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Dinheiro no futuro

Além da previdência, outros investimentos podem ser usados na aposentadoria

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 16h48.

São Paulo - Viagens, casa na praia e saúde em dia. Para ter uma vida tranquila no futuro, o que vale mesmo é o planejamento financeiro feito agora. “Qualquer tipo de poupança é bem-vinda para a aposentadoria”, diz Marcello Rudge Ribeiro, consultor de previdência da MDS Consultoria e Corretora de Seguros, com sede em São Paulo.

Quem não quer adquirir um fundo de previdência complementar pode optar por outras aplicações, como ações e títulos do governo federal. Neste caso, você será o administrador e responsável por fazer seu dinheiro render até o dia que deixar de trabalhar. É preciso ter autocontrole para não usar a grana antes do prazo determinado. Conheça as aplicações que podem turbinar sua reserva financeira no longo prazo.

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Ações

Quem quer se tornar sócio de empresas negociadas na bolsa de valores pode investir em fundos de ações ou comprar os papéis por meio de uma corretora de valores. O fundo é indicado para quem tem pouco conhecimento do mercado acionário. Mas é preciso ficar de olho no jeito como o seu dinheiro é administrado.

A má gestão pode fazer você perder toda sua grana. Nos fundos também é preciso arcar com a taxa de gestão, a alíquota de Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Nas corretoras são cobradas as taxas de corretagem e custódia.

Quem se sente incomodado com a possibilidade de perder dinheiro deve fugir da bolsa de valores. O investimento em ações é para ser desfrutado no longo prazo, assim você terá tempo de se recuperar dos momentos ruins e se beneficiar das boas fases do mercado acionário.

Multimercado

Nos fundos multimercado, a aplicação reúne ativos de renda fixa e ações. É muito importante ler o prospecto do fundo para saber se ele é alavancado (que usa mais recursos do que tem em caixa para alcançar melhores resultados). A vantagem é a flexibilidade que o gestor tem para mudar a composição do investimento caso seja necessário.

Para quem não está familiarizado com o mercado de ações, outra opção são os fundos Exchange Traded Funds (ETFs). Eles são negociados como uma ação e acompanham índices como o Ibovespa, que reúne os papéis mais transacionados da bolsa. Os ETFs têm liquidez diária e são diversificados. O risco passa a ser do mercado todo, e não de uma única empresa.

Tesouro Direto e renda fixa

Para investir em títulos emitidos pelo governo federal, procure fundos de renda fixa ou DI. É preciso pagar uma taxa de administração, que pode chegar a 6% ao ano. É possível negociar a compra ou a venda dos títulos por meio do homebroker de uma corretora. Para isso, é preciso pagar uma taxa de negociação, que é fixa em 0,10%, e uma taxa de custódia.

No site www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/ , tem o ranking das taxas de custódia, que chegam até 1% ao ano. Os títulos indexados à inflação e acrescidos de juros, como as Notas do Tesouro Nacional da série B (NTNs-B) são interessantes para quem pensa na aposentadoria, porque os prazos se estendem até 2045.

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