Encontre seu patrocinador para crescer na carreira
Ganha força nas empresas a figura do líder que protege e banca as ideias (e o crescimento) de outros profissionais
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - Nos últimos anos, as empresas identificaram que um tipo de relação informal entre líderes e subordinados mais abaixo no nível hierárquico era decisiva na progressão de carreira desses liderados.
Esses gestores apadrinham o funcionário, dão conselhos, colocam esses discípulos em contato com as pessoas certas e, se tiverem a oportunidade, bancam a promoção deles.É o chamado patrocínio corporativo.
Essa relação informal, que muitas vezes foi confundida com bajulação e politicagem, traz benefícios para todos: o líder fortalece sua posição, o empregado cresce mais rápido e ganha exposição e a empresa passa a ter um aliado no desenvolvimento de sua mão de obra. Para o funcionário que deseja crescer profissionalmente, o patrocinador é um importante contato.
Diferentemente do mentor, o patrocinador é aquele chefe experiente, que defende o nome de seu protegido diante de projetos ou na decisão de uma promoção. Enquanto o mentor é quem prepara e dá orientações de carreira, o patrocinador dá o aval para que a mesma pessoa alcance cargos mais importantes.
Normalmente, o patrocinador é um antigo mentor que, com o tempo, se tornou mais próximo de determinado funcionário e passou a apoiá-lo de maneira mais continuada. Esse relacionamento depende obviamente do estabelecimento de um vínculo de confiança entre os dois lados: o patrocinador precisa acreditar na capacidade do funcionário e em seu projeto de carreira.
“Em uma empresa, ninguém coloca a própria carreira em risco para defender alguém em quem não confie”, afirma a professora Elza Veloso, da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo, e integrante da equipe de coordenação do Guia VOCÊ S/A – As Melhores Empresas para Você Trabalhar.
Há cinco anos, Mirela Arroyo Torselli, de 29 anos, líder de projetos na Everis, consultoria espanhola de negócios e tecnologia, e Marco Galáz, de 40 anos, sócio-diretor da empresa, se conheceram enquanto trabalhavam em um projeto por um curto período. Depois de um ano, o mentor oficial de Mirela saiu da companhia e ela pediu que Marco o substituísse.
A parceria deu certo e ele passou, além de dar orientações de carreira, a patrocinar Mirela internamente. Há dois anos, ela demonstrou a intenção de tornar-se líder. Na época, os dois fizeram um plano e Marco mostrou os caminhos que Mirela deveria percorrer. “Ao mesmo tempo, mostrava para as outras lideranças o potencial dela”, afirma Marco.
Durante a carreira, um profissional pode ter mais de um patrocinador. Ele não precisa necessariamente estar no mesmo departamento. “Qualquer pessoa dentro da corporação que possa ajudar é um possível patrocinador”, afirma a professora Lucia Barbosa de Oliveira, do Ibmec do Rio de Janeiro.
“Colegas de outras áreas também podem fazer o papel de patrocinador”, diz o professor José Valério Macucci, especialista em gestão de pessoas do Insper, de São Paulo. Outro exemplo é quando um líder sai da empresa e, depois de um tempo, leva algumas pessoas para trabalhar com ele. “Ele está ajudando aqueles funcionários a evoluir na carreira e está colocando seu próprio nome em jogo dentro da nova empresa”, afirma Lucia, do Ibmec.
O importante é saber que, para crescer dentro da corporação, é preciso ter uma boa relação com pessoas que o ajudem nessa jornada. “Se investir na ampliação dos contatos, você conseguirá atingir seus objetivos com mais facilidade e crescer”, diz José Valério, do Insper.
São Paulo - Nos últimos anos, as empresas identificaram que um tipo de relação informal entre líderes e subordinados mais abaixo no nível hierárquico era decisiva na progressão de carreira desses liderados.
Esses gestores apadrinham o funcionário, dão conselhos, colocam esses discípulos em contato com as pessoas certas e, se tiverem a oportunidade, bancam a promoção deles.É o chamado patrocínio corporativo.
Essa relação informal, que muitas vezes foi confundida com bajulação e politicagem, traz benefícios para todos: o líder fortalece sua posição, o empregado cresce mais rápido e ganha exposição e a empresa passa a ter um aliado no desenvolvimento de sua mão de obra. Para o funcionário que deseja crescer profissionalmente, o patrocinador é um importante contato.
Diferentemente do mentor, o patrocinador é aquele chefe experiente, que defende o nome de seu protegido diante de projetos ou na decisão de uma promoção. Enquanto o mentor é quem prepara e dá orientações de carreira, o patrocinador dá o aval para que a mesma pessoa alcance cargos mais importantes.
Normalmente, o patrocinador é um antigo mentor que, com o tempo, se tornou mais próximo de determinado funcionário e passou a apoiá-lo de maneira mais continuada. Esse relacionamento depende obviamente do estabelecimento de um vínculo de confiança entre os dois lados: o patrocinador precisa acreditar na capacidade do funcionário e em seu projeto de carreira.
“Em uma empresa, ninguém coloca a própria carreira em risco para defender alguém em quem não confie”, afirma a professora Elza Veloso, da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo, e integrante da equipe de coordenação do Guia VOCÊ S/A – As Melhores Empresas para Você Trabalhar.
Há cinco anos, Mirela Arroyo Torselli, de 29 anos, líder de projetos na Everis, consultoria espanhola de negócios e tecnologia, e Marco Galáz, de 40 anos, sócio-diretor da empresa, se conheceram enquanto trabalhavam em um projeto por um curto período. Depois de um ano, o mentor oficial de Mirela saiu da companhia e ela pediu que Marco o substituísse.
A parceria deu certo e ele passou, além de dar orientações de carreira, a patrocinar Mirela internamente. Há dois anos, ela demonstrou a intenção de tornar-se líder. Na época, os dois fizeram um plano e Marco mostrou os caminhos que Mirela deveria percorrer. “Ao mesmo tempo, mostrava para as outras lideranças o potencial dela”, afirma Marco.
Durante a carreira, um profissional pode ter mais de um patrocinador. Ele não precisa necessariamente estar no mesmo departamento. “Qualquer pessoa dentro da corporação que possa ajudar é um possível patrocinador”, afirma a professora Lucia Barbosa de Oliveira, do Ibmec do Rio de Janeiro.
“Colegas de outras áreas também podem fazer o papel de patrocinador”, diz o professor José Valério Macucci, especialista em gestão de pessoas do Insper, de São Paulo. Outro exemplo é quando um líder sai da empresa e, depois de um tempo, leva algumas pessoas para trabalhar com ele. “Ele está ajudando aqueles funcionários a evoluir na carreira e está colocando seu próprio nome em jogo dentro da nova empresa”, afirma Lucia, do Ibmec.
O importante é saber que, para crescer dentro da corporação, é preciso ter uma boa relação com pessoas que o ajudem nessa jornada. “Se investir na ampliação dos contatos, você conseguirá atingir seus objetivos com mais facilidade e crescer”, diz José Valério, do Insper.