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Jornalista
Publicado em 22 de dezembro de 2022 às 10h00.
Última atualização em 1 de julho de 2024 às 14h51.
Não é de hoje que ser promovido, aumentar o salário ou mesmo mudar de emprego aparecem entre os desejos e promessas de ano novo. Mas, com a crescente priorização da qualidade de vida e da busca por trabalhos com propósito, a tendência é que isso fique ainda mais evidente.
Para se ter uma ideia, uma pesquisa divulgada pela Love Mondays no final do ano passado já mostrava que mais da metade (58%) dos funcionários no Brasil estavam insatisfeitos com seus salários. Outro estudo, realizado pela SurveyMonkey, mostrou que 36,52% dos profissionais no país estavam infelizes com seus trabalhos atuais e que 64%,24 gostariam de fazer algo diferente.
A boa notícia é que uma carreira que possibilita aliar propósito a cargos e salários altos está ganhando espaço no Brasil – e pode ser o caminho para driblar toda essa insatisfação profissional.
Estamos falando da carreira em ESG, que despontou como uma das principais tendências no mercado de trabalho nos últimos anos e já oferece salários na casa dos cinco dígitos, a depender do nível de senioridade.
Do inglês “environmental, social and governance” (ambiental, social e governança), a sigla é utilizada para se referir a um conjunto de práticas adotadas pelas empresas em prol de um desenvolvimento com menos impactos negativos para o meio ambiente, mais positivo para a sociedade e que ajude a tornar a governança corporativa mais responsável e transparente com relação a sua tomada de decisões.
Com os impactos da crise climática cada vez mais evidentes, a pressão de clientes, colaboradores e investidores para que empresas se comprometam com essa agenda cresceu exponencialmente nos últimos anos – e aceleraram a adoção de pautas como gestão de risco, transparência fiscal, segurança dos funcionários e redução dos impactos da cadeia de produção dentro das organizações.
Nesse cenário, a busca por pessoas capazes de alinhar o discurso sustentável à pratica dentro das empresas, também aumentou – passando de 531 postos de trabalho em maio de 2021 para 1.049 em maio de 2022, um salto de 98%, segundo relatório da consultoria britânica GlobalData.
Vale destacar que, por mais que o número de vagas esteja aumentando, a quantidade de profissionais preparados para preenchê-las não segue o mesmo ritmo. E é isso que faz com que os salários ofertados sejam tão atrativos.
Alguns estudos mostram que, embora valorizada, a experiência anterior com ESG ainda não é um pré-requisito para trabalhar na área – o que representa uma boa oportunidade para aqueles que buscam uma transição de carreira em busca de cargos, salários e propósito maiores.
Por outro lado, possuir algum nível de qualificação na área tem se mostrado essencial. De acordo com um relatório da Delloite, três em cada quatro profissionais de sustentabilidade hoje são pós-graduados e mais de 40% possuem algum curso de especialização na área.
De olho na crescente relevância do ESG para o mercado de trabalho – e reforçando seu compromisso com a democratização da informação de maneira acessível, a EXAME promove, entre os dias 9 e 17 de janeiro, a série gratuita Carreira em ESG, uma boa oportunidade para quem quer descobrir como dar os primeiros passos no setor.
Os encontros serão realizados de maneira virtual e conduzidos pela própria diretora de ESG da EXAME, Renata Faber. Durante as aulas, a executiva irá compartilhar sua experiência e revelar o caminho para começar a construir uma carreira na área que tem levado profissionais a cargos de gestão em empresas e instituições milionárias.
Para ter acesso ao conteúdo gratuitamente, os interessados devem se inscrever no site oficial do projeto clicando aqui ou no botão abaixo.
QUERO ASSISTIR A SÉRIE CARREIRA EM ESG!