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Copa do Mundo Feminina: 5 perfis de técnicas que podem inspirar líderes empresariais

Veja as principais características das treinadoras do Brasil, Canadá, Alemanha, Inglaterra e Itália

Letícia Valente, do PageGroup: Essas gestoras servem de inspiração e referência para que cada vez mais possamos ver cargos de liderança sendo ocupados por mulheres (Getty Images/Divulgação)

Publicado em 16 de julho de 2023 às 08h00.

Pode ser que você tenha uma líder ou gestora parecida com a Pia Sundhage : experiente, estrategista e que se adapta a diferentes cenários. Ou de características semelhantes a Bev Priestman, da seleção canadense: jovem, ousada e com espírito motivador. Já parou para pensar quais desses modelos de gestão já foram incorporados pela sua empresa?

Com a Copa do Mundo Feminina 2023 , prevista para acontecer no dia 20 deste mês na Austrália e na Nova Zelândia, o PageGroup, consultoria de recrutamento executivo especializado, listou o perfil de liderança de cinco técnicas de seleções que participarão da Copa. O objetivo é avaliar como esses diferentes estilos de gestão podem se encaixar nas empresas e quais podem estar em falta.

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“Por mais que cada uma tenha seu modelo de gestão, as líderes do futebol e das organizações têm papéis parecidos em suas rotinas, como motivar os colaboradores, encontrar soluções rápidas para gerar resultados e driblar o preconceito e a desconfiança. Essas gestoras servem de inspiração e referência para que cada vez mais possamos ver cargos de liderança sendo ocupados por mulheres”, diz Letícia Valente, diretora do PageGroup.

Veja abaixo os perfis das treinadoras que a sua empresa já tem ou ainda precisa, de acordo com o levantamento da PageGroup:

Pia Sundhage – Brasil

A treinadora principal Pia Sundhage, do Brasil, no amistoso internacional feminino entre Alemanha e Brasil no Max-Morlock-Stadion, em Nuremberg, Alemanha (Getty Images/Divulgação)

A técnica da seleção brasileira é considerada uma referência no mundo do futebol feminino como jogadora e treinadora. Além de participar de 3 copas do mundo e conquistar uma medalha de prata nas Olímpiadas de 1996, Pia garantiu no comando técnico duas medalhas de ouro olímpicas para os Estados Unidos (2008 e 2012). A comandante também é conhecida por se adaptar a diversos cenários e ter diferentes estratégias no mesmo jogo, segundo a PageGroup.

Bev Priestman – Canadá

A técnica Bev Priestman, do Canadá, durante o amistoso internacional feminino entre França e Canadá no MMArena, em Le Mans, França (Catherine Steenkeste/Getty Images/Divulgação)

Mesmo sendo jovem, Bev possui experiência como assistente técnica da Nova Zelândia, com participação na Copa do Mundo Feminina de 2015. Assumiu a equipe canadense em 2020 e desde então aplica seu conhecimento tático moderno e ofensivo.

Martina Voss – Alemanha

A treinadora Martina Voss-Tecklenburg, da Alemanha, no amistoso internacional feminino entre Alemanha e Zâmbia no Sportpark Ronhof Thomas Sommer, em Fuerth, Alemanha (Sebastian Widmann/Getty Images))

"Gestão de talentos. A frase é quase perfeita para definir a técnica da Alemanha Martina Voss", diz a diretora da PageGroup. Como atleta, foi campeã dos Jogos Olímpicos de 1984 e da Copa do Mundo Feminina em 2003.

Sarina Wiegman - Inglaterra

Sarina Wiegman, técnica da Inglaterra, durante um treinamento no Sunshine Coast Stadium, em Sunshine Coast, Austrália (Naomi Baker - The FA/The FA via Getty Images/Divulgação)

Com início de trabalho nas categorias de base da Holanda, a técnica já recebeu o prêmio de Treinadora do Ano da FIFA em 2017, como reconhecimento do trabalho feito na seleção holandesa principal na Eurocopa do mesmo ano.

Milena Bertolini - Itália

Milena Bertolini, técnica da Itália durante a Sessão de Treinamento Feminino da Itália no Centro Tecnico Federale di Coverciano, em Florença, Itália (Emmanuele Ciancaglini/Getty Images/Divulgação)

"Uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do futebol feminino na Itália", afirma Valente. Milena assumiu a seleção italiana em 2017 e logo alcançou resultados surpreendentes, como a classificação para a Copa do Mundo Feminina de 2019, algo que não ocorria no país há 20 anos.

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