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Esta pode ser a chave para ser multitarefa (sem surtar)

Não dá mais para não ser multitarefa, segundo Renata Fabrini, sócia-fundadora da Plongé. Mas como não surtar com tanta coisa?

Multitarefa: caminho sem volta? (Thinkstock)

Camila Pati

Publicado em 21 de maio de 2015 às 06h08.

São Paulo - Em poucos minutos, uma pessoa que tenha um smartphone na mão pode receber mensagens em pelo menos cinco diferentes canais: conversas no Whatsapp , mensagens pelo Facebook , LinkedIn , e-mails de trabalho, e-mails pessoais. Toda a comunicação online é gerenciada em meio aos longos expedientes de trabalho, reuniões, relatórios, deslocamentos, etc.

“Hoje em dia, não dá mais para não ser multitarefa. Mesmo que não queira você está conectado”, diz Renata Fabrini, sócia-fundadora da Plongé. Mas, o caminho sem volta da conexão 24 horas por dia pode cobrar seu preço em três diferentes dimensões: desatenção, improdutividade e problemas de saúde. “Quem faz tudo o tempo todo, não faz nada”, diz Beatriz Pacheco, sócia de Renata na Plongé.

De acordo com ela, a questão é ainda mais crítica para profissionais em cargos de liderança que exigem constantes e rápidas tomadas de decisão. Passos em falso de gestores - conectados, mas distraídos - têm impactos em toda a equipe. “O risco de não estar consciente é não pensar nas implicações das decisões, não levar em consideração o outro”, diz Beatriz.

Grandes responsáveis pela tal revolução digital já perceberam prejuízos. E como resposta, empresas como Google, Facebook, LinkedIn já investem na promoção ambientes de trabalho aderentes à prática de “mindfullness” (atenção plena), estado maior de consciência que traz a pessoa para o presente, de fato.

Exemplo é a conferência Wisdom 2.0, que acontece anualmente nos Estados Unidos e traz o debate sobre a ampliação da consciência. “As empresas trouxeram casos e mostrando os ganhos desse estado mais consciente. Vários estudos da neurociência mostram como as pessoas se tornam mais produtivas ao se dedicar a práticas que permitam ter essa ampliação de consciência”, diz Renata que participou neste ano do evento.

Dedicar-se ao autoconhecimento e auto-observação é essencial nesse processo porque traz à luz os gatilhos da distração, segundo Beatriz Pacheco.

Meditação, exercícios físicos, yoga, refúgios na natureza - e até livros de colorir- são apenas algumas das alternativas a que pessoas recorrem. Mas cabe a cada um escolher a melhor maneira para silenciar a mente e se reconectar consigo mesmo e seus propósitos.
Estar mais consciente e atento, comprovadamente, é a chave que dá acesso aos processos intuitivos, à criatividade, dando espaço para novas perspectivas e, consequentemente, a melhores decisões na vida e na carreira.

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São Paulo - Em poucos minutos, uma pessoa que tenha um smartphone na mão pode receber mensagens em pelo menos cinco diferentes canais: conversas no Whatsapp , mensagens pelo Facebook , LinkedIn , e-mails de trabalho, e-mails pessoais. Toda a comunicação online é gerenciada em meio aos longos expedientes de trabalho, reuniões, relatórios, deslocamentos, etc.

“Hoje em dia, não dá mais para não ser multitarefa. Mesmo que não queira você está conectado”, diz Renata Fabrini, sócia-fundadora da Plongé. Mas, o caminho sem volta da conexão 24 horas por dia pode cobrar seu preço em três diferentes dimensões: desatenção, improdutividade e problemas de saúde. “Quem faz tudo o tempo todo, não faz nada”, diz Beatriz Pacheco, sócia de Renata na Plongé.

De acordo com ela, a questão é ainda mais crítica para profissionais em cargos de liderança que exigem constantes e rápidas tomadas de decisão. Passos em falso de gestores - conectados, mas distraídos - têm impactos em toda a equipe. “O risco de não estar consciente é não pensar nas implicações das decisões, não levar em consideração o outro”, diz Beatriz.

Grandes responsáveis pela tal revolução digital já perceberam prejuízos. E como resposta, empresas como Google, Facebook, LinkedIn já investem na promoção ambientes de trabalho aderentes à prática de “mindfullness” (atenção plena), estado maior de consciência que traz a pessoa para o presente, de fato.

Exemplo é a conferência Wisdom 2.0, que acontece anualmente nos Estados Unidos e traz o debate sobre a ampliação da consciência. “As empresas trouxeram casos e mostrando os ganhos desse estado mais consciente. Vários estudos da neurociência mostram como as pessoas se tornam mais produtivas ao se dedicar a práticas que permitam ter essa ampliação de consciência”, diz Renata que participou neste ano do evento.

Dedicar-se ao autoconhecimento e auto-observação é essencial nesse processo porque traz à luz os gatilhos da distração, segundo Beatriz Pacheco.

Meditação, exercícios físicos, yoga, refúgios na natureza - e até livros de colorir- são apenas algumas das alternativas a que pessoas recorrem. Mas cabe a cada um escolher a melhor maneira para silenciar a mente e se reconectar consigo mesmo e seus propósitos.
Estar mais consciente e atento, comprovadamente, é a chave que dá acesso aos processos intuitivos, à criatividade, dando espaço para novas perspectivas e, consequentemente, a melhores decisões na vida e na carreira.

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