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Redatora
Publicado em 24 de dezembro de 2025 às 05h00.
Você já ouviu falar em ghostworking? Essa é uma das maiores dores de cabeça que líderes vão enfrentar nos próximos anos, e ela já está aí, especialmente se sua equipe inclui profissionais da Geração Z.
O termo se refere ao ato de parecer ocupado e produtivo sem, de fato, estar trabalhando com foco. Segundo o relatório Ghostworking Report da Resume Now, mais da metade dos profissionais admite fazer isso regularmente.
Mas o dado mais preocupante é que 24,2% da Gen Z envia candidaturas a vagas durante o expediente — mais do que qualquer outra geração.
Isso não significa que esses jovens profissionais são preguiçosos ou descomprometidos. O que está em jogo é a forma como as empresas gerenciam, comunicam expectativas e lidam com estresse e propósito no ambiente de trabalho.
Para líderes que querem alta performance e execução com resultados reais, aqui vão três formas práticas de combater o ghostworking e transformar engajamento em entrega. As informações foram retiradas de Forbes.
Sabe aquele colaborador que parece exemplar porque fica até mais tarde, diz “sim” para tudo e está sempre online? Muitas vezes, ele está apenas tentando parecer produtivo — não necessariamente entregando valor real. A alta performance exige foco nas atividades certas, não em excesso de tarefas.
Como líder, seu papel é definir prioridades claras, delegar com estratégia e permitir que sua equipe diga “não” a funções que não trazem retorno significativo. Isso alinha foco e motivação, eliminando a cultura da “ocupação vazia”.
Ghostworking muitas vezes nasce do medo: medo de parecer improdutivo, medo de ser demitido, medo de não estar “à altura”. Criar um ambiente onde os profissionais podem dizer que estão sobrecarregados é essencial para que o time seja sincero e produtivo.
Estabeleça check-ins frequentes, incentive conversas francas e faça perguntas que mostrem real interesse, como:
Esse tipo de abertura cria confiança e dá autonomia para que cada um gerencie sua produtividade de forma mais saudável e eficiente.
A Geração Z é altamente movida por propósito. Se não entenderem o “porquê” de uma atividade, é mais fácil que caiam no piloto automático ou no ghostworking.
Por isso, ao delegar tarefas, vá além do briefing técnico e mostre o impacto daquela entrega na missão do time ou nos resultados da empresa.
Nem tudo vai parecer transformador, mas até mesmo o mais simples relatório pode ser parte de algo maior. Quando a equipe vê sentido no que faz, o engajamento se sustenta, mesmo nas rotinas mais operacionais.
O Na Prática nasceu com a missão de transformar o potencial de jovens em resultados concretos para suas carreiras e para o Brasil.
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