Funcionários: “fofoqueiros” são os mais mal vistos para 27,43% dos entrevistados (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2014 às 20h40.
São Paulo - Seja na hora de contratar ou de oferecer uma promoção, os perfis dos profissionais fazem toda a diferença.
Alguns, inclusive, chegam a jogar contra qualquer uma das duas oportunidades.
E foi isso que o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) tentou mapear para alertar quem está entrando no mercado de trabalho ou quem quer se dar bem dentro da empresa – ou seja, todo mundo.
Depois de ouvir 6.945 pessoas, com idade entre 15 e 26 anos, a conclusão foi que os “fofoqueiros” são os mais mal vistos pela equipe, segundo 27,43% dos entrevistados. Nada mais tóxico no escritório do que aquela pessoa que sempre tem um comentário negativo a fazer sobre quem quer que seja.
Na sequência - quase empatados -, aparecem os “enroladores”, com 27,30%. Fingir estar sempre atarefado, mas nunca produzir nada e não ter nenhuma iniciativa também incomoda muito.
“Quando há uma maçã podre no círculo de convivência, todos os integrantes de uma equipe acabam contaminados. Por isso, tanto quem faz fofoca como os enroladores prejudicam o ambiente por inteiro e são mal vistos pelos colegas”, disse a coordenadora de treinamento e desenvolvimento do Nube, Yolanda Brandão, em entrevista ao Jornal O Globo.
Viver reclamando de tudo e de todos e descontar o mau humor nos colegas de trabalho também pega muito mal. Por isso, em terceiro lugar apareceu o “ranzinza”, com 22,75% dos votos.
Ainda de acordo com Yolanda, este é um tipo de comportamento bastante imaturo e que pode colocar o trabalho em risco.
Já o funcionário “pavão” conquistou a quarta posição com 13,03%. Sempre presente, é aquele que adora ser o foco das atenções e comentar seus bons resultados.
Por fim, na base da lista, com 9,49%, apareceu o “bajulador”. Tudo o que ele faz é criar laços em busca de benefícios.
Cinco rótulos extremamente prejudiciais e que, cedo ou tarde, podem destruir carreiras.