Carreira

Zuckerberg, um bom exemplo

A história do fundador do Facebook é inspiradora


	Outra característica dos Ys, que não é apenas atributo de Mark, é sua ética de trabalho hedonista: “Eu preciso ter prazer para cumprir o meu dever”.
 (.)

Outra característica dos Ys, que não é apenas atributo de Mark, é sua ética de trabalho hedonista: “Eu preciso ter prazer para cumprir o meu dever”. (.)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 10h24.

São Paulo - Agora que estou de férias, tenho tempo para ler as melhores publicações internacionais, entre elas a revista Time. Anualmente, a publicação americana elege a personalidade do ano — a pessoa que por sua contribuição à sociedade é reconhecida por ajudar a mudar o mundo.

Este ano o escolhido é Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. Mark nasceu em 1984 e foi escolhido como a pessoa que mais transformou o mundo em 2010.

A rede de relacionamentos criada por ele conecta hoje 550 milhões de pessoas no mundo. A escolha do fundador do Facebook tem duas conotações muito importantes. Primeiro, Mark pertence à geração Y, os nascidos entre 1979 e 1999. Antes dele, poucos foram os jovens escolhidos pela Time. Segundo, ele é um empreendedor.

Ou seja, é um jovem que não seguiu o caminho tradicional, de escolher um bom emprego ao sair de uma excelente universidade — ele cursou Harvard. Mark optou por construir seu futuro, por empreender uma ideia, e esta é uma influência muito positiva sobre outros jovens que ainda estão planejando a carreira.

Outra característica dos Ys, que não é apenas atributo de Mark, é sua ética de trabalho hedonista: “Eu preciso ter prazer para cumprir o meu dever”. Diferente da ética do dever, que é característica dos baby boomers, pessoas nascidas entre 1946 e 1964, que acreditam que o que importa é cumprir a tarefa.

O que a geração Y quer é um ambiente de trabalho no qual haja prazer em trabalhar. Assim são, fisicamente, as companhias Ys, como o Facebook e o Google. As paredes são coloridas, os ambientes são abertos, as salas são coletivas e os símbolos de status desaparecem.

A escolha de Mark Zuckerberg como personalidade do ano traz um enorme sopro de otimismo, principalmente depois de quase três anos de crise mundial. O rosto sorridente de um jovem de 26 anos, um dos homens mais ricos do mundo, enche de alegria quem olha.

Um jovem simples, inteligente, com boa formação e que nas férias foi com a família ao parque da Universal ver o Harry Potter. Um ser humano normal, que chegou ao sucesso por seu esforço e dedicação. Um bom exemplo.  

Luiz Carlos Cabrera é professor da Eaesp-FGV, diretor da Amrop Panelli Motta Cabrera e membro do Advisory Board da Amrop International

Acompanhe tudo sobre:Edição 152EmpreendedoresEmpreendedorismoEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetmark-zuckerbergPequenas empresasPersonalidadesRedes sociais

Mais de Carreira

Lifelong learning: o segredo para crescer profissionalmente pode estar fora da sua área de atuação

Pedido para cidadania italiana ficará mais caro a partir de janeiro; entenda a nova lei

Brasileiros que se mudaram para Finlândia compartilham uma lição: a vida não é só trabalho

Como usar a técnica de Delphi para tomada de decisões