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Frustrado com resultados? Qual imagem você passa?

Se você vem colhendo resultados que não lhe agradam, talvez seja bacana­ perceber como se comunica com as pessoas que o rodeiam

pessoas conversando (Getty Images)

pessoas conversando (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 13h28.

São Paulo - Falar alto não é sinônimo de extroversão nem de alegria, é indelicadeza mesmo. Sugiro que você preste atenção em seu tom de voz e baixe-o alguns decibéis ao percebê-lo fora do padrão dos colegas de escritório.

Falar errado não sina­liza simplicidade, mas falta de estudo. Ser simples é outra coisa. José Mindlin era um homem simples, Antônio Ermírio de Mo­raes­ é um homem simples.

Ter uma origem simples não significa obrigatoriedade de permanecer do mesmo jeito. Aproveite as chances que a vida lhe dá para refinar-se, para se educar. E lembre-se de que isso não lhe dá o direito de sair por aí, entre amigos e familiares, dando uma de menestrel do refinamento. 

Viagens ao exterior são experiências ímpares e oportunidades únicas de ampliar o conhecimento. Mas seja sensível. Muito cuidado com o que conta sobre sua vida pessoal e sobre você mesmo aos colegas de trabalho com os quais interage todos os dias.

Nem sempre existe intimidade entre o grupo de pessoas de um escritório e, se as confissões forem exageradamente íntimas, você só está mostrando aos colegas de trabalho quão indiscreto e inadequado é — se fala de suas coisas íntimas sem o mínimo pudor, o que fará então com informações confidenciais de sua empresa ou sobre questões pessoais dos colegas com os quais trabalha? 

Morda a língua, saiba mantê-la quietinha descansando em sua boca. Quando se trata de etiqueta social, falar é sempre prata e calar é sempre ouro. Sugiro especial atenção às suas escolhas de vestimenta para o trabalho pela manhã.

Como é que você quer mostrar seriedade se escolhe para seu trabalho modelos de roupa que sugerem tão somente sensualidade e vulgaridade? Como pensa que os outros o olham quando insiste em usar roupas inadequadas à sua faixa etária ou, ainda, modelos que já deveriam estar aposentados há décadas?

A lista de deslizes que levam os outros a nos julgar de forma equivocada é enorme. E o intuito deste artigo é fazê-lo mais atento ao que sua postura, suas escolhas de vestimenta, o teor de suas conversas e outros pequenos detalhes dizem aos outros sobre sua imagem.

Se você vem colhendo resultados que não lhe agradam, talvez seja bacana perceber como se comunica com as pessoas que o rodeiam. O primeiro passo para isso é pedir o feed­back dos pares em quem confia e aos superiores.  

Célia Leão escreve sobre etiqueta corporativa. É autora de Boas Maneiras de A a Z e consultora de etiqueta empresarial.

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