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Cresce número de alunos empreendedores nos MBAs

A Pós tem sido mais procurada por empresários interessados em adquirir conhecimento para fazer a nova empresa prosperar

Empreendedora falando ao telefone: profissionais com perfil para empreender recorrem ao MBA a fim de adquirir conhecimento em gestão (Dreamstime.com)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 17h51.

São Paulo - Ao menos na teoria, o profissional que investe em educação executiva está interessado em fazer carreira dentro de uma companhia, tendo como objetivo ocupar um cargo de liderança. No entanto, professores e educadores entrevistados para este especial apontam que há um crescimento sensível no número de alunos que usam o MBA como ponte para abrir a própria empresa.

Por cansaço da vida corporativa ou pressa de construir uma outra opção de carreira, são inúmeros os casos de quem resolveu empreender durante ou depois de concluir a pós-graduação. A avaliação dos especialistas é de que isso tem ocorrido por causa do bom momento da economia brasileira, que permite às pessoas acumular capital para investir em um negócio próprio.

Profissionais com perfil para empreender recorrem ao MBA a fim de adquirir conhecimento em gestão. "Esse fenômeno ocorre também na Europa, onde as escolas de negócios estão sendo importantes no desenvolvimento de novas empresas", diz Kleber Figueiredo, diretor da Coppead, instituto de pós-graduação e pesquisa em administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A formação ajuda o empreendedor a fazer o negócio prosperar e a superar os primeiros anos, normalmente os mais complicados.

Outro movimento comum é o de executivos que têm um pequeno negócio como plano B e, após o MBA, partem para o empreendedorismo. "É frequente ver alunos seguindo temporariamente na carreira corporativa pela segurança para depois abrir empresa com a esposa ou com um parente", diz Alexandre Weiler, responsável pelos cursos de pós-graduação da paranaense Esic. "O curso serve como o incentivo que faltava para a pessoa criar um negócio."

Há cursos de pós-graduação específicos para empreendedorismo. O que especialistas ressaltam é que essas alternativas nem sempre têm as vantagens do networking que o MBA proporciona, já que os colegas podem se tornar fornecedores ou clientes no futuro.

Dirigente na escola

O engenheiro Fernando De La Riva, de 35 anos, dono da Concrete Solutions, empresa de software do Rio de Janeiro, é um empreendedor com dois MBAs na carreira. Fez o primeiro — o mBa Executivo da Coppead — quando vendeu seu primeiro negócio para a Telefônica e tornou-se executivo da empresa. Quando deixou a operadora para empreender de novo, optou pela realização de MBA em tempo integral na Columbia Business school, em nova York, Estados Unidos."A formação traz muitos conhecimentos que são fundamentais para a minha atuação hoje na própria empresa", diz Fernando.

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São Paulo - Ao menos na teoria, o profissional que investe em educação executiva está interessado em fazer carreira dentro de uma companhia, tendo como objetivo ocupar um cargo de liderança. No entanto, professores e educadores entrevistados para este especial apontam que há um crescimento sensível no número de alunos que usam o MBA como ponte para abrir a própria empresa.

Por cansaço da vida corporativa ou pressa de construir uma outra opção de carreira, são inúmeros os casos de quem resolveu empreender durante ou depois de concluir a pós-graduação. A avaliação dos especialistas é de que isso tem ocorrido por causa do bom momento da economia brasileira, que permite às pessoas acumular capital para investir em um negócio próprio.

Profissionais com perfil para empreender recorrem ao MBA a fim de adquirir conhecimento em gestão. "Esse fenômeno ocorre também na Europa, onde as escolas de negócios estão sendo importantes no desenvolvimento de novas empresas", diz Kleber Figueiredo, diretor da Coppead, instituto de pós-graduação e pesquisa em administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A formação ajuda o empreendedor a fazer o negócio prosperar e a superar os primeiros anos, normalmente os mais complicados.

Outro movimento comum é o de executivos que têm um pequeno negócio como plano B e, após o MBA, partem para o empreendedorismo. "É frequente ver alunos seguindo temporariamente na carreira corporativa pela segurança para depois abrir empresa com a esposa ou com um parente", diz Alexandre Weiler, responsável pelos cursos de pós-graduação da paranaense Esic. "O curso serve como o incentivo que faltava para a pessoa criar um negócio."

Há cursos de pós-graduação específicos para empreendedorismo. O que especialistas ressaltam é que essas alternativas nem sempre têm as vantagens do networking que o MBA proporciona, já que os colegas podem se tornar fornecedores ou clientes no futuro.

Dirigente na escola

O engenheiro Fernando De La Riva, de 35 anos, dono da Concrete Solutions, empresa de software do Rio de Janeiro, é um empreendedor com dois MBAs na carreira. Fez o primeiro — o mBa Executivo da Coppead — quando vendeu seu primeiro negócio para a Telefônica e tornou-se executivo da empresa. Quando deixou a operadora para empreender de novo, optou pela realização de MBA em tempo integral na Columbia Business school, em nova York, Estados Unidos."A formação traz muitos conhecimentos que são fundamentais para a minha atuação hoje na própria empresa", diz Fernando.

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