:
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