General Eletric (foto/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 18h20.
São Paulo - A GE, gigante americana cuja sede no Brasil fica em São Paulo, produz de eletrodomésticos a turbinas de avião. Em 2011, a empresa foi eleita entre as cinco marcas mais valiosas do mundo.
Mas esse é apenas um dos fatores de atração de jovens talentos. A área de treinamento recebe, todo ano, investimento global de 1 bilhão de dólares e a universidade corporativa, nos Estados Unidos, concentra os cursos de liderança e frequentemente recebe funcionários brasileiros.
A companhia oferece até 70% de subisídio para cursos de idiomas e 80% para MBA. O patrocínio é definido pelo plano de desenvolvimento individual (PDI) e depende da aprovação do gestor, que controla o orçamento de cada área. No Programa de Trainee, os jovens profissionais passam por diversas áreas, em uma espécie de job rotation e, ao final, são capacitados para assumir cargos de liderança.
Aos olhos deles, uma das principais vantagens da GE é o leque de oportunidades no Brasil e no exterior em diversos setores. “Podemos mudar de cargo ou de segmento sem trocar de empresa”, diz uma funcionária. As movimentações e os bônus estão vinculadas à avaliação de desempenho e ao PDI, por isso os líderes e o RH revisam as metas anuais de cada colaborador para identificar talentos e discutir planos de sucessão.
“Quanto maior é a entrega, melhores são as recompensas”, explica Alessandra Zaccheu, diretora de recursos humanos no Brasil. Um dos reconhecimentos mais atraentes é o Global Reward & Recognition, programa que premia profissionais com desempenho acima do esperado. Para participar, basta ser indicado.
Em seguida, gestores e líderes avaliam o empregado, que, se eleito, ganha prêmio em dinheiro ou presente. Dentre os fatores que geram insatisfação, a burocracia predomina. “Os processos são lentos, mas acho que isso é inerente ao tamanho da organização”, observa um profissional.