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As empresas buscam as mentes criativas atrás das startups

Para estimular habilidades criativas e inovadoras, procure experiências que fujam do lugar-comum

Ilustração - O profissional startup (Bruno Algarve/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 15h15.

São Paulo - A Pepsico lançou em setembro no Brasil seu programa para encontrar dez startups inovadoras, uma experiência que já foi realizada na Inglaterra e nos Estados Unidos. A fabricante de bebidas e alimentos oferece uma incubadora de empresas a novos empreendedores com o objetivo de encontrar tecnologias que possam ser usadas para envolver os consumidores e aumentar as vendas.

IBM, Intel e Telefônica Vivo também têm iniciativas para “incubar” empresas que possam mudar o rumo de seus negócios, oxigenar pensamentos e criar novos ambientes de gestão empresarial.

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As empresas, intrinsecamente, não querem uma startup. Elas querem descobrir as mentes criativas por trás desse fenômeno e recrutá-las. Procuram novos líderes, capazes de navegar em tempos de caos nos negócios. Profissionais assim estão em falta. Um alto executivo da indústria farmacêutica contou-me que, para aplicar inovação nesse mercado, são necessárias resiliência, inteligência, consistência e criatividade.

E lamentou: “A grande maioria abandona a ideia no primeiro obstáculo”. Estamos próximos do fim do ano e chega a hora de fazer um balanço, traçar novos planos para o ano que vem. Nesse sentido, considere o que falta para você ser o executivo de uma startup — criativo, visionário e empreendedor.

Sempre pergunto a meus alunos de MBA o que eles fizeram de diferente no fim de semana ou nos últimos dias, e 99% das respostas é um “Puxa, não deu para fazer nada diferente”. Sim, eu sei que tempo é o item mais valioso da vida moderna. Mas procure se organizar e buscar experiências que fujam do lugar-comum.

São elas que fazem você enxergar a realidade por outro ângulo. Sair da rotina estimula a criatividade e dá as ferramentas que lhe transformarão em um executivo startup. Por exemplo: se você não consegue se expressar em uma reunião, caia de cabeça em um curso de “palhaços para não palhaços” e quebre o gelo de sua fala ou timidez com as artimanhas dos artistas de circo.

Em vez de destinos consagrados, viaje nas férias aos países da Ásia. Ou visite aqui no Brasil um centro hindu para aprender como buscar desempenho sustentável e espiritualidade nos negócios. Para ser um profissional startup, você precisa enxergar além dos conteúdos vazios das redes sociais, vencer a arrebentação da “infomaré”, como escreveu Gilberto Gil. Saia da mesmice.

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