Na Abbott, uma mulher vence a resistência da fábrica
Ana Paula Antunes assumiu a direção da fábrica de medicante um ano atrás
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2014 às 10h36.
São Paulo - Há um ano, a farmacêutica industrial Ana Paula Antunes, de 40 anos, assumiu a direção da fábrica de medicamentos Abbott no Rio de Janeiro, onde comanda 300 empregados e oito gerentes — a maioria homens. Um de seus primeiros desafios na função foi superar a dificuldade de comunicação com a equipe.
“No começo, senti distanciamento e resistência dos funcionários. Não sei se era por eu ser mulher ou por ser nova no cargo”, diz. Para lidar com a questão, criou o Café com Conversa, no qual conhece os operários da fábrica e responde às perguntas deles. “O grau de cumplicidade aumentou”, diz.
Superada a barreira de comunicação, o resultado começou a aparecer, com projetos que resultaram numa economia de 2,9 milhões de litros de água por ano.
Seu segundo desafio foi conciliar a agenda de diretora de fábrica com a de mãe. Para coordenar as funções, Ana trabalha pelo menos um dia por semana de casa. Mas nem sempre dá conta de tudo. “Já faltei em festas da escola, mas meu marido grava, eu assisto e choro depois”, afirma.
São Paulo - Há um ano, a farmacêutica industrial Ana Paula Antunes, de 40 anos, assumiu a direção da fábrica de medicamentos Abbott no Rio de Janeiro, onde comanda 300 empregados e oito gerentes — a maioria homens. Um de seus primeiros desafios na função foi superar a dificuldade de comunicação com a equipe.
“No começo, senti distanciamento e resistência dos funcionários. Não sei se era por eu ser mulher ou por ser nova no cargo”, diz. Para lidar com a questão, criou o Café com Conversa, no qual conhece os operários da fábrica e responde às perguntas deles. “O grau de cumplicidade aumentou”, diz.
Superada a barreira de comunicação, o resultado começou a aparecer, com projetos que resultaram numa economia de 2,9 milhões de litros de água por ano.
Seu segundo desafio foi conciliar a agenda de diretora de fábrica com a de mãe. Para coordenar as funções, Ana trabalha pelo menos um dia por semana de casa. Mas nem sempre dá conta de tudo. “Já faltei em festas da escola, mas meu marido grava, eu assisto e choro depois”, afirma.