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"RH tem de dar colo, não pode ter obsessão com o negócio"

Ex-presidente da Kodak no Chile, Magui Lins de Castro, da CTPartners, atua como headhunter há seis anos, buscando profissionais para altas posições

Magui Lins de Castro (Paulo Pampolim / Hype)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 17h28.

Neste ano, você já trabalhou (ou está trabalhando) alguma posição para o RH?

Magui Lins de Castro - Duas posições. Uma para vice-presidente de RH Latam e outra para diretor de RH Brasil.

Quem são os profissionais que saem na frente nessa disputa?

Magui Lins de Castro - O que o profissional de RH precisa ainda se perguntar é: “Como posso ser bom se não entendo o negócio?”. E como ele pode fazer isso? Precisa sair de sua sala e circular. Isso inclui especialmente as visitas aos clientes. E, na minha análise, apenas 20% deles fazem isso.

É olhar mais para fora do que para dentro?

Magui Lins de Castro - Não só. O olhar para dentro é fundamental. Esse profissionalprecisa saber como costurar alinhamento internamente — com pares, superiores e com a matriz. O executivo de RH que não sabe fazer esse alinhamento sai perdendo.

Há algumas críticas dizendo que, por essa demanda de perfil, alguns executivos de RH estão obsessivos com o negócio e esquecendo o lado humano de sua função. Você concorda?

Magui Lins de Castro - Não só eu, como também os clientes. Há briefings de empresas pedindo alguém com as características acima, mas que, “por favor, goste de gente”. O RH também tem que “dar colo” e não pode se esquecer disso. Quem não faz isso não tem DNA de RH. Entender o negócio não significa destruir relações humanas. Você pode dar colo e contribuir muito bem para o negócio. Uma característica não exclui a outra.

Como ex-executiva e hoje headhunter, qual a pergunta que você sempre faz aos candidatos a uma posição-chave em recursos humanos?

Magui Lins de Castro - Pergunto como eles se certificam de que seu banco de talentos é apropriado para a empresa. E também se eles costumam visitar clientes e como reconhecem um talento na companhia.

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Neste ano, você já trabalhou (ou está trabalhando) alguma posição para o RH?

Magui Lins de Castro - Duas posições. Uma para vice-presidente de RH Latam e outra para diretor de RH Brasil.

Quem são os profissionais que saem na frente nessa disputa?

Magui Lins de Castro - O que o profissional de RH precisa ainda se perguntar é: “Como posso ser bom se não entendo o negócio?”. E como ele pode fazer isso? Precisa sair de sua sala e circular. Isso inclui especialmente as visitas aos clientes. E, na minha análise, apenas 20% deles fazem isso.

É olhar mais para fora do que para dentro?

Magui Lins de Castro - Não só. O olhar para dentro é fundamental. Esse profissionalprecisa saber como costurar alinhamento internamente — com pares, superiores e com a matriz. O executivo de RH que não sabe fazer esse alinhamento sai perdendo.

Há algumas críticas dizendo que, por essa demanda de perfil, alguns executivos de RH estão obsessivos com o negócio e esquecendo o lado humano de sua função. Você concorda?

Magui Lins de Castro - Não só eu, como também os clientes. Há briefings de empresas pedindo alguém com as características acima, mas que, “por favor, goste de gente”. O RH também tem que “dar colo” e não pode se esquecer disso. Quem não faz isso não tem DNA de RH. Entender o negócio não significa destruir relações humanas. Você pode dar colo e contribuir muito bem para o negócio. Uma característica não exclui a outra.

Como ex-executiva e hoje headhunter, qual a pergunta que você sempre faz aos candidatos a uma posição-chave em recursos humanos?

Magui Lins de Castro - Pergunto como eles se certificam de que seu banco de talentos é apropriado para a empresa. E também se eles costumam visitar clientes e como reconhecem um talento na companhia.

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