Reid Hoffman, criador do LinkedIn: 41 milhões de usuários em 200 países (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 04h11.
Paris - Os serviços de redes sociais profissionais estão se recuperando bem da recessão, estimulados pelo aumento no número de integrantes e pela alta nas tarifas pagas por anunciantes e empresas de recrutamento.
A participação em redes sociais profissionais como LinkedIn e Viadeo vem florescendo desde o final de 2008, quando dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo começaram a tentar ampliar suas "redes de segurança" por medo da situação econômica cada vez mais precária.
"As pessoas passam menos tempo no Facebook e mais no Viadeo, durante uma recessão", disse Serfaty, presidente-executivo do segundo maior site mundial de redes sociais profissionais, o Viadeo, durante a Reuters Global Technology Summit.
Os sites profissionais tentam se distanciar de serviços de redes sociais como Facebook, adotando abordagem mais sóbria e oferecendo aos integrantes mais controle sobre seus perfis online.
Quando as economias começaram a melhorar, anunciantes e empresas de recrutamento voltaram a usar esses serviços, e ao mesmo tempo as incertezas sobre a sustentabilidade da recuperação e os problemas econômicos da Europa continuam a estimular a adesão a esses serviços.
"É uma combinação quase perfeita, por um lado o medo subjacente de problemas e por outro uma economia ainda em crescimento, o que gera explosão nos negócios com anunciantes e empresas de recrutamento", diz Serfaty.
Ele afirmou que a mistura perfeita pode não durar muito, porque os temores dos consumidores podem prejudicar o crescimento dos negócios.
<p class="pagina">"O setor de redes sociais profissionais está se recuperando muito bem", disse Martin Olausson, diretor da divisão de estratégias para mídia digital no grupo de pesquisa Strategy Analytics.<br><br>"Devido à recessão, muita gente atualizou seu currículo e ampliou suas atividades de networking profissional no ano passado", disse Olausson.<br><br>Janet Landon, que dirige uma pequena consultoria de relações públicas em Chicago, se inscreveu no LinkedIn no final de 2008, quando a recessão apertou. Ela dedica uma hora ao LinkedIn e outros sites de redes sociais a cada manhã, e vê grande valor nesses serviços.<br><br>"É tanto uma ferramenta de aprendizado quanto uma forma de conhecer pessoas novas", disse.<br><br>A LinkedIn afirma que há cerca de 500 milhões de profissionais que poderiam fazer parte de sua rede. Isso se compara com cerca de 100 milhões de usuários de redes sociais profissionais hoje. A LinkedIn afirma que tem mais de 65 milhões de membros ante 30 milhões da Viadeo.<br><br>Enquanto isso, a LinkedIn prevê que chegará a 900 funcionários até o final ano ante 500 no início de 2010. Já a Viadeo planeja mais que dobrar seus quadros para 350 até dezembro ante nível atual de cerca de 200 empregados.</p>
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