Perca ou perda: como usar
Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori, explica quais as diferenças das duas palavras e ensina como empregá-las corretamente
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2013 às 15h21.
Escrito por Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori – Educação Corporativa
Sabe aquele dia que por onde passa, você escuta uma conversa que normalmente não ouviria? Então, aconteceu comigo e neste dia minha audição estava aflorada e ouvi, logo cedo, dois profissionais conversando no corredor de uma empresa, que eu tive uma reunião, as seguintes falas:
“Meu gestor não quer que eu perda minhas comissões, agora no fim de ano, e claro, que isso significa que venderei menos.” E o outro respondeu: “Não tem jeito, no fim de ano há sempre perdas nas comissões, os clientes mudam o foco!”
Pois essa conversa me inspirou e escolhi esclarecer a diferença entre o uso das palavras perda e perca, como o tema gramatical para este artigo, veja como é simples.
Os vocábulos “perca” e “perda” são parônimos, ou seja, possuem grafia e pronúncia semelhantes. Por esse motivo, há muita confusão quando empregados. Entenda o significado de ambas as palavras:
Perca - é uma forma verbal, ou seja, flexão do verbo “perder”. Aparece na primeira e terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo e na 3ª pessoa do singular do imperativo.
Exemplos:
a) Não perca tempo! (3ª pessoa do singular do imperativo)
b) Não quero que ele perca essa vaga! (3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo)
c) Espero que ele não perca a cabeça ao conversar com ela. (3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo)
Perda – é um substantivo que significa se privar (desapossar, excluir) de alguém ou de algo que se tinha. É fácil saber porque SEMPRE QUE FOR SUBSTANTIVO, admitirá um ARTIGO, PRONOME OU NUMERAL antes desse termo.
Exemplos:
a) Espero que não haja a perda de bagagens nesta companhia aérea.
b) Carolina está triste, pois a perda do pai a abalou muito.
c) O carro deu perda total.
*Reinaldo Passadori é presidente e fundador do Instituto Passadori – Educação Corporativa
Escrito por Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori – Educação Corporativa
Sabe aquele dia que por onde passa, você escuta uma conversa que normalmente não ouviria? Então, aconteceu comigo e neste dia minha audição estava aflorada e ouvi, logo cedo, dois profissionais conversando no corredor de uma empresa, que eu tive uma reunião, as seguintes falas:
“Meu gestor não quer que eu perda minhas comissões, agora no fim de ano, e claro, que isso significa que venderei menos.” E o outro respondeu: “Não tem jeito, no fim de ano há sempre perdas nas comissões, os clientes mudam o foco!”
Pois essa conversa me inspirou e escolhi esclarecer a diferença entre o uso das palavras perda e perca, como o tema gramatical para este artigo, veja como é simples.
Os vocábulos “perca” e “perda” são parônimos, ou seja, possuem grafia e pronúncia semelhantes. Por esse motivo, há muita confusão quando empregados. Entenda o significado de ambas as palavras:
Perca - é uma forma verbal, ou seja, flexão do verbo “perder”. Aparece na primeira e terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo e na 3ª pessoa do singular do imperativo.
Exemplos:
a) Não perca tempo! (3ª pessoa do singular do imperativo)
b) Não quero que ele perca essa vaga! (3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo)
c) Espero que ele não perca a cabeça ao conversar com ela. (3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo)
Perda – é um substantivo que significa se privar (desapossar, excluir) de alguém ou de algo que se tinha. É fácil saber porque SEMPRE QUE FOR SUBSTANTIVO, admitirá um ARTIGO, PRONOME OU NUMERAL antes desse termo.
Exemplos:
a) Espero que não haja a perda de bagagens nesta companhia aérea.
b) Carolina está triste, pois a perda do pai a abalou muito.
c) O carro deu perda total.
*Reinaldo Passadori é presidente e fundador do Instituto Passadori – Educação Corporativa