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Geração X teme mais ficar sem aposentadoria do que morrer, diz pesquisa

55% dos nascidos entre 1965 e 1980 não esperam estar preparados financeiramente para a saída do mercado

Hoje, é mais comum funcionários cuidarem de suas economias da aposentadoria; muitos não conseguem

Hoje, é mais comum funcionários cuidarem de suas economias da aposentadoria; muitos não conseguem

Publicado em 13 de agosto de 2024 às 09h36.

Pesquisas mostram que a Geração X, aqueles nascidos entre 1965 até 1980, depois da geração Baby Boom, teme mais ficar sem dinheiro do que morrer.

Durante anos, o sonho americano — ter uma casa, um carro e, eventualmente, se aposentar — não parecia extravagante. Parecia seguir um caminho trilhado por gerações anteriores.

Um longo boom econômico do pós-guerra permitiu que milhões de americanos experimentassem esse tipo de mobilidade social. Mas, olhando para as finanças da Geração X, cujos membros têm entre 44 e 59 anos, o sonho parece mais distante.

Cerca de 55% da Geração X não espera estar financeiramente preparada para a aposentadoria, em comparação com 48% dos Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e 46% dos Millennials (nascidos entre 1980 e 1995), de acordo com uma pesquisa da Northwest Mutual realizada no ano passado.

Embora seus pais e avós provavelmente tivessem um plano de pensão administrado profissionalmente — prometendo renda garantida para o resto da vida —, a Geração X está sofrendo o impacto de uma mudança em direção aos planos de contribuição direta, que exigem que os funcionários administrem suas próprias economias.

No entanto, nem todo mundo teve acesso a um plano patrocinado pelo empregador. E mesmo aqueles que tiveram, podem ter começado a usar as contas quando as opções de investimento eram mais caras e não incluíam portfólios diversificados.

E como está no Brasil?

Pesquisa da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), encomendada ao Instituto Datafolha em julho de 2023, identificou os principais pontos de atenção dos brasileiros hoje quando o assunto é aposentadoria. Planejamento financeiroseguros e previdência privada também foram visados no estudo.

A pesquisa revelou, por exemplo, que quatro em cada dez entrevistados (42%) contam com o INSS quando pensam em se aposentar. Porém, a maioria deles (66%) não sabe quanto irá receber mensalmente. Uma parcela menor afirma saber quanto ganhará no futuro da Previdência Social: preveem até um salário mínimo ou uma média de R$ 2.006,51.

Pelas entrevistas, as mulheres contam mais com o INSS quando pararem de trabalhar do que os homens, que indicaram mais frequentemente que deverão se sustentar com a venda ou aluguel de imóveis; ou que terão outro bem ou negócio para se manter. Também em relação à aposentadoria, 57% dos ouvidos na pesquisa acreditam que vão cortar gastos nessa fase. Apenas para 12% a fonte de renda após parar de trabalhar será a previdência privada.

Mais da metade (56%) idealiza se aposentar até os 60 anos. Porém, quando pensam no que de fato acontecerá, acreditam que irão parar de trabalhar com mais idade do que idealizam ou mesmo que nunca se aposentarão.

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